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"A esperança está de volta", declara Michelle na convenção democrata


Oito anos depois do célebre discurso em que disse "quando eles descem, nós subimos ainda mais", a ex-primeira dama Michelle Obama fez levantar a audiência da convenção democrata declarando que a esperança regressou com a nomeação de Kamala Harris.


A esperança está de volta, declara Michelle na convenção democrata






"América, a esperança está de volta", afirmou Michelle Obama, falando de "algo maravilhosamente mágico" que está a sentir-se no ar em todo o país. "É o poder contagioso da esperança", caracterizou, traçando um paralelo com a energia da campanha do marido, Barack Obama, que o levou a ser eleito em 2008.



Mas tal como Hillary Clinton fez no seu discurso no primeiro dia da convenção em Chicago, também Obama alertou que o entusiasmo e as sondagens positivas não podem levar à complacência ou divisão.



"Esta vai ser uma batalha difícil", avisou. "Só temos dois meses e meio para conseguir fazer isto. Não nos podemos dar ao luxo de ficar sentados à espera que nos chamem. Estou a dizer-vos a todos, façam alguma coisa".



Esse momento originou cânticos entusiasmados de "do something" ("façam alguma coisa"), uma expressão que, disse Michelle Obama, a mãe de Kamala Harris lhe dizia: fazer alguma coisa em vez de apenas se queixar.




"Kamala Harris está mais do que pronta para este momento", afirmou a ex-primeira dama. "Ela é uma das pessoas mais qualificadas de sempre a candidatar-se à presidência e uma das mais dignas", continuou. "É a encarnação das histórias que contamos sobre este país".



Obama lembrou as origens de Harris, filha de emigrantes que estudou, trabalhou e subiu a pulso até chegar a vice-presidente.




"Ninguém tem um monopólio sobre o que significa ser americano", apontou Obama. "Ela entende que a maioria de nós nunca terá o benefício de falhar para a frente. Nunca iremos beneficiar da ação afirmativa da riqueza geracional".



Michelle Obama referia-se às críticas que o oponente republicano Donald Trump tem atirado contra Kamala Harris, clamando que ela só foi escolhida como parte de políticas DEI (diversidade, equidade e inclusão) e ação afirmativa por ser afro-indiana-americana.



A ex-primeira dama avisou que os opositores vão "fazer de tudo para distorcer a verdade" e apontou que Donald Trump fez o máximo que pode durante anos para que as pessoas temessem os Obamas.



"A sua visão limitada do mundo fê-lo ter medo de duas pessoas bem-sucedidas que, por acaso, eram negras", afirmou. "É o mesmo golpe de sempre. Insistir nas ideias misóginas e racistas".



Obama considerou que o país "merece muito melhor que isto" e será preciso casar a esperança com ação.



"Vamos mais alto, sempre mais alto do que alguma vez fomos antes", disse, ao fechar o discurso, voltando ao que afirmou em 2016, na convenção que consagrou Hillary Clinton.



A convenção nacional democrata decorre em Chicago até 22 de agosto, dia em que Kamala Harris aceitará oficialmente a nomeação como candidata presidencial.




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Democratas instam norte-americanos a viver em Portugal a votar em Kamala


Os democratas instaram na quarta-feira os norte-americanos que residem em Portugal a votar em Kamala Harris nas próximas eleições presidenciais, alertando para a existência de "uma ameaça séria para a estabilidade da Europa e do mundo".


Democratas instam norte-americanos a viver em Portugal a votar em Kamala





Em resposta à Lusa, à margem da Convenção Nacional Democrata, em Chicago, o ex-embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) no Canadá Bruce Heyman dirigiu-se diretamente aos eleitores norte-americanos a residir em Portugal para lhes pedir que se registem para votar e para que depositem a sua confiança na atual vice-Presidente e candidata do Partido Democrata, Kamala Harris.


"Muitos americanos amam Portugal e muitos americanos estão a escolher Portugal como segunda residência. (...) A minha mensagem para os americanos em Portugal é simples: A estabilidade na Europa é realmente importante para os EUA", disse Heyman, que apresentava à imprensa o 'Democrats Abroad', o braço oficial do Partido Democrata para os cidadãos norte-americanos que vivem no estrangeiro.



"O papel que os EUA estão a desempenhar como parceiros da NATO e das nações europeias tem sido importante para a estabilidade do mundo", frisou.



O antigo diplomata advogou que muitos norte-americanos tendem a desvalorizar a importância da política externa e de manter relações de proximidade com países e alianças internacionais como a NATO, recordando que a Organização do Tratado do Atlântico Norte invocou pela primeira vez o artigo 5.º do seu tratado fundador logo após os ataques contra os EUA de 11 de setembro de 2001.



A resposta da NATO ao 11 de setembro levou a organização a envolver-se ativamente na luta contra o terrorismo, a lançar as primeiras operações fora da área Euro-Atlântica e a iniciar uma transformação de longo alcance das suas capacidades, refere-se no portal da aliança militar.



Bruce Heyman defendeu que os norte-americanos que vivem no exterior votam de maneira diferente daqueles que residem nos EUA, sustentando que quem está no estrangeiro avalia questões de política externa e a visão dos EUA no mundo no momento de depositar o voto.
"Se te preocupas com as relações dos EUA com aliados e com o exterior, tens de votar em Kamala Harris", instou.



"Temos uma ameaça real a acontecer. Muito mais perto de vocês [de Portugal] do que de nós [EUA]. E Vladimir Putin [Presidente russo] é uma ameaça séria. Ele é uma ameaça séria para a estabilidade da Europa e do mundo", reforçou, destacando o caráter de dissuasão da Aliança Atlântica.




Numa comparação entre o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump e a vice-Presidente Kamala Harris, Heyman disse à Lusa que só a candidata democrata se preocupa com a segurança e proteção da Europa e dos EUA.



"A minha mensagem para os americanos que estão em Portugal é que se registem, que vão buscar a sua cédula e que votem em Kamala Harris", concluiu.



O 'Democrats Abroad' tem 52 comités em países por toda a Europa, Américas, Médio Oriente, África e Ásia. Esses comités visam manter os norte-americanos no exterior informados sobre os seus direitos e ajudam na participação no processo político dos EUA.



Na Convenção Nacional Democrata, que vai decorrer até quinta-feira, Kamala Harris e Tim Walz aceitarão as respetivas nomeações como candidatos a presidente e vice-presidente dos Estados Unidos, numa corrida em que enfrentarão o magnata republicano Donald Trump, após Joe Biden ter renunciado à corrida à Casa Branca.





