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Suécia
ediatra suspeita de praticar eutanásia
Uma médica de um hospital de crianças na Suécia foi hoje colocada sob detenção provisória por suspeita de praticar eutanásia numa recém-nascida, informou o seu advogado.
O caso remonta a 20 de Setembro de 2008 e envolve a morte de uma bebé prematura, nascida com graves lesões cerebrais devido a privação de oxigénio durante o parto.
Segundo o relatório médico-legal, a bebé recebeu uma dose excessiva de um preparado à base de morfina - utilizada para combater a dor - e de thiopental, substância administrada para induzir uma anestesia.
Segundo a imprensa sueca, a médica, cujo nome não foi divulgado, terá desligado o sistema de respiração artificial com o acordo da família.
A médica, detida segunda-feira por ordem do tribunal de Solna (arredores de Estocolmo), foi presente a tribunal e, segundo o seu advogado, Bjorn Hurtig, "depois de três horas de audiência, foi colocada sob detenção provisória por uma semana".
O advogado explicou que a procuradora do Ministério Público pediu que a médica fosse acusada de homicídio ou de homicídio por negligência, mas o juiz decidiu mantê-la detida provisoriamente por mais uma semana por suspeita de homicídio por negligência.
Durante este tempo, a procuradora vai interrogar uma enfermeira que trabalhava com a médica no dia em que ocorreram os factos.
"Não quero especular sobre o móbil, mas é muito provável que se trate de um caso de eutanásia", declarou antes da audiência à rádio sueca a procuradora encarregue do caso, Elisabeth Brandt.
A eutanásia é proibida na Suécia, mas a lei permite a assistência médica ao suicídio.
"A minha cliente nega os factos que lhe são atribuídos (…) Ela está muito abalada com estas acusações", disse o advogado, sublinhando que a médica, de cerca de 50 anos, é uma profissional "altamente qualificada".
"Ela exerce medicina há 25 anos, trabalha há vários anos no hospital Astrid Lindgren e já trabalhou no estrangeiro, na Somália, para as Nações Unidas", disse.
Os processos judiciais contra médicos são raros na Suécia e os litígios são normalmente resolvidos pela via administrativa.
Segundo Bjork Hurtig, é provável que este seja o primeiro caso no país em que um médico é acusado de homicídio no exercício das suas funções. "Estamos a tentar verificar isso", disse.
Diário Digital / Lusa
Uma médica de um hospital de crianças na Suécia foi hoje colocada sob detenção provisória por suspeita de praticar eutanásia numa recém-nascida, informou o seu advogado.
O caso remonta a 20 de Setembro de 2008 e envolve a morte de uma bebé prematura, nascida com graves lesões cerebrais devido a privação de oxigénio durante o parto.
Segundo o relatório médico-legal, a bebé recebeu uma dose excessiva de um preparado à base de morfina - utilizada para combater a dor - e de thiopental, substância administrada para induzir uma anestesia.
Segundo a imprensa sueca, a médica, cujo nome não foi divulgado, terá desligado o sistema de respiração artificial com o acordo da família.
A médica, detida segunda-feira por ordem do tribunal de Solna (arredores de Estocolmo), foi presente a tribunal e, segundo o seu advogado, Bjorn Hurtig, "depois de três horas de audiência, foi colocada sob detenção provisória por uma semana".
O advogado explicou que a procuradora do Ministério Público pediu que a médica fosse acusada de homicídio ou de homicídio por negligência, mas o juiz decidiu mantê-la detida provisoriamente por mais uma semana por suspeita de homicídio por negligência.
Durante este tempo, a procuradora vai interrogar uma enfermeira que trabalhava com a médica no dia em que ocorreram os factos.
"Não quero especular sobre o móbil, mas é muito provável que se trate de um caso de eutanásia", declarou antes da audiência à rádio sueca a procuradora encarregue do caso, Elisabeth Brandt.
A eutanásia é proibida na Suécia, mas a lei permite a assistência médica ao suicídio.
"A minha cliente nega os factos que lhe são atribuídos (…) Ela está muito abalada com estas acusações", disse o advogado, sublinhando que a médica, de cerca de 50 anos, é uma profissional "altamente qualificada".
"Ela exerce medicina há 25 anos, trabalha há vários anos no hospital Astrid Lindgren e já trabalhou no estrangeiro, na Somália, para as Nações Unidas", disse.
Os processos judiciais contra médicos são raros na Suécia e os litígios são normalmente resolvidos pela via administrativa.
Segundo Bjork Hurtig, é provável que este seja o primeiro caso no país em que um médico é acusado de homicídio no exercício das suas funções. "Estamos a tentar verificar isso", disse.
Diário Digital / Lusa