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The Wall ( filme )

Rita Saymor

GF Prata
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The Wall (filme)


Pink Floyd The Wall é um filme produzido no ano de 1982 pelo director britânico Alan Parker, lançado pela MGM. O roteiro foi escrito pelo então vocalista e baixista da banda Pink Floyd, Roger Waters. Apesar de Waters ter cogitado ser o próprio protagonista do filme, foi escolhido o actor Bob Geldof.

* 1 O filme
* 2 História
* 3 Curiosidade
* 4 O que cada musica se tornou no filme
* 5 Conclusão


O filme​

Ao terminar sua obra-prima, Waters viu em The Wall uma excelente oportunidade de explorar diversos factores num filme.

O director Alan Parker do famoso Rabo em Chamas foi chamado para dirigir o filme. A principio Waters queria que ele fosse o Actor principal já que o personagem central, Pink, é inspirado em sua própria vida e na de Syd Barret (fundador e ex-líder do Floyd), mas a missão de viver o problemático Pink coube ao ex-integrante da Band Aid, Bob Geldof, que interpretou com mestria o personagem principal.

O filme é encarado por muitos como um mega vídeo clipe, já que apenas uma das musicas que existem no disco não foram para o filme: Hey You (que mais tarde apareceu como material extra no DVD do filme). Mas outros encaram como um musical, o que não pode ser bem verdade já que apenas duas musicas são realmente cantadas: Stop e In The Flesh enquanto as outras são apenas gravações de estúdio introduzidas no filme.

Há poucas falas em The Wall a maior parte do filme é apenas musicas de fundo sendo interpretadas ou animações.


História

O filme The Wall é uma interpretação do disco. Pink é um "war baby" (expressão muito usada na Europa, especialmente na Inglaterra, para se referir às crianças que nasceram durante ou logo após a Segunda Grande Guerra e por esse motivo nunca conheceram seus pais). A perda e a decorrente ausência do pai é “compensada” pela superproteção da mãe, que escolhe desde as roupas de Pink até suas namoradas (não mostrado no filme, mas sim na música Mother).
Sua infância também não foi agradável: foi o alvo preferido do professor.
Pink cresce e se torna um astro de rock e, sem suportar a pressão, cai em depressão. Passa então a negligenciar a esposa (que se envolve com outro homem) e a sofrer alucinações.
Como resultado, tenta cometer suicídio, mas é salvo por um médico. Dopado, Pink segue para um de seus shows, onde manipula a plateia e usa o poder para que a plateia siga em frente e “limpe o mundo dos males das sociedades” (clara analogia à ditadura nazi-facista).
Após um de seus colapsos, Pink declara-se cansado de viver assim e pede para voltar a ser quem era antes. Segue-se então um julgamento em sua mente, onde ele encara seu passado. Mãe, esposa e professor depõem contra ele, e a sentença do juiz é que cesse seu isolamento do mundo externo.


Curiosidade
- Originalmente, era intenção do director Alan Parker inserir no filme cenas de 5 apresentações do Pink Floyd em Londres, mas posteriormente ele desistiu da ideia.

- Durante a música "The thin ice", o personagem Pink aparece a boiar numa piscina. Como Bob Geldof, intérprete do personagem, não sabia nadar, esta cena foi rodada de forma com que Geldof tivesse um suporte similar ao utilizado em Superman - O Filme, nas cenas em que o Homem de Aço voava.

- A poesia que o jovem Pink cita durante a música "The happiest days of our lives" é o segundo verso de outra música do Pink Floyd, "Money", que faz parte do disco "Dark Side on the Moon". - O director Alan Parker refere-se a Pink Floyd - The Wall como "o mais caro filme de estudante já produzido".


O que cada musica se tornou no filme

"In The Flesh?- O começo do filme mostra Pink no hotel a ver tv, quando do nada ele passa a se lembrar de tudo que aconteceu e ter visões do que vai acontecer.

"The Thin Ice- Mostra uma parte da infância de Pink.

"Another Brick In The Wall (Part I)- Pink faz um questionamento do abandono de seu pai.

"The Happiest Days Of Our Lives- Pink mostra porque é que o seu professor o odeia.

"Another Brick In The Wall (Part II)- Mostra como funciona a ”fabrica de Tijolos” e o sonho de destruir a escola.

“Mother - O cuidado que a mãe tem com o filho e os primeiros relacionamentos com as mulheres”.

"Goodbye Blue Sky (animação)- mostra a famosa noite quando as aeronaves alemãs tentaram bombardear londres.

"Empty Spaces e What Shall We Do Now (animação)" - Empty Spaces faz uma referência à sexualidade, em uma animação onde duas flores simbolizam os orgãos sexuais masculino e feminino. Esse é um momento de angustia e vazio, e a presença feminina é vista como agressiva e opressora. Em What Shall We Do Now o muro continua a construir-se.
Percebe-se aqui uma referência à desconstrução do eu na modernidade. Critica-se a perda da indentidade singular, onde o verdadeiro sentido se perdeu, dando lugar à busca por prazeres capitalistas.

“Young Lust – Pink após descobrir a traição de sua mulher tenta vingar-se levando uma fã para o seu quarto”.

“One Of My Turns - Uma espécie de Apresentação do quarto de Pink”.

“Don’t Leave Me Now - Pink tem alucinçoes e grita por socorro”.

"Another Brick In The Wall (Part III)- Pink quebra a televisão e põe suas magoas para fora achincalhando Deus e o mundo.

"Goodbye Cruel World –Pink da seu adeus.

"Hey You (Cortada do Filme).

"Is There Anybody Out There?" - Pink começa a tomar conta de seu isolamento dentro de seu próprio muro. Ele está totalmente preso em sua própria alienação e procura uma maneira de se comunicar com o "mundo externo".

"Nobody Home "-Pink Relembra sua Infância.

"Vera – Pink caminha e encontra seu futuro.

"Bring the Boys Back Home - Todas Pessoas que vão na ferroviária encontrar seus parentes cantam.

“Comfortably Numb – Pink e dopado e se torna um líder Facista”.

"The Show Must Go On (Cortada do Filme).

"In The Flesh (4:13)-Pink Faz seu pronunciamento para as pessoas.

"Run Like Hell (4:20)-Skin-Heads agem cobardemente quebrado lojas e estuprando mulheres e depois saem correndo.

"Waiting For The Worms (animação)-Martelos Caminham sobre Londres.

"Stop- Pink no banheiro canta.

"The Trial (animação)- O julgamento.

"Outside The Wall" – Crianças caminham na rua.


Conclusão

Waters não gostou muito do filme, mas o público sim. The Wall foi um relativo sucesso de público e crítica, e ganhou status de filme cult.
Pink Floyd



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In Memoriam
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Mar 13, 2007
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Ritinha, obrigado, com a tua explicação do filme The Wall, andei uns bons anitos para trás, vi o filme por duas vezes, achei o máximo, sempre fui adepto dos Pink Floyd, mais uma vez obrigado, :espi28:
 
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