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"Presidente para todos os americanos". Harris fez discurso histórico


Kamala Harris aceitou a nomeação para candidata democrata às presidenciais e prometeu ser uma "presidente para todos os americanos", durante o discurso histórico em que se tornou na primeira mulher afro-indiana-americana a ser nomeada.



Presidente para todos os americanos. Harris fez discurso histórico






"Sei que há pessoas com várias visões políticas a assistirem esta noite", disse Kamala Harris na quinta feira (madrugada de hoje em Lisboa), no encerramento da convenção nacional democrata em Chicago. "E quero que saibam isto: prometo ser uma presidente para todos os americanos", afirmou.




"Vou ser uma presidente que nos une em torno das nossas mais elevadas aspirações", continuou. "Uma presidente que lidera e que ouve. Que é realista, prática e tem senso comum", prometeu. "E que luta sempre pelo povo americano, do tribunal até à Casa Branca. Esse tem sido o trabalho da minha vida".




Um mês depois da desistência de Joe Biden que abriu caminho para a nomeação, Kamala Harris dirigiu-se a milhões para dizer que a nação tem aqui "uma oportunidade preciosa e fugaz de ultrapassar a amargura, cinismo e batalhas divisórias do passado".



É uma oportunidade, defendeu, de construir um novo caminho "não como membros de qualquer partido ou fação, mas como americanos".



Harris galvanizou os milhares de participantes em Chicago enumerando políticas concretas que vai tomar como presidente e a sua estratégia de política externa, prometendo acabar com a guerra em Gaza e continuar a defender a Ucrânia.



A ex-procuradora procurou apresentar-se novamente ao eleitorado, contando histórias da sua infância e adolescência e ligando o percurso dos seus pais imigrantes ao idealismo do que significa ser americano.



"América, o caminho que me trouxe aqui nas últimas semanas foi, sem dúvida inesperado", reconheceu a candidata. "Mas eu não sou estranha a jornadas inesperadas", declarou, falando de como a sua mãe emigrou da Índia para a Califórnia com apenas 19 anos para perseguir o sonho de ser a cientista que ia curar o cancro da mama.




Filha de pai jamaicano, Harris contou que foi sobretudo a mãe que tomou conta dos filhos e que viveram em apartamentos arrendados antes de conseguirem juntar dinheiro para comprar uma casa.



"Vivíamos num bonito bairro da classe trabalhadora com bombeiros, enfermeiros e trabalhadores da construção civil, onde todos cuidavam com orgulho dos seus relvados", descreveu.



"A minha mãe disse-nos para nunca nos queixarmos da injustiça e sim fazermos alguma coisa por isso", lembrou, contando que cresceu submersa no movimento dos direitos civis.



A candidata traçou paralelos entre a sua história e a de milhões de norte-americanos que trabalham para melhorar as suas vidas e as da família, procurando mostrar-se alguém como eles. Falou de comunidades fortes e de valores como a importância de tratar os outros como queremos ser tratados.



"Sabemos que uma classe média forte sempre foi crítica para o sucesso da América", afirmou. "E que construir a classe média vai ser um objetivo definidor da minha presidência", prometeu. "Isto é pessoal, para mim. A classe média é de onde eu venho".





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Harris alerta para consequências de deixar Trump voltar à Casa Branca


A candidata presidencial democrata Kamala Harris alertou para o perigo de deixar Donald Trump regressar ao poder nos Estados Unidos, durante o seu discurso de consagração na convenção nacional democrata, em Chicago.


Harris alerta para consequências de deixar Trump voltar à Casa Branca






"De muitas formas, Donald Trump não é um homem sério", afirmou a democrata na quinta-feira (madrugada de hoje em Lisboa). "Mas as consequências de pôr Donald Trump de volta na Casa Branca são extremamente sérias", avisou.



"Considerem não apenas o caos e a calamidade de quando ele estava no poder, mas também a gravidade do que aconteceu desde que ele perdeu a última eleição", urgiu Harris, lembrando o assalto ao Capitólio que levou a várias mortes, incluindo de polícias.



A ex-procuradora também mencionou os outros casos em que Donald Trump foi considerado culpado, desde abuso sexual a fraude e interferência eleitoral em Nova Iorque.



"Considerem o que ele quer fazer se lhe dermos poder outra vez", alertou. "Considerem a intenção explícita de libertar os extremistas violentos que bateram nos polícias do Capitólio", disse.



"Considerem a intenção de mandar para a cadeia jornalistas, oponentes políticos e todos os que vê como inimigos", continuou. "Considerem o poder que ele terá, em especial depois de o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ter decidido que ele é imune de acusações criminais", frisou a candidata.



No quarto e último dia de convenção, Harris pediu aos eleitores para imaginarem um Donald Trump sem salvaguardas e como ele usaria o imenso poder da presidência.



"Não para melhorar as vossas vidas, não para fortalecer a nossa segurança nacional, mas para servir o único cliente que ele alguma vez teve, ele próprio".



Antes, no discurso, Harris tinha falado do seu histórico como procuradora e de como o povo dos EUA foi sempre o seu único cliente.




A democrata também falou do Projeto 2025, um conjunto de políticas conservadoras para orientar um potencial novo mandato de Trump.



"Não vamos voltar para trás", declarou Harris, recusando muitas destas medidas, tais como cortar na Segurança Social e no Medicare, desmantelar o sistema de saúde conhecido como Obamacare, eliminar o Departamento de Educação e aprovar uma proibição nacional do aborto.



"Toda a gente sabe que Donald Trump não luta pela classe média, luta por si e pelos amigos milionários", disse Harris.



O discurso encerrou a convenção nacional democrata, um mês depois de Joe Biden ter desistido da corrida e aberto as portas a Kamala Harris.



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Promessas, guerras, impostos, aborto e até Trump. O discurso de Kamala


Kamala Harris discursou para milhões de norte-americanos e aceitou a sua nomeação para candidata presidencial democrata.



Promessas, guerras, impostos, aborto e até Trump. O discurso de Kamala






A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, aceitou a nomeação para candidata democrata às eleições presidenciais do país, que decorrerão em novembro, e fez um discurso histórico, no qual se comprometeu a ser "presidente para todos os americanos", com promessas para baixar os impostos e restaurar o direito ao aborto. E, claro, não faltaram as críticas ao seu adversário, o republicano Donald Trump.



