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Sindicato pede investigação a despedimentos na Schnellecke

billshcot

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Nov 10, 2010
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O grupo Schnellecke Portugal, fornecedor da Autoeuropa, despediu dez trabalhadores, informou o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE Sul), que pediu a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Em comunicado divulgado no portal da Fiequimetal, federação sindical a que pertence o SITE Sul, é referido que "os responsáveis da Schnellecke iniciaram no dia 01 de fevereiro um processo de despedimento coletivo".

O sindicato adianta que, "ao mesmo tempo que entregavam a comunicação à Comissão de Trabalhadores, selecionaram e colocaram na rua os dez trabalhadores que pretendiam despedir".

Para o SITE Sul, "ao selecionar e colocar os trabalhadores na rua, antes do início da negociação a que legalmente está obrigada, a empresa viciou o processo negocial".

Esta decisão da Schnellecke, defende o sindicato, revela "uma enorme falta de sentimentos dos seus atores, viola o direito ao trabalho (...) e desrespeita o artigo 129.º do Código do Trabalho, que proíbe a entidade patronal de obstar injustificadamente à prestação efetiva de trabalho".

Por isso, foi solicitada a intervenção da ACT, que "prontamente se comprometeu a deslocar-se à empresa na quarta-feira", refere ainda a nota.

A agência Lusa tentou, sem sucesso, obter outros esclarecimentos sobre o caso junto da estrutura sindical.

Em julho de 2012, o diretor-geral da Schnellecke, Fernando Oliva, confirmara a intenção de recorrer ao 'lay-off' a partir do mês seguinte, para garantir os 650 postos de trabalho da empresa face às paragens de produção do maior cliente, a fábrica de automóveis da Autoeuropa.

A Schnellecke Portugal, no entanto, acabou por não recorrer a esse instrumento, uma vez que os trabalhadores das três empresas que compõem o grupo prescindiram dos prémios e dos aumentos salariais em 2012.

O 'lay-off' é um instrumento que permite a redução de horário e a suspensão temporária dos contratos de trabalho, até um período máximo de seis meses, por iniciativa da empresa.

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