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Notícias Tribunal decretou a prescrição de 11 crimes no caso BES. Três são de Ricardo Salgado

Roter.Teufel

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Tribunal decretou a prescrição de 11 crimes no caso BES. Três são de Ricardo Salgado

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Julgamento vai começar a 15 de outubro.

A menos de duas semanas do julgamento, o tribunal decretou a prescrição de 11 crimes no caso BES, três dizem respeito a Ricardo Salgado acusado de falsificação de documento de infidelidade.

Ao todo foram a prescrição dos onze crimes beneficiou sete arguidos: Ricardo Salgado (3 crimes), Francisco Machado da Cruz (3 crimes), Amílcar Morais Pires (1 crime), Pedro Góis Pinto (1 crime), Etienne Cadosh (1 crime), Michel Creton (1 crime) e Paulo Nacif Jorge (1 crime).

O levantamento dos crimes em risco de prescrição feito recentemente pelo MP indica ainda que Salgado pode ver cair em 24 de novembro mais um crime de falsificação e outros dois no final de dezembro. Já no primeiro trimestre de 2025 prescrevem em janeiro mais três crimes de falsificação de documento, um de infidelidade no final de fevereiro e outros três de infidelidade até 28 de março.

Em causa estão um crime de falsificação referente a um documento entre o fim de 2013 e o início de 2014 com declaração imputada ao governo da entidade Fonden, outro de falsificação de um contrato entre a sociedade ES Tourism Europe e outra entidade, e um de infidelidade, por uso do BES em dezembro de 2013 em operações com o BES Londres.

No entanto, há vários arguidos no processo também denominado Universo Espírito Santo com mais crimes a prescrever até ao final do primeiro trimestre de 2025, nomeadamente Francisco Machado da Cruz, Amílcar Morais Pires, Pedro Góis Pinto, Pedro Almeida e Costa, Cláudia Boal Faria, Etienne Cadosch, Michel Creton, João Alexandre Silva e Nuno Escudeiro.

O julgamento do processo-crime Universo Espírito Santo vai arrancar no dia 15 de outubro, mais de uma década após o colapso do Grupo Espírito Santo (GES), em agosto de 2014, e tem como principal arguido o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, que foi acusado de 65 crimes, entre os quais associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada e branqueamento.Ricardo Salgado não irá comparecer na primeira sessão.

Segundo a defesa do ex-banqueiro, o arguido não tem condições de saúde para se apresentar no Campus de Justiça, em Lisboa.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro.

Segundo o Ministério Público, a derrocada do GES terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

Correio da Manhã
 
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