kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
As autoridades ucranianas denunciaram, esta segunda-feira, existir um plano para assassinar soldados russos na Crimeia de modo a justificar uma intervenção militar de Moscovo. Rússia terá feito ultimato à Crimeia.
De acordo com o Ministério do Interior, citado pelo jornal espanhol "El Mundo", três ou quatro soldados russos deveriam ser assassinados nesta última madrugada por desconhecidos. "Isto para legalizar a entrada de tropas russas no território do nosso Estado", sublinhou Nikolai Velikovich, vice-ministro do Interior.
Aquela que é já considerada a maior crise entre o Ocidente e a Rússia desde a queda da União Soviética, em 1991, continua a não dar sinais de abrandamento. Os serviços fronteiriços da Crimeia dizem que aumentou a pressão da parte dos militares russos para que os guardas apoiem o governo regional, pró-russo.
O Executivo local - que não é reconhecido por Kiev - garante que cerca de seis mil militares deixaram de apoiar as autoridades ucranianas. Os últimos terão sido operacionais da 204ª base aérea das Forças Armadas ucranianas, equipada com 45 caças e quatro aviões de instrução.
Segundo as agências internacionais, desde domingo já aterraram na Crimeia 10 helicópteros russos de combate e oito aviões de transporte de tropas sem que a Ucrânia tenha sido avisada, como está estipulado no tratado bilateral sobre a frota russa estacionada no Mar Negro.
Durante a tarde, a agência de notícias Interfax, citando uma fonte do Ministério de Defesa ucraniano, noticiava que o comandante da frota russa no mar Negro tinha feito um ultimato aos militares leais a Kiev. "Se até às 5 horas (3 horas em Portugal continental) de amanhã [hoje] não se renderem, empreenderemos um verdadeiro assalto sobre a Crimeia", terá dito Alexander Kitko.
jn