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Procedimento pode ser realizado em doentes de qualquer idade
Famílias encontram cada vez mais informação sobre cirurgia.
Quando a vida dos filhos está nas mãos dos médicos, também a vida dos pais fica suspensa.
O diagnóstico de falência do fígado numa criança é assustador para qualquer família.
Principalmente quando o transplante hepático pediátrico é a única solução.
No País, só Coimbra tem uma unidade que realiza este tipo de milagres da medicina.
Saiba mais sobre o transplante de fígado
Entre 2012 e 2014, 35 jovens foram alvo de um transplante de fígado em Portugal.
Este ano, já foram sete as crianças que receberam uma nova oportunidade.
A mais pequena tem um ano, a mais velha tem 16 anos.
Outras duas crianças aguardam, neste momento, por um transplante.
Até agora, todos os procedimentos foram realizados com dadores mortos.
Uma situação que Emanuel Furtado, coordenador da Unidade de Transplantação Hepática Pediátrica e de Adultos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, gostaria de ver revertida.
Isto porque "tudo o que sirva para aumentar o número de órgãos disponíveis para transplante é benéfico", sublinha.
No entanto, o especialista refere que cirurgias com dadores vivos "não são universalmente aceites por levantarem várias questões éticas".
Em Portugal, e noutros países onde há uma elevada doação de cadáveres, "a pressão para fazer este tipo de transplante é muito baixa", explica Emanuel Furtado.
Os pais de crianças em vésperas de serem transplantadas chegam junto do cirurgião cada vez mais informadas.
Tanto pela maior quantidade de informação disponível, como pelo facto de estas cirurgias serem, por norma, um último recurso.
"Normalmente, as pessoas que chegam ao transplante são doentes crónicos, que já são seguidos há algum tempo", explica ao CM Emanuel Furtado.
Precisamente para ajudar as famílias a compreenderem melhor aquilo por que vão passando os filhos, foi fundada a Hepaturix –associação que se move pelos direitos e pela melhoria da qualidade de vida das crianças transplantadas.
In:Cm
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