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O Castelo de Tomar, no Ribatejo, localiza-se na cidade de mesmo nome, na Freguesia São João Baptista, Concelho de Tomar, Distrito de Santarém, em Portugal.
Castelo templário, integrou, à época da Reconquista, a chamada Linha do Tejo, juntamente com outros na região, que lhe acompanham o estilo: os castelos de Almourol, Idanha, Monsanto, Pombal e Zêzere.

O Convento de Cristo, em Tomar, pertenceu à Ordem dos Templários.
Fundado em 1162 pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a sua sede. Sob Infante D. Henrique o Navegador, Mestre da ordem desde 1418, foram construídos claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários, mas as maiores modificações verificam-se no reinado de D. João III (1521-1557). Arquitectos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram exprimir o poder da Ordem construindo a igreja e os claustros com ricos floreados manuelinos que atingiram o máximo explendor na janela da fachada ocidental.
Trata-se de uma construção periurbana, implantada no alto de uma elevação sobranceira à planície onde se estende a cidade. Está circundado pelas muralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca.
Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional. A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.

O Aqueduto dos Pegões, foi construído com a finalidade de abastecer de água o Convento de Cristo em Tomar, e tem cerca 6 km de extensão.
A sua construcção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direcção de Filipe Terzio, (arquitecto-mor do reino) e foi concluída em 1614 por Pedro Fernando de Torres.
O aqueduto tem 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada á decantação da água.
A Igreja de São João Baptista situa-se na Praça da República em Tomar. A igreja de finais do século XV tem um portal manuelino rematado por um coruchéu octogonal.
No interior há um púlpito esculpido em pedra e pinturas do século XVI que incluem uma Última Ceia de Gregório Lopes. A área em volta da igreja é o centro da Festa dos Tabuleiros, de origem pagã é realizada em Julho de dois em dois anos, ou de três em três em que as raparigas de branco transportam à cabeça tabuleiros com pães e flores. A celebração tem raízes semelhantes à da Festas do Espírito Santo nos Açores.
A igreja foi classificada como Monumento Nacional em 1910.