Após subir ao palco da Convenção Nacional Democrata, em Chicago, Harris prometeu ser "uma presidente para todos os americanos", que "lidera e que ouve, que é realista, prática e tem senso comum" e que "luta sempre pelo povo americano, do tribunal até à Casa Branca".



Um mês após a desistência de Joe Biden, que abriu caminho para a sua nomeação, Kamala Harris dirigiu-se a milhões de norte-americanos para dizer que a nação tem aqui "uma oportunidade preciosa e fugaz de ultrapassar a amargura, cinismo e batalhas divisórias do passado".



É uma oportunidade, defendeu, de construir um novo caminho "não como membros de qualquer partido ou fação, mas como americanos".



Seguiram-se críticas ao ex-presidente e seu adversário nas próximas eleições, Donald Trump, lembrando "o caos e a calamidade" de quando o republicano estava na Casa Branca e a "gravidade do que aconteceu desde que ele perdeu a última eleição", nomeadamente o assalto ao Capitólio, que provocou várias mortes.



"De muitas formas, Donald Trump não é um homem sério. Mas as consequências de pôr Donald Trump de volta na Casa Branca são extremamente sérias", atirou.



A ex-procuradora também mencionou os outros casos em que Donald Trump foi considerado culpado, desde abuso sexual a fraude e interferência eleitoral em Nova Iorque.



"Considerem o que ele quer fazer se lhe dermos poder outra vez", disse. "Considerem a intenção explícita de libertar os extremistas violentos que bateram nos polícias do Capitólio".



"Considerem a intenção de mandar para a cadeia jornalistas, oponentes políticos e todos os que vê como inimigos. Considerem o poder que ele terá, em especial depois de o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ter decidido que ele é imune de acusações criminais", continuou.



Harris alerta para consequências de deixar Trump voltar à Casa Branca

Harris alerta para consequências de deixar Trump voltar à Casa Branca



A candidata presidencial democrata Kamala Harris alertou para o perigo de deixar Donald Trump regressar ao poder nos Estados Unidos, durante o seu discurso de consagração na convenção nacional democrata, em Chicago.


Sobre as políticas para o país, a democrata apresentou o plano económico e social se for eleita, incluindo um corte de impostos para a classe média e a restauração do direito ao aborto.




"Vou criar uma economia de oportunidades onde toda a gente tem a chance de competir e ter sucesso, quer viva numa pequena aldeia ou grande cidade", afirmou, acrescentando que será aprovado "um corte de impostos para a classe média que vai beneficiar 100 milhões de americanos".




Estão loucos. Porque é que não confiam nas mulheres



Kamala Harris garantiu também "acabar com a escassez de habitação na América" e proteger os benefícios da Segurança Social e Medicare.



Ao nível de políticas de saúde e sociais, o foco de Harris esteve na restauração dos direitos reprodutivos, após a revogação do direito federal ao aborto pelo Supremo Tribunal, e a proteção de outros direitos ameaçados, como acesso a contracetivos e a inseminação artificial.




A democrata avisou que Donald Trump, responsável pela nomeação dos juízes que revogaram a lei que garantia o acesso ao aborto, ainda não está satisfeito. "Como parte da sua agenda, ele e os seus aliados vão limitar o acesso a contracetivos, banir medicação abortiva e instaurar uma proibição nacional do aborto", avisou.



"Estão loucos. Porque é que não confiam nas mulheres?", questionou. "Confiamos nas mulheres. Quando o Congresso aprovar uma lei para restaurar a liberdade reprodutiva, como presidente irei orgulhosamente promulgá-la", disse.



Harris promete corte de impostos para classe média e direito ao aborto



Harris promete corte de impostos para classe média e direito ao aborto




A candidata democrata à presidência dos EUA Kamala Harris apresentou o plano económico e social se for eleita, incluindo um corte de impostos para a classe média e a restauração do direito ao aborto.


Já sobre políticas internacionais, a candidata presidencial prometeu defender Israel e Ucrânia, apoiar os aliados e membros da NATO e garantir que os Estados Unidos têm o maior poder militar do mundo.



"No que respeita à guerra em Gaza, o presidente Biden e eu estamos a trabalhar sem parar, porque agora é o momento para conseguir um acordo para libertar os reféns e um cessar-fogo", afirmou a candidata democrata.



"Deixem-me ser clara: vou sempre defender o direito de Israel de se defender a si própria e vou garantir que tem a capacidade de o fazer, porque o povo de Israel nunca mais deverá ter de enfrentar o horror que uma organização terrorista chamada Hamas causou a 7 de outubro", afirmou, lamentando, contudo, a situação na Faixa de Gaza.



"Tantas vidas inocentes perdidas, pessoas desesperadas e esfomeadas a fugirem sem parar", descreveu. "A dimensão do sofrimento é de partir o coração", continuou.



Prometeu também "defender a Ucrânia" e os "aliados da NATO" e lembrou que Trump ameaçou abandonar a aliança transatlântica, "encorajando Putin" a invadir quem quisesse.



Sublinhe-se que as eleições norte-americanas realizam-se a 5 de novembro e terá como candidatos democratas Kamala Harris para presidente e Tim Walz para vice-presidente. Já do lado republicano, Donald Trump é o candidato a presidente e JD Vance a vice-presidente.



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"Kamala Harris é personificação do sonho americano"


O mais jovem eurodeputado português, Bruno Gonçalves, do Partido Socialista (PS), considera que a vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris "é a personificação do sonho americano", antevendo que a juventude norte-americana irá ajudar a elegê-la.


Kamala Harris é personificação do sonho americano





Em entrevista à agência Lusa, à margem da Convenção Nacional Democrata, que terminou na quinta-feira em Chicago, Bruno Gonçalves destacou o papel inspiracional que Kamala Harris pode ter para milhões de crianças e jovens norte-americanos.



"Sem dúvida nenhuma que Kamala Harris é a personificação do sonho americano: uma mulher negra que pode chegar à Presidência pelo seu próprio pé, pelo seu próprio mérito, pelo seu próprio trabalho e com a ajuda de muitos, muitos jovens que acreditam nela para ser Presidente dos Estados Unidos da América", disse Bruno Gonçalves.



Numa observação sobre aquele que foi o primeiro Presidente negro dos Estados Unidos, o eurodeputado afirmou que Barack Obama "não foi só por um grande comunicador", mas acabou também por ser uma figura inspiracional para várias gerações, que viram nele "um conjunto de aspirações, de igualdade, eternidade, solidariedade, de justiça".




O jovem político do PS acredita que Kamala Harris devolveu esse sentimento à população.



