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Unidades de saúde realizam rastreio nutricional
Hoje, 16 de Outubro, várias instituições de saúde promovem actividades para assinalar o Dia Mundial da Alimentação. De acordo com a Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN), «alguns Hospitais, Centros de Saúde, Autarquias e outras instituições de Norte a Sul do País» disponibilizam hoje aos utentes a avaliação do seu Índice de Massa Corporal, bem como «informação e aconselhamento em matéria de alimentação saudável, contribuindo não só para a prevenção da obesidade, mas também para a prevenção de outras doenças relacionadas com uma alimentação desequilibrada».
Na entrada principal do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, por exemplo, é possível fazer hoje, a partir das 9h30, uma avaliação da composição corporal (incluindo a percentagem de massa gorda) e a medição do perímetro de cintura, sendo, no final, fornecida informação e aconselhamento sobre alimentação saudável.
Também o Hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD), em Oliveira do Hospital, promove, durante o dia de hoje, um rastreio nutricional e dá conselhos para uma vida saudável.
Um terço das crianças portuguesas tem excesso de peso
Estas actividades realizam-se no mesmo dia em que são divulgados, em Lisboa, num seminário dedicado ao Dia Mundial da Alimentação, vários estudos sobre a obesidade entre crianças e adolescentes.
Um dos trabalhos, elaborado para a Plataforma Contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde, analisou 3487 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico de 185 escolas, com idades entre os 6 e os 10 anos, constituindo uma amostra representativa nacional. Os resultados revelaram uma prevalência de 32% das crianças com excesso de peso, sendo que 18,1% estavam em pré-obesidade e 13,9% já são obesas.
A mesma conclusão pode ser tirada de um outro estudo, elaborado pela Sociedade para o Estudo da Obesidade, e que diz respeito a crianças dos 3 aos 5 anos e adolescentes. Das 2251 crianças analisadas, 29% são pré-obesas e obesas, e 28,2% dos 2521 adolescentes analisados também o são.
Para os nutricionistas, não restam dúvidas de que a obesidade infantil se apresenta como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço europeu quer no mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400 mil crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso.
Conselhos para uma alimentação mais saudável
A presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, Alexandra Bento, lembra que a saúde (ou falta dela) começa no que se come. Se é certo que há doenças que são desencadeadas por maus hábitos alimentares, aliados ao sedentarismo – não só a obesidade, como também a «diabetes tipo II, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, hipertriglicemia, insulino-resistência, apneia do sono e alguns tipos de cancro» - também há patologias que podem ser prevenidas com uma alimentação saudável.
Adoptar as bases de uma dieta mediterrânica, «rica em vegetais, frutas, legumes, fibras, azeite – e pobre em gordura saturada, açúcar e carnes vermelhas», é um dos passos para uma vida mais sã.
Fonte:Sapo

Na entrada principal do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, por exemplo, é possível fazer hoje, a partir das 9h30, uma avaliação da composição corporal (incluindo a percentagem de massa gorda) e a medição do perímetro de cintura, sendo, no final, fornecida informação e aconselhamento sobre alimentação saudável.
Também o Hospital da Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD), em Oliveira do Hospital, promove, durante o dia de hoje, um rastreio nutricional e dá conselhos para uma vida saudável.
Um terço das crianças portuguesas tem excesso de peso
Estas actividades realizam-se no mesmo dia em que são divulgados, em Lisboa, num seminário dedicado ao Dia Mundial da Alimentação, vários estudos sobre a obesidade entre crianças e adolescentes.
Um dos trabalhos, elaborado para a Plataforma Contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde, analisou 3487 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico de 185 escolas, com idades entre os 6 e os 10 anos, constituindo uma amostra representativa nacional. Os resultados revelaram uma prevalência de 32% das crianças com excesso de peso, sendo que 18,1% estavam em pré-obesidade e 13,9% já são obesas.
A mesma conclusão pode ser tirada de um outro estudo, elaborado pela Sociedade para o Estudo da Obesidade, e que diz respeito a crianças dos 3 aos 5 anos e adolescentes. Das 2251 crianças analisadas, 29% são pré-obesas e obesas, e 28,2% dos 2521 adolescentes analisados também o são.
Para os nutricionistas, não restam dúvidas de que a obesidade infantil se apresenta como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço europeu quer no mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400 mil crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso.
Conselhos para uma alimentação mais saudável
A presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, Alexandra Bento, lembra que a saúde (ou falta dela) começa no que se come. Se é certo que há doenças que são desencadeadas por maus hábitos alimentares, aliados ao sedentarismo – não só a obesidade, como também a «diabetes tipo II, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, hipertriglicemia, insulino-resistência, apneia do sono e alguns tipos de cancro» - também há patologias que podem ser prevenidas com uma alimentação saudável.
Adoptar as bases de uma dieta mediterrânica, «rica em vegetais, frutas, legumes, fibras, azeite – e pobre em gordura saturada, açúcar e carnes vermelhas», é um dos passos para uma vida mais sã.
Fonte:Sapo