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Artes: Santo António visto por 70 escultores e artesãos numa galeria de Lisboa
Lisboa, 10 Jun (Lusa) - A figura de Santo António inspirou 70 artistas que criaram mais de 600 obras para uma exposição patente durante o mês de Junho, em Lisboa, na galeria "A Arte da Terra", dedicada à cultura tradicional portuguesa.
Uma peça com Santo António de olhos esbugalhados, sentado e com um livro ao colo apresenta-o como um mensageiro e é "o símbolo" da exposição "A transformação da palavra em arte", que decorre de 01 de Junho a 06 de Julho, no âmbito da programação das Festas de Lisboa.
Este é o quarto ano que a galeria faz uma exposição deste género, mas todos os anos é diferente, porque as peças que representam o santo são sempre diferentes, disse à Lusa Filomena Frade, que dirige este espaço situado junto à Sé de Lisboa.
As exposições anteriores tinham uma dimensão menor, explicou, por sua vez António Ramos, proprietário da galeria, adiantando que esta "não é uma exposição de santinhos".
Trata-se de apresentar diferentes visões artísticas do culto de Santo António.
Há peças em pedra, madeira, barro, folhelho de milho, pasta de papel, arame, azulejo e missanga e, a par destas figuras concebidas por escultores e artesãos de todo o país e destinadas a venda, há seis outras obras de arte sacra do século XVIII que pertencem ao espólio da Casa Museu José Régio, de Portalegre, e foram emprestadas para esta exposição.
"Há uma adoração muito grande à imagem de Santo António, há muitos coleccionadores e há muita procura", sublinhou a gerente da galeria.
Entre os 70 artistas que contribuiram para a abordagem ao culto de um santo que é festejado a 13 de Junho em Lisboa, há peças de Júlia Ramalho, pertencente a uma família com tradição no artesanato. O seu filho António Ramalho também assina obras nesta mostra, onde está ainda representado o escultor Jorge Mealha.
"São todas peças diferentes porque são feitas uma a uma, não há moldes", indicou Filomema Frade, apontando a originalidade de algumas obras que mostram Santo António a andar de trotinette ou num veículo com `side-car`.
O objecto mais caro custa cerca de 2.500 euros e é um peça esculpida em madeira, da autoria de Augusto Ferreira, um jovem escultor de arte sacra.
Mas há também figurinhas a partir de 10 euros. Todas inspiradas num franciscano pregador que se tornou um santo popular tido como casamenteiro e protector dos pobres.
EO.
Lusa/Fim
Lisboa, 10 Jun (Lusa) - A figura de Santo António inspirou 70 artistas que criaram mais de 600 obras para uma exposição patente durante o mês de Junho, em Lisboa, na galeria "A Arte da Terra", dedicada à cultura tradicional portuguesa.
Uma peça com Santo António de olhos esbugalhados, sentado e com um livro ao colo apresenta-o como um mensageiro e é "o símbolo" da exposição "A transformação da palavra em arte", que decorre de 01 de Junho a 06 de Julho, no âmbito da programação das Festas de Lisboa.
Este é o quarto ano que a galeria faz uma exposição deste género, mas todos os anos é diferente, porque as peças que representam o santo são sempre diferentes, disse à Lusa Filomena Frade, que dirige este espaço situado junto à Sé de Lisboa.
As exposições anteriores tinham uma dimensão menor, explicou, por sua vez António Ramos, proprietário da galeria, adiantando que esta "não é uma exposição de santinhos".
Trata-se de apresentar diferentes visões artísticas do culto de Santo António.
Há peças em pedra, madeira, barro, folhelho de milho, pasta de papel, arame, azulejo e missanga e, a par destas figuras concebidas por escultores e artesãos de todo o país e destinadas a venda, há seis outras obras de arte sacra do século XVIII que pertencem ao espólio da Casa Museu José Régio, de Portalegre, e foram emprestadas para esta exposição.
"Há uma adoração muito grande à imagem de Santo António, há muitos coleccionadores e há muita procura", sublinhou a gerente da galeria.
Entre os 70 artistas que contribuiram para a abordagem ao culto de um santo que é festejado a 13 de Junho em Lisboa, há peças de Júlia Ramalho, pertencente a uma família com tradição no artesanato. O seu filho António Ramalho também assina obras nesta mostra, onde está ainda representado o escultor Jorge Mealha.
"São todas peças diferentes porque são feitas uma a uma, não há moldes", indicou Filomema Frade, apontando a originalidade de algumas obras que mostram Santo António a andar de trotinette ou num veículo com `side-car`.
O objecto mais caro custa cerca de 2.500 euros e é um peça esculpida em madeira, da autoria de Augusto Ferreira, um jovem escultor de arte sacra.
Mas há também figurinhas a partir de 10 euros. Todas inspiradas num franciscano pregador que se tornou um santo popular tido como casamenteiro e protector dos pobres.
EO.
Lusa/Fim