billshcot
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Perder um dia inteiro para revalidar a carta de condução é o que acontece todos os dias a centenas de pessoas no Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), na avenida Elias Garcia, em Lisboa. Apesar de os serviços funcionarem entre as 09h00 e as 16h00, a partir das 11h00, regra geral, já não são distribuídas senhas para revalidar a carta.
"Já não há senhas? Venho de Cascais para renovar a carta e já não há senhas? Tenho vergonha deste País", indigna-se David Almeida, de 59 anos, dirigindo-se ao segurança. Uma mulher vinda de Carcavelos quase desata a chorar quando lhe dizem que não há senhas. O cartaz na entrada avisa: "Fortes constrangimentos no atendimento ao público originam encerramento antecipado de entrega de senhas."
No interior, num espaço exíguo e com poucas cadeiras, dezenas de pessoas esperam resignadas. Há 12 funcionárias a atender no primeiro piso, onde se dirige a maioria dos utentes. "O problema é que se aposentam muitos e não contratam mais", conta um funcionário.
Francisco Costa tem de renovar a carta porque vai fazer 65 anos. Chegou às 10h20 e tirou a senha 99. Uma hora depois ainda só ia no número 30. "Já sei que vai ser o dia todo", desabafou. Muitos, avisados para a demora, chegam mais cedo. Todos os dias, pelas 07h00, começa a formar-se uma fila à porta do IMTT, que chega a ter mais de 200 metros.
Recorde-se que, há cerca de um ano, a diretora de Serviços dos Sistemas de Informação (SSI) do IMTT, Manuela Leamaro, foi demitida, depois de ter alertado para o colapso iminente do sistema.
cm
"Já não há senhas? Venho de Cascais para renovar a carta e já não há senhas? Tenho vergonha deste País", indigna-se David Almeida, de 59 anos, dirigindo-se ao segurança. Uma mulher vinda de Carcavelos quase desata a chorar quando lhe dizem que não há senhas. O cartaz na entrada avisa: "Fortes constrangimentos no atendimento ao público originam encerramento antecipado de entrega de senhas."
No interior, num espaço exíguo e com poucas cadeiras, dezenas de pessoas esperam resignadas. Há 12 funcionárias a atender no primeiro piso, onde se dirige a maioria dos utentes. "O problema é que se aposentam muitos e não contratam mais", conta um funcionário.
Francisco Costa tem de renovar a carta porque vai fazer 65 anos. Chegou às 10h20 e tirou a senha 99. Uma hora depois ainda só ia no número 30. "Já sei que vai ser o dia todo", desabafou. Muitos, avisados para a demora, chegam mais cedo. Todos os dias, pelas 07h00, começa a formar-se uma fila à porta do IMTT, que chega a ter mais de 200 metros.
Recorde-se que, há cerca de um ano, a diretora de Serviços dos Sistemas de Informação (SSI) do IMTT, Manuela Leamaro, foi demitida, depois de ter alertado para o colapso iminente do sistema.
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