"Um jovem que hoje queira estar no Partido Democrata, sente que a partir dos 18/20 anos pode ser candidato, pode ser procurador-geral, poder ser 'mayor' e um dia pode vir a ser Presidente. E isso é o sonho americano corporizado numa mulher", sublinhou, destacando o "percurso normal" desta mulher "que não vem de uma escola de topo dos Estados Unidos" e que tem conseguido ser a "primeira" muitas vezes ao longo da sua carreira.




O eurodeputado, de 27 anos, que acompanhou a Convenção em Chicago, lamentou a "enorme divisão na política" norte-americana, mas antevê que a juventude irá sair às ruas para as presidenciais, agendadas para 05 de novembro, advogando que esta "não é uma geração que queira perder valores adquiridos, que queira perder liberdades conquistadas".



Ao longo da Convenção Nacional Democrata, que terminou na quinta-feira em Chicago, Kamala Harris e Tim Walz aceitaram as respetivas nomeações como candidatos a presidente e vice-presidente dos Estados Unidos, numa corrida em que enfrentarão o magnata republicano Donald Trump, após Joe Biden ter renunciado à corrida à Casa Branca.



Desde o início do evento, que arrancou na segunda-feira, milhares de manifestantes reuniram-se a poucos quilómetros do United Center, local onde decorreu a Convenção, em protesto contra a posição do Governo de Joe Biden e Kamala Harris de continuar a financiar a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, que já fez mais de 40 mil mortos.




Vários manifestantes disseram à Lusa, em Chicago, que não irão votar em Kamala Harris por causa do contínuo apoio a Telavive, avaliando que a atual vice-presidente mantém a mesma postura de Biden.



Esse descontentamento vem sendo visível desde as eleições primárias, no início do ano, quando milhares de democratas decidiram votar em branco, em protesto pela forma como o atual Governo democrata tem apoiado Israel.



Para Bruno Gonçalves, o Partido Democrata tem de encontrar "um meio-termo" no seu discurso e "não pode continuar a apoiar uma guerra sem fim, uma guerra contra inocentes".




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Democratas concluem convenção com "entusiasmo" e "prontos para a ação"


Eleitores norte-americanos garantiram à Lusa que saem da convenção nacional democrata, que terminou na quinta-feira em Chicago, com um "entusiasmo renovado" e "prontos para entrar em ação" na campanha por Kamala Harris e Tim Walz.



Democratas concluem convenção com entusiasmo e prontos para a ação





Foi com muita euforia e com 100 mil balões com as cores da bandeira norte-americana - azul, branco e vermelho - que chegou ao fim a convenção nacional democrata, que durante quatro dias recebeu cerca de 50 mil pessoas em Chicago, incluindo celebridades do mundo da música, cinema, televisão e do Partido Democrata em apoio a Kamala Harris, que fez na quinta-feira o discurso de aceitação da nomeação como candidata democrata.



"Estive na convenção democrata em 2016, quando Hillary Clinton foi nomeada, e posso dizer que o entusiasmo agora em torno de Kamala Harris é 10 vezes maior", afirmou Jim, um eleitor de 37 anos de Massachusetts.



"Penso que Kamala Harris tem sido subvalorizada na administração de Joe Biden, que o seu talento completo ainda não foi visto, nem usado, e chegou agora a vez de ela brilhar", acrescentou o democrata, que compareceu ao último dia da convenção com um blazer com a estampa da bandeira dos Estados Unidos.




Para Shonda, professora de Chicago, de 52 anos, Kamala Harris é a personificação da "mudança" e "esperança".




"Ela fez-me perceber que, independentemente da idade, uma pessoa pode sempre perseverar. Se ela se tornar presidente dos Estados Unidos, nós, mulheres, teremos mais uma prova de que, independentemente das dificuldades que atravessemos, podemos perseverar e ser bem-sucedidas", advogou.




Shonda contou à Lusa que esta foi a primeira convenção democrata e que compareceu "sem saber o que esperar", mas asseverou que sai do United Center - local onde se realizou o evento - "absolutamente maravilhada e entusiasmada".



"Não consigo parar de sorrir", acrescentou.



Vários eleitores indicaram que o entusiasmo sentido se vai materializar em apoio concreto à campanha de Kamala Harris, garantindo que estão prontos para "sair à rua", "bater à porta dos vizinhos" e fazer com que Kamala Harris seja a primeira mulher eleita presidente dos Estados Unidos, após também já ter sido a primeira mulher, negra e asiática, a servir como vice-presidente.



Jeff, de 39 anos, explicou que fez "37 horas de comboio" desde o estado de Washington até à cidade de Chicago só para estar presente na convenção, à qual compareceu vestido a rigor, com um capacete branco com várias luzes e o nome da candidata democrata escrito na t-shirt.



O eleitor aprovou as propostas económicas que a nova dupla de candidatos democratas tem para o país e admitiu ter-se sentido influenciado pelo discurso que o ex-presidente Barack Obama e a antiga primeira-dama Michele Obama deram ao país no segundo dia da convenção, em que depositam plena confiança nas capacidades de Harris e Walz para liderar o país.



Jeff disse ainda estar particularmente entusiasmado com o facto de os "Estados Unidos poderem estar prestes a fazer em 2024 o que já se faz na Europa há muito tempo: eleger uma mulher para chefe de Estado".



"Chegou a nossa vez", comemorou.


Ao longo da convenção, Kamala Harris e Tim Walz aceitaram as respetivas nomeações como candidats a presidente e vice-presidente dos Estados Unidos, numa corrida em que enfrentarão o magnata republicano Donald Trump, após Joe Biden ter renunciado à corrida à Casa Branca.




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Trump repensa participação em debate de 10 de setembro contra Harris


O ex-Presidente norte-americano e candidato republicano, Donald Trump, pôs hoje em causa a sua participação no debate com a rival democrata, Kamala Harris, em 10 de setembro no canal ABC, embora assegurando não ter problemas com as regras do evento.



Trump repensa participação em debate de 10 de setembro contra Harris






Numa declaração num evento de campanha na Virgínia, o magnata republicano criticou a "hostilidade" do canal para com os conservadores e criticou o facto de estar a ser contemplada uma mudança nas regras.



"Eu preferiria muito mais fazer isso na NBC. Eu preferiria muito mais fazer isso na CBS. Francamente, acho que a CBS é muito injusta. (...)



Certamente faria isso na Fox, eu faria até na CNN. Achei que a CNN nos tratou de forma muito justa da última vez", disse.



