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O colégio Décroly, que acolhe em Lisboa crianças com paralisia cerebral, está a ser investigado pela PSP pela suspeita de prática de maus tratos
Cheiro nauseabundo, devido às fraldas serem mudadas nas salas de aula e por não haver sistema de ventilação, fraldas descartáveis utilizadas como babetes, métodos impróprios para a imobilização de alunos durante as suas crises, são alguns dos dados referidos pela investigação da PSP ao colégio Décroly, de Lisboa, referida na edição de hoje do "Diário de Notícias".
A instituição privada de ensino especial, que recebe subsídios do Estado, tem 160 alunos (com idades compreendidas entre os 6 e os 24 anos), 70 dos quais em regime de internato. Segundo o DN os proprietários acabaram de ser constituídos arguidos por suspeitas do crime de maus tratos. Umas das acusações mais graves é relativa ao internamento sucessivo de um dos alunos, que poderá estar relacionada com os métodos de imobilização utilizados pelos funcionários.
O advogado de defesa dos três proprietários do colégio Décroly, Vasconcelos Salgado, diz que ainda não teve acesso ao processo e não compreender o caso, por não ter havido qualquer queixa e por considerar que as crianças são bem tratadas.
O advogado refere que, há cerca de dois meses, o colégio foi alvo de uma mega operação de fiscalização que contou com elementos da ASAE, PJ, PSP e Segurança Social, um procurador e um delegado de Saúde.
Segundo o DN, a acção surgiu na sequência de várias denúncias sobre o modo de funcionamento da instituição. A operação descobriu que o colégio tem medicamentos em armários com portas abertas, ao alcance de todos, enquanto que as casas de banho não têm sabonete, nem papel higiénico de forma a evita que os alunos os atirem aos colegas e funcionários. Quanto à não existência de sistema de ventilação, alegadamente, deve-se a este poder ser prejudicial para alunos com problemas respiratórios.
O colégio Décroly recebe 492,02 euros por cada aluno em idade escolar. Por cada utente entre os 19 e os 24 anos a Segurança Social paga 171,78 euros.
in Jornal Expresso
Cheiro nauseabundo, devido às fraldas serem mudadas nas salas de aula e por não haver sistema de ventilação, fraldas descartáveis utilizadas como babetes, métodos impróprios para a imobilização de alunos durante as suas crises, são alguns dos dados referidos pela investigação da PSP ao colégio Décroly, de Lisboa, referida na edição de hoje do "Diário de Notícias".
A instituição privada de ensino especial, que recebe subsídios do Estado, tem 160 alunos (com idades compreendidas entre os 6 e os 24 anos), 70 dos quais em regime de internato. Segundo o DN os proprietários acabaram de ser constituídos arguidos por suspeitas do crime de maus tratos. Umas das acusações mais graves é relativa ao internamento sucessivo de um dos alunos, que poderá estar relacionada com os métodos de imobilização utilizados pelos funcionários.
O advogado de defesa dos três proprietários do colégio Décroly, Vasconcelos Salgado, diz que ainda não teve acesso ao processo e não compreender o caso, por não ter havido qualquer queixa e por considerar que as crianças são bem tratadas.
O advogado refere que, há cerca de dois meses, o colégio foi alvo de uma mega operação de fiscalização que contou com elementos da ASAE, PJ, PSP e Segurança Social, um procurador e um delegado de Saúde.
Segundo o DN, a acção surgiu na sequência de várias denúncias sobre o modo de funcionamento da instituição. A operação descobriu que o colégio tem medicamentos em armários com portas abertas, ao alcance de todos, enquanto que as casas de banho não têm sabonete, nem papel higiénico de forma a evita que os alunos os atirem aos colegas e funcionários. Quanto à não existência de sistema de ventilação, alegadamente, deve-se a este poder ser prejudicial para alunos com problemas respiratórios.
O colégio Décroly recebe 492,02 euros por cada aluno em idade escolar. Por cada utente entre os 19 e os 24 anos a Segurança Social paga 171,78 euros.
in Jornal Expresso