Telemóveis aumentam risco de cancro

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GF Ouro
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Crianças com menos de 12 anos não devem usar estes equipamentos, alertam investigadores suecos.

Usar telemóveis na infância e adolescência aumenta cinco vezes o risco de cancro cerebral. É essa a conclusão de um estudo realizado no Hospital Universitário de Orebro, Suécia. O uso muito precoce do telemóvel está associado ao desenvolvimento de glioma e neuroma do acústico (que pode conduzir à surdez).

O facto de o crânio das crianças ser menos espessos também pode estar na origem deste risco aumentado em relação aos adultos, uma vez que essa característica as torna mais vulneráveis à radiação. Alem disso, o seu cérebro e sistema nervoso ainda estão em desenvolvimento.

Os investigadores recomendam que as crianças com menos de 12 anos não tenham telefone próprio e que só usem o telemóvel em caso de emergência. Quanto aos adolescentes devem usar auricular e dar primazia ao uso de sms em vez de chamadas de voz. Ressalvam contudo que são necessários mais estudos sobre esta matéria.

Na Grã-Bretanha, mais de 40 por cento das crianças tem telemóvel próprio. Os especialistas temem uma «epidemia» destas doenças daqui a alguns anos.

A Agência Europeia do Ambiente (AEA) tem recomendado a adopção do princípio de precaução para evitar os riscos da presença de campos electromagnécticos.

Dos 9 aos 12 anos, 84 por cento das crianças portuguesas tem telemóvel
Em Portugal, um estudo realizado com dados recolhidos nas escolas públicas do Porto revelou que uma em cada três crianças do primeiro ciclo do Ensino Básico tem telemóvel. Este número sobre para o dobro (10 por cento) quando se trata do grupo de crianças de dez anos. Entre os miúdos de seis anos, 13 por cento tem telemóvel, enquanto aos sete, esse valor sobe para os 23 por cento. Aos oito anos, quase quarenta por cento das crianças usa o aparelho.

Um terço das crianças que usam telemóvel não teve qualquer informação por parte dos pais sobre o uso do equipamento. Neste estudo foram inquiridas mais de mil crianças com idades entre os seis e os 12 anos. Em outro estudo realizado por investigadores do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa, concluiu-se que dos 9 aos 12 anos, 84,2% das crianças tem telemóvel. Dos 9 aos 18 anos, seis em cada dez alunos não desligam o telemóvel nas salas de aula. Para 54 por cento dos 1353 inquiridos, não ter o telemóvel ou tê-lo desligado provoca muita ansiedade. Há quem chegue às 80 chamadas diárias e ao envio de 99 SMS.

Os telemóveis são de tal modo centrais na vida das crianças - cada vez mais cedo - que já se fala em dependência. Em Espanha há mesmo adolescentes que já foram internados para receber tratamento psiquiátrico devido a este «vício».
 

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GF Ouro
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Recomendo o uso do auricular, e no carro kit mãos livres, é o que faço
 
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