Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
Uma nova técnica para a realização de espelhos para telescópios - uma camada de prata sobre um líquido iônico - acaba de ser desenvolvida e poderia ser utilizada na Lua para observações astronômicas, segundo um estudo que será publicado pela revista Nature.
A instalação de um telescópio com espelhos líquidos (LMT) no lugar de um espelho clássico no satélite natural da Terra é uma opção que está sendo seriamente estudada, devido a seu custo pouco elevado e sua facilidade de instalação.
O líquido iônico utilizado pelos pesquisadores - sais compostos unicamente de íons - não se evapora no vazio e permanece líquido até em temperaturas de cerca de 175 graus Kelvin (O K = -273,15 graus Celsius). Ele apresenta uma superfície lisa que permite a aplicação de uma camada de prata.
Além disso, mantém-se estável durante vários meses, destacou a equipe responsável pela descoberta, dirigida por Ermanno Borra, da Universidade de Laval, no Canadá.
Segundo os cientistas, um telescópio óptico infravermelho com uma abertura de 20 a 100 m permitiria observar objetos 100 a 1.000 vezes menos luminosos do que os da próxima geração de telescópios espaciais James Webb (JWST), que será lançada em 2013 com um orçamento de 3,5 bilhões de dólares.
O líquido iônico utilizado para esta experiência, um solvente chamado ECOENG 212, se solidifica abaixo de 175 Kelvin. Porém, para a Lua, seria necessário um líquido que se manteria neste estado sob uma temperatura de 130 graus Kelvin. Segundo os autores do estudo, existem mais de um milhão de tipos de líquidos iônicos, e seria possível sintetizar alguns para se conformar com as normas necessárias.
Em um comentário também publicado pela revista britânica Nature, Robin Rodgers, da Universidade de Alabama em Tuscaloosa, afirmou que será preciso aprofundar os conhecimentos sobre os líquidos iônicos "antes de utilizá-los em telescópios espaciais".
.
A instalação de um telescópio com espelhos líquidos (LMT) no lugar de um espelho clássico no satélite natural da Terra é uma opção que está sendo seriamente estudada, devido a seu custo pouco elevado e sua facilidade de instalação.
O líquido iônico utilizado pelos pesquisadores - sais compostos unicamente de íons - não se evapora no vazio e permanece líquido até em temperaturas de cerca de 175 graus Kelvin (O K = -273,15 graus Celsius). Ele apresenta uma superfície lisa que permite a aplicação de uma camada de prata.
Além disso, mantém-se estável durante vários meses, destacou a equipe responsável pela descoberta, dirigida por Ermanno Borra, da Universidade de Laval, no Canadá.
Segundo os cientistas, um telescópio óptico infravermelho com uma abertura de 20 a 100 m permitiria observar objetos 100 a 1.000 vezes menos luminosos do que os da próxima geração de telescópios espaciais James Webb (JWST), que será lançada em 2013 com um orçamento de 3,5 bilhões de dólares.
O líquido iônico utilizado para esta experiência, um solvente chamado ECOENG 212, se solidifica abaixo de 175 Kelvin. Porém, para a Lua, seria necessário um líquido que se manteria neste estado sob uma temperatura de 130 graus Kelvin. Segundo os autores do estudo, existem mais de um milhão de tipos de líquidos iônicos, e seria possível sintetizar alguns para se conformar com as normas necessárias.
Em um comentário também publicado pela revista britânica Nature, Robin Rodgers, da Universidade de Alabama em Tuscaloosa, afirmou que será preciso aprofundar os conhecimentos sobre os líquidos iônicos "antes de utilizá-los em telescópios espaciais".
.