O último debate ocorreu em 27 de junho com o então candidato democrata, o Presidente Joe Biden, cujo fraco desempenho nessa ocasião acabou por levá-lo a renunciar em julho à campanha de reeleição.



Naquele primeiro debate presencial rumo às eleições de 05 de novembro, as regras ditaram que o microfone do candidato que não tinha a palavra estaria silenciado.



A campanha da atual candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, pediu ao canal uma mudança para ter direito de resposta imediata.



"Concordamos com as mesmas regras. Não me importo. Provavelmente preferiria que estivesse ligado [o microfone], mas o acordo era que seria igual à última vez. Nesse caso, estaria em silêncio", disse hoje Trump.



A campanha republicana também criticou a democrata.



"Se Kamala Harris não for inteligente o suficiente para repetir os pontos que a sua equipa quer que ela memorize, isso é problema dela. Este parece ser um padrão para a campanha de Harris. Eles não a deixarão dar entrevistas ou conferências de imprensa e agora eles querem dar-lhe notas para ludibriar", disse o porta-voz de Trump, Jason Miller.



O desacordo sobre as regras ocorre um dia depois de o ex-presidente ter dito que o senador republicano Tom Cotton foi maltratado durante uma entrevista no domingo no programa "This Week" da ABC.



O debate de 10 de setembro foi marcado antes mesmo de Biden renunciar à sua candidatura. Mais tarde, Trump propôs três debates: a 04 de setembro na Fox News, 10 de setembro na ABC e 25 de setembro na NBC News, mas os democratas apenas aceitaram o inicialmente acordado.



Harris segue na liderança nas intenções de voto em todo o país, com vantagem de 3,4 pontos percentuais. Segundo a média dos levantamentos elaborada pelo 'site' FiveThirtyEight, 47,1% dos eleitores optam pela democrata e 43,7% por Trump.




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Da traição à revolta. Assim reagiu família Kennedy a apoio de RFK a Trump


O anúncio da saída da corrida presidencial de Robert F. Kennedy Jr. e consequente apoio a Donald Trump já fez correr muita tinta. O apoio da família costuma ser algo precioso nestas decisões - mas nesta, uma das mais importantes dos Estados Unidos, o cenário não é o melhor.


Da traição à revolta. Assim reagiu família Kennedy a apoio de RFK a Trump






A família Kennedy não demorou a distanciar-se de Robert F. Kennedy Jr. (RFK), que na sexta-feira anunciou a sua desistência da corrida à Casa Branca e decisão de apoiar Trump.





O anúncio já foi feito na semana passada, mas a família, descendentes do presidente John F. Kennedy, continua a 'apontar o dedo' a Robert F. Kennedy Jr., que se lançou como independente, mas a quem um eventual governo de Trump já 'piscou' o olho', nomeadamente, com um cargo na sua administração.




Robert Kennedy Jr. é sobrinho do antigo presidente e filho de Robert F. Kennedy, ex-procurador-geral dos Estados Unidos.



No domingo, a irmã do agora ex-candidato presidencial, Kerry Kennedy, falou com a MSNBC, dizendo que estava "revoltada" pela sua saída - e consequente apoio a Trump.




"Acho que se o meu pai fosse vivo hoje, o verdadeiro Robert Kennedy teria detestado quase tudo o que Donald Trump representa", referiu.



Kerry Kennedy disse ainda que faria de tudo para "se separar e dissociar-se de Robert Kennedy Jr.", seu irmão, naquilo que considerou que era um "esforço sem explicação de profanar, espezinhar e incendiar a memória" do pai.




Kerry Kennedy: I am disgusted by my brother’s obscene embrace of Donald Trump. And I completely disavow and dissociate myself from Robert Kennedy Jr. and his flagrant efforts to desecrate my father's memory. pic.twitter.com/iW8pmRQRdn
— Acyn (@Acyn) August 25, 2024



Também Max Kennedy se mostrou contra o irmão, e, num artigo publicado no Los Angeles Times, o também filho do procurador-geral dos Estados Unidos salientou que o candidato republicano, Donald Trump, é "exatamente o tipo de bully arrogante" que o seu pai costumava enfrentar.



"Estou destroçado com o facto de o meu irmão Bobby ter apoiado Donald Trump. Penso muitas vezes no meu pai e em como ele teria encarado a política do nosso tempo. Não sei ao certo o que ele teria pensado do TikTok ou da Inteligência Artificial, mas de uma coisa tenho a certeza:


Teria desprezado Donald Trump", escreveu.




Max Kennedy sublinhou que o legado do seu progenitor baseou-se na promoção da "segurança, na proteção e na felicidade do povo americano", razão pela qual, na sua ótica, "teria admirado tanto outra antiga procuradora, Kamala Harris".



"A carreira dela, tal como a dele, tem-se pautado pela decência, dignidade, igualdade, democracia e justiça para todos", considerou.



Trump, por seu lado, "é o inimigo de tudo isso", já que "a única coisa que parece defender é a si próprio e, perturbadoramente, autocratas como Vladimir Putin", que Robert F. Kennedy teria encarado como "uma ameaça existencial" para os Estados Unidos.



Irmão de Robert F. Kennedy Jr. recorda o pai e apela:



Irmão de Robert F. Kennedy Jr. recorda o pai e apela: "Ignorem o Bobby"




Num artigo de opinião publicado este domingo no Los Angeles Time, o nono filho do antigo procurador-geral dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy, salientou que o candidato republicano é "exatamente o tipo de bully arrogante" que o seu pai costumava enfrentar.



Já na sexta-feira, pouco tempo depois de o anúncio ser feito, foi publicado um comunicado em nome da família Kennedy, que considerou que a situação era "uma traição" aos valores que tinham.



“Acreditamos em Harris e Walz. A decisão do nosso irmão Bobby de apoiar Trump hoje é uma traição aos valores que o nosso pai e a nossa família mais prezam. É um final triste para uma história triste", escreveram os familiares no rescaldo do anúncio.




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Mais de 200 ex-colaboradores de candidatos republicanos apoiam Harris


Mais de 200 colaboradores de quatros anteriores candidatos presidenciais republicanos manifestaram apoio à candidatura da democrata Kamala Harris à Casa Branca, advertindo para um "simplesmente insustentável" segundo mandato de Donald Trump que "prejudicará pessoas reais e comuns".


