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Porque vivemos em constante agitação, queremos fazer mil coisas ao mesmo tempo, estamos (quase) sempre online e a ansiedade é tão comum que quase a assumimos como algo que faz normalmente parte do quotidiano... o sono é um aspeto que sofre muito nos dias de hoje.
Esta constatação, a par dos vários estudos que já comprovaram os vários benefícios que a música tem para o bem estar humano, levou um grupo de investigadores a analisar ambos os conceitos em conjunto.
Se a música traz melhorias a nível de performance durante o treino, redução de stress e aumento de criatividade, porque não a nível do sono?
A análise a uma amostra de mais de 600 indivíduos americanos comprovou que, de facto, assim o é: muitos admitem que usam a música como método para adormecer mais eficazmente – disseram-no em inquérito e o caso foi comprovado.
Quanto às músicas, para a amostra em estudo a preferência recaiu principalmente sobre o compositor Johann Sebastian Bach, mas à música clássica seguiram-se artistas bem diferentes como Ed Sheeran, que ficou entre dois compositores clássicos – Bach e Mozart. Por ordem de preferência seguiu-se Brian Eno, Coldplay e por último o pianista Frédéric Chopin.
Estes foram os favoritos para a hora de dormir, mas a par da preferência musical que foi semelhante a muitos, houve mais um aspeto que se viu repetido em todos os casos: mesmo que a playlist escolhida fuga do clássico mais óbvio, de modo a seguir o estilo e gosto de quem a ouve, há sempre alguns momentos mais clássicos, seja com instrumentos como violino ou algo mais assumido. Propositado ou não, este é um aspeto que se notou através do estudo e que se confirmou em playlist de sites como o Spotify, por exemplo, criadas especificamente com o propósito de se dormir melhor.
Em jeito de conclusão, um dos autores do estudo remata: “um pode procurar uma música que seja criada para relaxar através da repetição de ritmos, frases ou tons baixos. Por outro lado, outros podem preferir música que associem a uma memória positiva, já que tal garante benefícios psicológicos por nos recordar de momentos prazerosos”, em suma, é uma questão de gosto bem pessoal.
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