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Depois dos testes em laboratório, cientistas querem testar efeito em humanos
Sumo da romã poderá ter efeito em vários tipos de cancroInvestigadores da Universidade Riverside, na Califórnia, identificaram substâncias químicas no sumo da romã que parecem inibir o movimento de células cancerígenas e impedir o aparecimento de metástases no cancro da próstata.
De acordo com o estudo apresentado no encontro anual da Sociedade Americana de Biologia Celular, que se realizou em Filadélfia, este efeito foi verificado em laboratório, pelo que os investigadores planeiam fazer testes em homens com a doença para determinar as doses eficazes e identificar os efeitos secundários das substâncias analisadas.
Quando o cancro da próstata reaparece em pacientes que já foram operados ou sujeitos a radioterapia, a supressão da testosterona é o tratamento que se segue, visto que as células cancerígenas precisam desta hormona para se expandir. No entanto, nem sempre este passo é eficaz, pelo que o cancro pode tornar-se muito agressivo e alastrar-se para outros órgãos. Foi nesta fase que o sumo foi testado.
Para verificar a eficácia do sumo de romã, os investigadores aplicaram-no a células de cancro da próstata criadas em laboratório e que já eram resistentes à testosterona. Observaram então que as células tratadas com o sumo que não morreram revelaram uma maior adesão. Desta forma, não se separaram e não se movimentaram tanto.
Depois disto, foram identificados os grupos activos dos ingredientes no sumo de romã que tiveram impacto molecular na adesão e na migração das células do cancro da próstata, já em estado de metástase.
Os investigadores pretendem agora modificar os componentes inibidores do cancro no sumo de romã para melhorar as suas funções e fazer com que sejam mais eficazes na prevenção das metástases.
Para além dos efeitos deste sumo no cancro da próstata, os investigadores acreditam que esta descoberta pode ter impacto no tratamento de outras doenças oncológicas, visto que os genes e proteínas envolvidos no movimento das células cancerígenas são essencialmente os mesmos nos vários tipos de cancro.
ciênciahoje
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