Mais de 200 ex-colaboradores de candidatos republicanos apoiam Harris





Numa carta aberta, divulgada pela primeira vez na segunda-feira pelo jornal USA Today, 238 pessoas que trabalharam para o ex-presidente George H.W. Bush, o ex-presidente George W. Bush, o ex-senador do Arizona John McCain e o senador do Utah Mitt Romney, apelam aos seus colegas "republicanos moderados e independentes conservadores" para se juntarem no apoio a Harris, noticiou hoje a agência Associated Press (AP).




"É claro que temos muitas divergências ideológicas com a vice-presidente Harris e o governador [Tim] Walz [candidato a vice-presidente pelos democratas]", sublinharam os republicanos.



"A alternativa, no entanto, é simplesmente insustentável", acrescentaram.



Entre os signatários, estão Reed Galen, antigo membro da campanha de George W. Bush e McCain que cofundou o grupo anti-Trump The Lincoln Project, e Olivia Troye, antiga funcionária de George W. Bush e conselheira de segurança interna do vice-presidente de Trump, Mike Pence.



O leque de cargos representados na carta aberta varia desde chefes de gabinete a estagiários.



"Mais quatro anos de liderança caótica de Donald Trump (...) desta vez centrados no avanço dos objetivos perigosos do Projeto 2025, irão prejudicar pessoas reais e comuns e enfraquecer as nossas instituições sagradas", destacaram ainda.



Os signatários alertam também que "movimentos democráticos amplos serão irreparavelmente ameaçados quando Trump e o seu acólito JD Vance [candidato a vice-presidente] se prostrarem perante ditadores como Vladimir Putin, ao mesmo tempo que viram as costas aos aliados".



O porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, classificou a carta como "hilariante porque ninguém sabe quem são estas pessoas".



"Preferem ver o país a arder do que ver o presidente Trump regressar com sucesso à Casa Branca para Engrandecer de Novo a América ["Make America Great Again", o principal 'slogan' do republicano]", acrescentou Cheung.



Muitos dos mesmos signatários também emitiram uma carta em 2020 a apoiar a candidatura de Biden em vez de Trump.



Atrair o apoio do outro lado do corredor político tornou-se uma tática tanto para Trump como para Harris, à medida que as eleições presidenciais de novembro se aproxima.



Vários republicanos, incluindo John Giles, 'mayor' de Mesa, no Arizona, o ex-congressista Adam Kinzinger, do Illinois, e a ex-secretária de imprensa de Trump, Stephanie Grisham, falaram a favor de Harris na Convenção Nacional Democrata da semana passada, em Chicago.



Nos últimos dias, Robert F. Kennedy Jr. -- que concorreu nas primárias presidenciais democratas antes de mudar para uma candidatura independente -- e o ex-congressista Tulsi Gabbard, do Havai, que procurou a nomeação dos democratas para 2020 antes de abandonar o partido, apoiaram Trump.



O porta-voz da campanha de Trump, Brian Hughes, adiantou hoje que Robert F. Kennedy Jr. e Tulsi Gabbard foram adicionados à equipa de transição Trump-Vance.




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Trump e Kamala divergem sobre microfones abertos no debate de setembro


As negociações em torno do debate presidencial norte-americano de 10 de setembro, no canal ABC, têm sido marcadas por desacordos entre o candidato republicano, Donald Trump, e a sua adversária democrata, Kamala Harris, incluindo sobre microfones silenciados.


Trump e Kamala divergem sobre microfones abertos no debate de setembro





Aquele que é, até ao momento, o único debate presidencial agendado entre o ex-chefe de Estado e a atual vice-presidente acontece numa temporada eleitoral vista como a mais incomum da história moderna, com Trump considerado culpado de 34 acusações criminais e após o atual Presidente e ex-candidato democrata, Joe Biden, ter desistido da recandidatura após uma forte pressão por parte do próprio partido.


Biden e Trump já haviam debatido em 27 de junho, no estúdio do canal CNN em Atlanta, num confronto marcado por regras incomuns: debateram sem público - visando evitar intervenções de apoiantes; e tiveram os microfones silenciados para evitar conversas cruzadas e interrupções entre os turnos do debate - uma situação que já havia afetado o primeiro confronto de Biden e Trump num debate presidencial em 2020.



Agora, Biden já não está a concorrer à Presidência e as campanhas de Kamala Harris e Donald Trump discordam da regra do silenciamento dos microfones enquanto o adversário tiver a palavra.


A candidata democrata, que está na liderança nas intenções de voto em todo o país após a desistência de Biden, acredita que "os microfones de ambos os candidatos devem estar ligados durante toda a transmissão" - como historicamente tem sido o caso em debates presidenciais -, disse Brian Fallon, consultor de comunicações da campanha de Harris, num comunicado na segunda-feira.


"O nosso entendimento é que os assessores de Trump preferem o microfone sem som porque não acham que o seu candidato conseguiria agir de forma presidencial por 90 minutos sozinho", acrescentou Fallon.


Já Donald Trump garantiu na segunda-feira não se importar com o estado dos microfones, mas frisou que "o acordo era que seria igual" ao do último debate, pelo que o microfone do candidato que não tinha a palavra estaria silenciado.


"Chega de jogos. Aceitamos o debate da ABC sob os mesmos termos do debate da CNN", disse Jason Miller, um conselheiro da campanha de Trump, em comunicado.


A campanha de Kamala Harris pediu ao canal ABC uma mudança na regra do microfone para ter direito de resposta imediata, uma ferramenta que poderia ser especialmente útil para contestar alguma falsa informação em tempo real que fosse dita ao longo do debate.


De acordo com a CNN, no debate de 27 de junho, Trump fez cerca de 30 falsas afirmações, contra nove de Biden.


Na segunda-feira, Donald Trump chegou mesmo a colocar em causa a sua participação no debate com a rival democrata no canal ABC, criticando a "hostilidade" da rede televisiva para com os conservadores e o facto de estar a ser contemplada uma mudança nas regras.


Caso as regras do debate de 10 de setembro sejam exatamente iguais às de 27 de junho, o evento também não contará com declarações de abertura dos candidatos, avançando diretamente para as perguntas dos moderadores, e não serão permitidos adereços ou notas pré-escritas no palco.


Os candidatos receberão apenas uma caneta, um bloco de papel e uma garrafa de água e terão apenas os dois intervalos comerciais para se atualizar, mas não poderão conversar com a sua equipa de campanha durante esse período.


A campanha democrata assegurou que as três partes do debate - Trump, Harris e a ABC - concordaram com um debate em que os candidatos ficarão de pé e sem recurso a notas.


