billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,632
- Gostos Recebidos
- 158
O presidente da Câmara da Guarda anunciou esta segunda-feira que a autarquia pretende avançar com uma acção judicial contra o Estado por a aplicação de portagens nas auto-estradas da região ter aumentado o tráfego rodoviário nas vias municipais.
"O Estado português enganou a Câmara da Guarda", afirmou Joaquim Valente (PS) na reunião de hoje da Assembleia Municipal local, onde o tema das portagens voltou a ser falado.
Após a construção das auto-estradas A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Aveiro/Vilar Formoso), a autarquia fez acordos com o Governo e recebeu estradas nacionais "com o pressuposto de que havia alternativas nas vias da concessão das auto-estradas", explicou Joaquim Valente à agência Lusa.
Com a aplicação de portagens, a 8 de Dezembro de 2011, o cenário alterou-se com o trânsito rodoviário a utilizar as estradas que agora estão sob a alçada da Câmara Municipal, que tem responsabilidades na sua manutenção.
"O que constatamos é que 90 por cento do tráfego saiu das auto-estradas e veio para as estradas municipais, o que nos está a causar transtornos e prejuízos gravíssimos", apontou.
Deu o exemplo do troço do antigo Itinerário Principal n.º 5 (IP5), entre Porto da Carne e Alvendre, que após a introdução de tarifas na auto-estrada A25 passou a registar um elevado fluxo rodoviário, sendo que "90 por cento do trânsito que lá passa não é local".
Segundo Joaquim Valente, a situação criada "é injusta", daí que a autarquia admita a possibilidade de recorrer aos tribunais. "Não temos outra solução que não seja meter uma acção nos tribunais comuns contra o Estado português", disse.
cm
"O Estado português enganou a Câmara da Guarda", afirmou Joaquim Valente (PS) na reunião de hoje da Assembleia Municipal local, onde o tema das portagens voltou a ser falado.
Após a construção das auto-estradas A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Aveiro/Vilar Formoso), a autarquia fez acordos com o Governo e recebeu estradas nacionais "com o pressuposto de que havia alternativas nas vias da concessão das auto-estradas", explicou Joaquim Valente à agência Lusa.
Com a aplicação de portagens, a 8 de Dezembro de 2011, o cenário alterou-se com o trânsito rodoviário a utilizar as estradas que agora estão sob a alçada da Câmara Municipal, que tem responsabilidades na sua manutenção.
"O que constatamos é que 90 por cento do tráfego saiu das auto-estradas e veio para as estradas municipais, o que nos está a causar transtornos e prejuízos gravíssimos", apontou.
Deu o exemplo do troço do antigo Itinerário Principal n.º 5 (IP5), entre Porto da Carne e Alvendre, que após a introdução de tarifas na auto-estrada A25 passou a registar um elevado fluxo rodoviário, sendo que "90 por cento do trânsito que lá passa não é local".
Segundo Joaquim Valente, a situação criada "é injusta", daí que a autarquia admita a possibilidade de recorrer aos tribunais. "Não temos outra solução que não seja meter uma acção nos tribunais comuns contra o Estado português", disse.
cm