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Investigadores da Polícia Judiciária (PJ) ficaram em estado de choque, esta semana, quando receberam ordens das chefias para não requisitarem mais serviços de intérprete. Sobretudo as áreas onde existem mais escutas que envolvem suspeitos estrangeiros, tendencialmente, a Unidade de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) e Unidade Nacional Contra-Terrorismo (UNCT).
O JN apurou que, pelo menos dois tradutores, de árabe e húngaro, que estavam ao serviço da PJ em escutas que estão em curso, foram dispensados. Um deles, depois da intervenção das chefias, acabou por voltar ao serviço no dia seguinte. Numa das unidades nacionais da PJ, um tradutor só foi trabalhar porque os investigadores já tinham acautelado antecipadamente mais horas de tradução.
Fonte: Jornal de Notícias