O debate de 10 de setembro foi marcado antes mesmo de Biden renunciar à sua candidatura. Mais tarde, Trump propôs três debates: a 04 de setembro na Fox News, 10 de setembro na ABC e 25 de setembro na NBC News, mas os democratas apenas aceitaram o inicialmente acordado.


O fraco desempenho de Joe Biden no primeiro debate presidencial deste ano - e a sua consequente desistência no mês passado - evidenciou a capacidade que os debates têm de moldar a corrida à Casa Branca e de abalar rapidamente uma corrida presidencial.


Harris continua na liderança nas intenções de voto em todo o país, com vantagem de 3,4 pontos percentuais. Segundo a média dos levantamentos elaborada pelo 'site' FiveThirtyEight, 47,1% dos eleitores optam pela democrata e 43,7% por Trump.



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"Vira-casacas"? Harris diz que "os seus valores não mudaram"


A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, garantiu hoje, em entrevista, que "os seus valores não mudaram" em temas como alterações climáticas ou imigração, depois do republicano Donald Trump ter acusado a candidata democrata de ser 'vira-casacas'.



Vira-casacas? Harris diz que os seus valores não mudaram







"O aspeto mais importante e significativo dos meus planos e das minhas decisões políticas é que os meus valores não mudaram", destacou a democrata, numa entrevista à CNN que decorreu em Savannah, Geórgia, onde está em campanha.




"Sempre pensei (...) que as alterações climáticas eram uma realidade, que são uma questão urgente" e que os Estados Unidos devem cumprir objetivos em termos de emissões de gases com efeito de estufa, indicou Kamala Harris, de 59 anos, de acordo com um trecho da entrevista divulgado pela estação.



"A minha convicção relativamente às nossas necessidades de proteger a fronteira [com o México] não mudou", acrescentou a candidata à Casa Branca que substituiu o atual chefe de Estado Joe Biden na corrida contra o republicano Donald Trump.



A vice-presidente sublinhou ainda, desta vez segundo uma citação partilhada por escrito no 'site' da CNN, que "seria bom para os americanos se houvesse um ministro republicano no [seu] governo", em caso de vitória democrata nas presidenciais de novembro.



Os republicanos acusam a vice-presidente de ser incoerente nas suas ideias e de tentar enterrar posições progressistas tomadas no passado.
"É a pior vira-casacas. É incompetente, não sabe dar entrevistas", acusou hoje Donald Trump, em campanha no Michigan.



A candidata democrata tem tido algumas conversas com os jornalistas desde que assumiu a corrida, mas estava sob pressão para ceder uma entrevista mais aprofundada e formal. A entrevista deverá ser transmitida na íntegra às 21:00 (02:00 em Lisboa).



A democrata, de 59 anos, estava acompanhada na entrevista pelo seu companheiro de candidatura, o governador do Minnesota, Tim Walz, situação que Donald Trump utilizou para atacar a rival.



"[Tim Walz] Não deveria estar presente durante a entrevista para ajudar nos inevitáveis erros de Kamala", escreveu o magnata republicano na sua rede social, a Truth Social.



"Fazer uma entrevista com a dupla de candidatos no verão é uma tradição nas campanhas eleitorais há vinte anos", destacou, por sua vez, um dos porta-vozes da candidata democrata, Ian Sams, no X.



Donald Trump tem tido inúmeras oportunidades para responder a perguntas, feitas por jornalistas ou outros interlocutores.



No final de julho, teve diálogos acesos com uma associação de jornalistas afro-americanos e, em 13 de agosto, conversou longamente com o seu apoiante Elon Musk, numa atmosfera muito mais confortável e até amigável na rede social X, do magnata dono também da Tesla ou SpaceX.



O ex-presidente e a atual vice-presidente têm investido em comícios e ações de campanha nos 'estados indecisos', que prometem ser particularmente disputados em novembro.



De acordo com as sondagens, o duelo Harris-Trump continua em aberto, sobretudo em alguns estados considerados decisivos, mesmo que a candidata democrata esteja numa posição melhor do que Joe Biden.



Depois desta entrevista, o próximo destaque da campanha eleitoral será o debate entre Kamala Harris e Donald Trump, em 10 de setembro na Pensilvânia, no canal ABC.




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Infertilidade? Se for eleito, Trump promete "tratamentos pagos"


O antigo presidente dos Estados Unidos garantiu que o Estado ou as seguradoras iriam pagar por tratamentos de fertilidade, mas há uma semana disse que "não se arrependia" de ter tido influência na decisão da reversão da Roe vs. Wade, que limitou os direitos reprodutivos das mulheres por todo o país.



Infertilidade? Se for eleito, Trump promete tratamentos pagos






O antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, esta quinta-feira, que se fosse eleito iria garantir o acesso a tratamentos de fertilização in vitro - a custo do Estado ou das companhias de seguro.



"Vamos, com a administração Trump, pagar esse tratamento", referiu Trump em entrevista à NBC News antes de acrescentar: "Vamos obrigar as companhias de seguro a pagar".



Questionado sobre uma clarificação sobre quem ia pagar estes tratamentos - se o Estado, se as companhias se seguro -, Trump reiterou que uma das opções seriam as seguradores pagarem "sob um mandato, sim".




O magnata nova-iorquino, de 78 anos, presidente entre 2017 e 2021, disse que vai apoiar esta medida porque quer que haja "mais bebés".



"Pela mesma razão, vamos também permitir que os novos pais deduzam dos seus impostos as grandes despesas com o recém-nascido (...) Somos a favor da família. Nunca ninguém disse isto antes, mas os tratamentos de inseminação artificial são caros. Para muitas pessoas é muito difícil fazê-lo e obtê-lo, mas eu sou a favor da fertilização in vitro (FIV) desde o início", acrescentou.



A página da internet healthinsurance.org, que fornece um guia para as seguradoras, refere que a legislação federal dos Estados Unidos não exige que nenhum plano de seguro pague o tratamento de fertilidade porque a reprodução assistida não é considerada um benefício de saúde essencial.



No entanto, até ao final de 2023, de acordo com os dados publicados no 'site', 21 dos 50 estados do país e o Distrito de Colúmbia, que inclui a capital, Washington DC, tinham aprovado leis que exigiam que pelo menos alguns planos de seguro regulados pelo Estado cobrissem parcialmente os serviços de infertilidade.



