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Roter.Teufel

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Soldados ucranianos enfrentam doença da I Guerra Mundial

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Disparam casos de gangrena gasosa entre militares devido à longa espera por assistência e falta de medicamentos.

A situação difícil na frente de batalha faz com que os soldados feridos tenham que esperar muito tempo por assistência. As feridas causadas por estilhaços, explosões, balas, são muitas vezes profundas e sujas — condições que favorecem o crescimento de bactérias. Sem tratamento e em lugares sem qualquer higiene ficam expostos ao risco de contrair gangrena gasosa, uma infeção considerada letal e que tinha sido praticamente erradicada na Europa devido aos avanços da medicina.

“Chegam ao hospital soldados que estão feridos há semanas e que estavam em salas de estabilização médica subterrâneas, onde eram mantidos vivos de forma improvisada”, contou ao jornal britânico The Telegraph um paramédico voluntário que trabalha na região de Zaporizhia.

A gangrena gasosa é uma doença perigosa que começa no tecido morto e leva à formação de bolhas de gás na pele. Quanto mais tempo uma ferida aberta fica sem tratamento, maior é o risco. É extremamente dolorosa. Os músculos afetados ficam vermelho-acinzentados e incham. Os soldados infetados desenvolvem septicemia, o batimento cardíaco acelera, ficam com problemas respiratórios e, por fim, falência múltipla de órgãos.

É uma doença associada às trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Estima-se que mais de 100 mil soldados alemães tenham morrido devido a esta infeção. O tratamento exige cirurgia rápida para remover tecidos mortos e antibióticos potentes. Se não for tratada a tempo, a taxa de mortalidade é de praticamente 100%.

Correio da Manhã
 
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