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Terroristas atacam mina de pedras preciosas em Moçambique
Grupos ligados ao Estado Islâmico voltaram a lançar o pânico na província de Cabo Delgado. Garimpeiros e agricultores escapam a tempo.
“Os terroristas invadiram a mina de Matandane [província moçambicana de Cabo Delgado] e os garimpeiros fugiram.” O terror vivido pelos garimpeiros numa mina de extração de pedras preciosas em Meluco foi contado à agência Lusa por uma fonte oficial. O incidente ocorreu um dia após a Força Local, constituída sobretudo por antigos guerrilheiros da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), terem retirado os operacionais que garantiam a segurança da zona. “Nós tínhamos lá pessoal e retirámos na terça-feira. Logo no dia a seguir eles entraram. Acho que [os garimpeiros] se aperceberam” do perigo que corriam, acrescentou a mesma fonte, dando conta que os rebeldes atravessaram o rio Messalo para chegar à mina. “Os camponeses também fugiram porque passaram por suas machambas [campos agrícolas]”, concluiu a mesma fonte.
Ao contrário de outros episódios, desta vez não há registo de mortos nem feridos.
Segundo um estudo recente divulgado pelo Centro de Estudos Estratégicos de África, em 2024 morreram em Cabo Delgado pelo menos 349 pessoas às mãos de grupos extremistas, mais 36% que no ano anterior. Desde outubro de 2017 que a província moçambicana enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao Estado Islâmico. Mais de um milhão já abandonou a região.
Correio da Manhã
Grupos ligados ao Estado Islâmico voltaram a lançar o pânico na província de Cabo Delgado. Garimpeiros e agricultores escapam a tempo.
“Os terroristas invadiram a mina de Matandane [província moçambicana de Cabo Delgado] e os garimpeiros fugiram.” O terror vivido pelos garimpeiros numa mina de extração de pedras preciosas em Meluco foi contado à agência Lusa por uma fonte oficial. O incidente ocorreu um dia após a Força Local, constituída sobretudo por antigos guerrilheiros da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), terem retirado os operacionais que garantiam a segurança da zona. “Nós tínhamos lá pessoal e retirámos na terça-feira. Logo no dia a seguir eles entraram. Acho que [os garimpeiros] se aperceberam” do perigo que corriam, acrescentou a mesma fonte, dando conta que os rebeldes atravessaram o rio Messalo para chegar à mina. “Os camponeses também fugiram porque passaram por suas machambas [campos agrícolas]”, concluiu a mesma fonte.
Ao contrário de outros episódios, desta vez não há registo de mortos nem feridos.
Segundo um estudo recente divulgado pelo Centro de Estudos Estratégicos de África, em 2024 morreram em Cabo Delgado pelo menos 349 pessoas às mãos de grupos extremistas, mais 36% que no ano anterior. Desde outubro de 2017 que a província moçambicana enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao Estado Islâmico. Mais de um milhão já abandonou a região.
Correio da Manhã