Sabugueiro

Luz Divina

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Nome popular
SABUGUEIRO


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Nome científico Sambucus nigra L.

Família Caprifoliáceas

Sinonímia popular Ébulo

Parte usada Folha, raíz, casca, baga

Propriedades terapêuticas Depurativo

Princípios ativos Glicósido samburigina-amigdalina, benzaldeído, ácido cianídrico, óleo essencial, éter

Indicações terapêuticas Provoca suor nas gripes, sarampo e varíola, elimina ácido,

Informações complementares

Origem

É originário da Europa, Ásia e norte da África. É cultivada no estado do Rio Grande do Sul. Existe no Rio Grande do Sul uma espécie nativa de sabugueiro, muito semelhante ao sabugueiro europeu, Sambucus australis, também considerada medicinal, tendo as mesmas indicações.


Mudas ou sementes são encontradas em viveiros ou hortos de plantas.


Indicação

Provoca suor nas gripes, sarampo e varíola. Elimina ácido úrico, cálculos renais, toxinas em geral, depurador do sangue.


Tem efeitos diaforéticos, pois atua nos casos de febres de origem desconhecida fazendo com que seja abortada. Por exemplo: catapora e sarampo, doenças que custam a vir a infecção; a planta atua como que expulsasse a infecção do sangue para fora.


Descrição

Pertence à família das Caprifoliáceas. Arbusto ou árvore pequena, de 3 a 6 metros de altura. Os frutos são bagas de cor negra, violeta, redondas, com duas sementes ovais. Se forem guardadas as flores estas devem ficar isoladas do ar devido o apodrecimento acelerado, pois absorvem umidade com facilidade.


Composição

Nas folhas (glicósido samburigina-amigdalina, benzaldeído e ácido cianídrico); as flores têm, além disso, pequenas quantidades de amigdalina, saponinas, um óleo essencial e éter. Na casca encontra-se uma resina de efeito drástico e nas bagas pretas tirosinas com abundância de vitamina A, D e C. São ricas em vitaminas B do que qualquer outra variedade.

Além disso as bagas também contém ácidos málico tartárico, valeriânico, tânico, óleo essencial, simburigrina-amigdalina, solina, resinas, hidratos de carbono, glicose e um pouco de albumina.


Indicações

Fomentar a formação de urina, suor e leite (pelo óleo essencial). Para resfriamentos, rouquidão, tosse, espirros, catarros do peito e bronquial, dores dos molares, nevralgias, dores de ouvidos e de cabeça e inflamação da laringe e da garganta. Pelo elevado teor de vitamina B seu suco (das bagas) age com êxito contra as inflamações do sistema nervoso.


As bagas secas são excelentes contra a diarréia (mastigar dez bagas - frutos, 3 vezes por dia). Para efeito sudorífero usam-se as flores. Misturar uma metade de flor de tília e duas colherinhas de suco de limão, tudo sob infusão, desta forma o poder sudorífero (suar mais) aumenta. Para casos de gripe, pneumonias incipientes, bronquite, reumatismo articular febril, etc., tomar a infusão várias vezes por dia.


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Uso e dosagem indicada

Cozinhar folhas, raízes e cascas frescas e verdes que se encontram debaixo da casca exterior, para atuar energicamente na expulsão de água e melhorar extraordinariamente a secreção de sucos gástricos. Devido às características depurativa do sangue, hematopoética, diurética e sudorífera, usam-se as bagas, tomando xarope para limpeza do sangue, o que também limpará todos os órgãos restantes.


Dose: uma xícara (com uma colher de sopa cheia de infusão) diariamente, no caso de catarro gástrico crônico, doenças de urina e hidropsia.


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Contra-indicação

O abuso da casca, raízes e folhas em grandes quantidades provocam vômitos.



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