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Três filmes portugueses estreiam quinta-feira nos cinemas
Os filmes Florbela, de Vicente Alves do Ó, e Em câmara lenta, de Fernando Lopes, este acompanhado da curta-metragens O dia mais feliz da tua vida, do actor Adriano Luz, estreiam-se na quinta-feira nos cinemas.
Em câmara lenta, que o realizador Fernando Lopes rodou em 2011, tem argumento de Rui Cardoso Martins, a partir de um romance, homónimo, de Pedro Reis.
No filme, o actor Rui Morisson é Santiago, um homem atormentado pelo passado, com um certo «resquício de marialvismo», por se dividir entre a amante e a mulher, e que recorda a vida durante um longo mergulho no mar.
«É uma personagem complexa, aliás todas as personagens do filme têm muitas facetas», disse Rui Morisson à agência Lusa.
Com ele contracenam Maria João Luís (a mulher), Maria João Pinho (a amante) e João Reis (o amigo), numa rede de relacionamentos aparentemente banal, mas que esconde muitos problemas.
Fernando Lopes já tinha a ideia deste filme quando rodou o projecto anterior, Os sorrisos do destino, também com Rui Morisson.
Em complemento a Em câmara lenta estará a curta-metragem O dia mais feliz da tua vida, estreia do actor Adriano Luz na realização, sobre um doente terminal, interpretado por Miguel Borges.
A propósito da estreia de Fernando Lopes, o cinema Nimas, em Lisboa, realizará de sexta-feira a domingo um pequeno ciclo de cinema dedicado à obra do cineasta.
Serão exibidos 98 Octanas (2006), Os sorrisos do destino (2009), Uma Abelha na Chuva (1972), Belarmino (1964), O Delfim (2002) e Lá Fora (2004).
Ao circuito comercial chega também na quinta-feira o filme inspirado na vida e obra da poetisa Florbela Espanca em Florbela, de Vicente Alves do Ó, protagonizado por Dalila Carmo.
O filme é um retrato de um tempo em que a poetisa deixou de escrever e procurava inspiração em Lisboa, no começo do século XX, a braços com uma separação e um novo casamento.
Para o realizador, Florbela Espanca, que morreu em 1930 com 36 anos, foi «uma mulher que viveu de forma intensa e não conseguiu amar docemente», lê-se na sinopse.
À Lusa, Vicente Alves do Ó disse ainda que Florbela não é só um filme sobre a poetisa de Vila Viçosa, mas também sobre o ser português, sobre a inquietação dos portugueses.
A exibição comercial será complementada com apresentações da obra em várias localidades, com a presença do realizador, para fazer chegar Florbela a mais espectadores.
Além de Dalila Carmo, o filme conta com Albano Jerónimo, Ivo Canelas, José Neves e Rita Loureiro.
A propósito da estreia de Florbela, a actriz Dalila Carmo irá recitar alguns dos poemas de Florbela Espanca no eléctrico 28, em Lisboa.
Até ao final de Março é esperada a estreia comercial de pelo menos mais três longas-metragens portuguesas: Swans, de Hugo Vieira da Silva, no dia 22, A vingança de uma mulher, de Rita Azevedo Gomes, e É na terra não é na lua, de Gonçalo Tocha, ambos no dia 29.
Lusa/SOL
Os filmes Florbela, de Vicente Alves do Ó, e Em câmara lenta, de Fernando Lopes, este acompanhado da curta-metragens O dia mais feliz da tua vida, do actor Adriano Luz, estreiam-se na quinta-feira nos cinemas.
Em câmara lenta, que o realizador Fernando Lopes rodou em 2011, tem argumento de Rui Cardoso Martins, a partir de um romance, homónimo, de Pedro Reis.
No filme, o actor Rui Morisson é Santiago, um homem atormentado pelo passado, com um certo «resquício de marialvismo», por se dividir entre a amante e a mulher, e que recorda a vida durante um longo mergulho no mar.
«É uma personagem complexa, aliás todas as personagens do filme têm muitas facetas», disse Rui Morisson à agência Lusa.
Com ele contracenam Maria João Luís (a mulher), Maria João Pinho (a amante) e João Reis (o amigo), numa rede de relacionamentos aparentemente banal, mas que esconde muitos problemas.
Fernando Lopes já tinha a ideia deste filme quando rodou o projecto anterior, Os sorrisos do destino, também com Rui Morisson.
Em complemento a Em câmara lenta estará a curta-metragem O dia mais feliz da tua vida, estreia do actor Adriano Luz na realização, sobre um doente terminal, interpretado por Miguel Borges.
A propósito da estreia de Fernando Lopes, o cinema Nimas, em Lisboa, realizará de sexta-feira a domingo um pequeno ciclo de cinema dedicado à obra do cineasta.
Serão exibidos 98 Octanas (2006), Os sorrisos do destino (2009), Uma Abelha na Chuva (1972), Belarmino (1964), O Delfim (2002) e Lá Fora (2004).
Ao circuito comercial chega também na quinta-feira o filme inspirado na vida e obra da poetisa Florbela Espanca em Florbela, de Vicente Alves do Ó, protagonizado por Dalila Carmo.
O filme é um retrato de um tempo em que a poetisa deixou de escrever e procurava inspiração em Lisboa, no começo do século XX, a braços com uma separação e um novo casamento.
Para o realizador, Florbela Espanca, que morreu em 1930 com 36 anos, foi «uma mulher que viveu de forma intensa e não conseguiu amar docemente», lê-se na sinopse.
À Lusa, Vicente Alves do Ó disse ainda que Florbela não é só um filme sobre a poetisa de Vila Viçosa, mas também sobre o ser português, sobre a inquietação dos portugueses.
A exibição comercial será complementada com apresentações da obra em várias localidades, com a presença do realizador, para fazer chegar Florbela a mais espectadores.
Além de Dalila Carmo, o filme conta com Albano Jerónimo, Ivo Canelas, José Neves e Rita Loureiro.
A propósito da estreia de Florbela, a actriz Dalila Carmo irá recitar alguns dos poemas de Florbela Espanca no eléctrico 28, em Lisboa.
Até ao final de Março é esperada a estreia comercial de pelo menos mais três longas-metragens portuguesas: Swans, de Hugo Vieira da Silva, no dia 22, A vingança de uma mulher, de Rita Azevedo Gomes, e É na terra não é na lua, de Gonçalo Tocha, ambos no dia 29.
Lusa/SOL