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Saúde: Gripe chegou a Portugal há três semanas e atingiu também a Irlanda e parte de Inglaterra

27 de Dezembro de 2008, 17:28

Lisboa, 27 Dez (Lusa) - A gripe, em geral uma doença benigna, chegou a Portugal há cerca de três semanas, tendo já atingido também a Irlanda e parte de Inglaterra, segundo um responsável da Direcção-Geral de Saúde (DGS).
Em declarações à Agência Lusa, Mário Carreira, do dispositivo da DGS para a monitorização dos serviços de urgência, afirmou que, a nível da Europa, e entre estes três países, Portugal é o que apresenta a taxa mais elevada de actividade gripal.
Mas o especialista frisou que se trata de uma doença em geral benigna, sem tratamento específico.
"As pessoas saudáveis podem consultar o médico de família, falar com farmacêutico, ou ligar para a linha 808 24 24 24" para pedir informação sobre o que fazer.
Mal estar geral profundo, febre intensa ou súbita, calafrios, tosse, cansaço, falta de apetite são sintomas que poderão indicar a existência de gripe.
O responsável aconselha a população a "esperar calmamente que a gripe siga o seu curso", dado que se trata de uma doença que não tem tratamento.
"O que é preciso é tratar os sintomas, ou seja, manterem-se em casa, tentando controlar a febre", frisou.
Mas há que ter em conta o aparecimento de sintomas inesperados.
Se uma gripe se prolonga muito mais do que seria esperado (por sete a nove dias) e se esse prolongamento não for acompanhado por uma diminuição da febre, então será caso para uma consulta médica.
"O que é importante é a pessoa ter atenção a sintomas como falta de ar ou pontadas no torax ao respirar", advertiu.
"Esses sim, devem levar a pessoa ao médico. Obviamente que qualquer outra pessoa que tenha uma doença crónica (diabetes, doença cardíaca, insuficiência renal que pode descompensar com a gripe é considerada como doente prioritário", disse.
Mas o responsável apelou à ajuda da população para que os hospitais e centros de saúde não entrem em ruptura com casos comuns de gripe.
"Ontem (sexta-feira) houve 17.000 episódios de procura nos hospitais e 20.000 nos centros de saúde (só nas urgências)", afirmou, sublinhando ser preciso deixar os serviços de urgência libertos para os doentes prioritários que, "esses sim, podem correr risco de vida com a gripe".
A Direcção-Geral de Saúde está confiante de que todos os hospitais portugueses estão preparados para dar resposta a todas as situações urgentes.
"Mas é muito difícil para os hospitais ter capacidade de resposta para situações que ultrapassam a capacidade física, de salas e macas, para observar os doentes", sublinhou, aludindo ao grande número de pessoas que nos últimos dias têm afluído aos estabelecimentos hospitalares.
MV.
Lusa/Fim
 
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