• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Tudo relacionado com "PESSOAL DOCENTE"

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Educação: Fenprof estima que entre "50 a 60 mil" professores não vão entregar objectivos individuais

06 de Fevereiro de 2009, 20:25

Lisboa, 06 Fev (Lusa) - A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estimou hoje que entre "50 a 60 mil" docentes não entregarão os objectivos individuais, no âmbito da avaliação de desempenho, e afirmou que os que entregaram fizeram-no num contexto de "chantagem, pressão e medo".
"Calculamos que entre 50 a 60 mil professores não vão entregar os seus objectivos individuais", afirmou o secretário-geral da Fenprof, em conferência de imprensa, sublinhando que o prazo para o cumprimento daquele procedimento só se esgotou em "pouco mais de um terço das escolas".
Mário Nogueira acrescentou que nos estabelecimentos de ensino onde o prazo já terminou, "40 a 50 por cento" dos docentes não entregaram os objectivos individuais. Em relação aos que o fizeram, justifica com um "contexto de ameaça, chantagem, pressão e dificuldade".
"Neste momento, o Ministério da Educação assenta no medo o levar por diante a sua avaliação. O medo é hoje a razão principal pela qual muitos professores estão a entregar os objectivos individuais", criticou o sindicalista, depois de "saudar os que resistiram".
O Ministério da Educação estimou esta semana que "a maioria" dos docentes cumpriu este procedimento, uma das primeiras etapas do processo de avaliação de desempenho.
"O clima de terror e medo para atingir fins políticos não é próprio de um regime democrático", acrescentou Mário Nogueira.
Para o dirigente sindical, o facto de 50 a 60 mil professores não entregarem os objectivos mostra que "o modelo de avaliação do Governo está desacreditado e não é nada".
MLS.
Lusa/Fim
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Fenprof rompe negociações com Ministério da Educação

Fenprof rompe negociações com Ministério da Educação

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou esta terça-feira o abandono das negociações com o Ministério da Educação para revisão do Estatuto da Carreira Docente, manifestando «completo desacordo» com as posições da tutela.

Em comunicado, a Fenprof afirma que já comunicou ao Ministério que não irá à reunião prevista para quarta-feira, na qual "não vê interesse", uma vez que já disse que não concorda com a divisão da carreira docente em duas categorias (professor e professor titular).
A Fenprof acha que já disse "tudo o que pensa" sobre as propostas do governo para o estatuto da carreira dos professores e "reiterando o seu completo desacordo com a divisão da carreira docente em categorias, reafirmou que não vê interesse em estar presente nessa reunião, pelo que não comparecerá".
Ao mesmo tempo, manifesta "inteira disponibilidade" para encontrar soluções que "contribuam para a dignificação e valorização dos educadores e professores".
Para a Fenprof, a terceira versão do projecto de revisão que recebeu do Ministério "introduz soluções que chegam a ser mais negativas que as anteriores".
O facto de a proposta de estatuto "não corresponder a uma proposta de nova estrutura de carreira", de manter a "imposição de uma prova de ingresso na profissão" e manter no modelo de avaliação proposto os principais pontos contestados pelos professores justificam, para a Fenprof, o abandono das negociações.
A Fenprof acusa o ministério de, em fim de legislatura, querer o "envolvimento das estruturas sindicais" para "adiantar trabalho para que o próximo Governo consolide esta divisão da carreira e esta categorização dos professores".
"A Fenprof não o fará", garante a plataforma, que na semana passada já tinha admitido abandonar as negociações se o ministério não mudasse a sua postura e revisse a proposta final de revisão da estrutura da carreira, mantendo a classe dividida em professores e professores titulares.
Este aspecto divide Governo e sindicatos, tendo o ME reconhecido que não será possível chegar a um acordo.
A Fenprof admitiu também voltar a mobilizar os professores para manifestações contra o ECD no próximo mês de Setembro, por entender que a proposta saída da negociação com o governo mais não é do que o "aprimorar das piores soluções para a carreira dos professores".
Segundo o ME, a revisão do Estatuto da Carreira Docente deverá estar concluída durante o mês de Julho.
Diário Digital / Lusa
 
Topo