Recorde-se que ainda a semana passada Donald Trump referiu que "não se arrependia" da influência que teve junto do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, já que foi ele que escolheu os juízes que reverteram a garantia o direito ao aborto no país, conhecida como Roe vs. Wade. O caso aconteceu em 2022, e o facto de esta lei ter sido revertida - e as implicações que tem, nomeadamente, na criminalização em casos de aborto em alguns estados - são um ataque aos direitos reprodutivos.



E, em termos de direitos, recorde-se também que o número 2 de Trump, JD Vance, se viu envolvido numa polémica quando chamou 'Cat Lady' a Kamala Harris, que não tem filhos biológicos. O tema surgiu depois de nas redes sociais surgirem declarações proferidas em 2021. JD Vance utilizou a expressão para criticar outros democratas, dizendo que "um grupo de senhoras sem filhos e com gatos são miseráveis nas suas vidas e também com as escolhas que fizeram".




Vance apontou ainda que "tal como as escolhas miseráveis que fizeram na suas vidas, também queriam fazer o resto do país miserável", numa forma para dizer que os democratas não tinham condições para estar à frente dos EUA.





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Kamala Harris acusa Trump de "desrespeito" em cemitério militar


A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, acusou hoje Donald Trump, o seu rival republicano nas eleições presidenciais de novembro, de "desrespeitar o solo sagrado" do Cemitério Militar Nacional de Arlington numa visita ao local.



Kamala Harris acusa Trump de desrespeito em cemitério militar






"Donald Trump escolheu filmar um vídeo no local, o que levou a uma altercação com os funcionários do cemitério. Deixem-me ser clara: o antigo Presidente desrespeitou o solo sagrado, tudo por causa de uma manobra política", afirmou Kamala Harris, agora candidata democrata, no X.


Para Kamala Harris, o cemitério "não é um lugar para fazer política".




"Se há uma coisa em que nós, como americanos, podemos concordar, é que os nossos veteranos, famílias militares e soldados devem ser honrados, nunca denegridos e tratados com nada menos do que o nosso maior respeito e gratidão", escreveu.



"É minha convicção que uma pessoa incapaz de cumprir este dever simples e sagrado nunca mais" deve ser Presidente dos Estados Unidos, acrescentou a democrata.



O Exército norte-americano já tinha repreendido na quinta-feira a campanha de Donald Trump pela altercação com uma funcionária do Cemitério Nacional de Arlington, após a equipa do ex-Presidente, em campanha para as presidenciais, ter insistido em tirar fotografias junto a campas.



Em comunicado, o Exército sublinhou que os visitantes "foram informados sobre as leis federais" que "proíbem claramente atividades políticas no cemitério", lamentando que uma funcionária que "tentou garantir a adesão a essas regras tenha sido abruptamente empurrada".



O ex-Presidente e candidato republicano visitou na segunda-feira este cemitério, localizado na Virgínia e vizinho da capital norte-americana, para participar, em plena campanha eleitoral para as presidenciais de novembro, numa cerimónia em homenagem aos 13 soldados mortos na retirada das forças norte-americanas do Afeganistão em 2021, pela qual fez críticas à administração de Joe Biden e Kamala Harris, a candidata eleitoral do Partido Democrata.



De acordo com a imprensa norte-americana, durante a visita ocorreu uma altercação física e verbal entre a equipa de Donald Trump e funcionários do cemitério, que se opuseram ao uso do espaço para fotos ou vídeos.



"Este incidente foi lamentável, e também é lamentável que a funcionária do cemitério e o seu profissionalismo tenham sido atacados injustamente. O Cemitério Nacional de Arlington é um santuário nacional para os honrados mortos das Forças Armadas, e a sua equipa dedicada continuará a garantir que as cerimónias públicas sejam conduzidas com a dignidade e o respeito que os mortos da nação merecem", acrescentava a nota do Exército, que raramente comenta questões relacionadas com campanhas eleitorais.



O cemitério divulgou uma declaração frisando que a lei federal proíbe campanhas políticas ou atividades "relacionadas com a eleição" dentro de espaços fúnebres do Exército, incluindo fotógrafos, e que a equipa do candidato republicano tinha sido informada sobre essa proibição.



"Podemos confirmar que houve um incidente e que foi feito um relatório", disse um funcionário do cemitério, onde estão enterrados cerca de 400 mil veteranos e as suas famílias, assim como dois Presidentes norte-americanos, incluindo John Fitzgerald Kennedy.



A comitiva do candidato republicano, que continua a criticar os democratas pela caótica retirada americana do Afeganistão em agosto de 2021, respondeu partilhando um comunicado de imprensa em que as famílias dos soldados mortos na retirada do Afeganistão asseguravam que a presença do fotógrafo tinha sido de facto "validada" aos seus cuidados.



Contudo, não foram apenas os túmulos desses soldados mortos em 2021 que foram apresentados em fotografias e vídeos partilhados 'online' pela campanha de Trump após a visita.



Em pelo menos uma fotografia publicada, também está contemplado o túmulo de um soldado das Forças Especiais do Exército que se suicidou.


A família desse militar garantiu ao jornal New York Times que não deu permissão à campanha republicana para fazê-lo.




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Trump a favor da legalização da canábis para fins recreativos na Florida


O candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump, assumiu hoje ser favorável à adoção de uma emenda que legalize o consumo recreativo de canábis para adultos no seu Estado natal, a Florida (sudeste).



Trump a favor da legalização da canábis para fins recreativos na Florida






Em novembro, em simultâneo com as eleições presidenciais, está prevista a realização de um referendo constitucional sobre esta questão na Florida.



Nos Estados Unidos, é prática corrente os eleitores votarem em simultâneo nas eleições nacionais e em muitas questões locais. A questão é particularmente sensível para os jovens eleitores, com uma clara maioria de pessoas com menos de 50 anos a querer legalizar o uso recreativo da canábis.



"Na Florida, como em tantos outros Estados que já o aprovaram, será permitida uma quantidade pessoal de marijuana para adultos", escreveu Donald Trump na sua rede social Truth.



"Ninguém deve ser classificado como criminoso na Flórida por aquilo que é legal em tantos outros estados. Não precisamos de desperdiçar vidas e dólares dos contribuintes a prender adultos por posse de quantidades pessoais de marijuana", acrescentou.



No entanto, apelou a leis contra o consumo público de canábis "para que não se cheire a canábis em todo o lado, como em tantas cidades geridas por democratas".



Durante a sua campanha presidencial vitoriosa de 2016, Donald Trump tinha adotado uma posição tolerante sobre o assunto, dizendo repetidamente que deixaria as autoridades locais gerirem a questão.



Mas depois, na Casa Branca, foi mais discreto sobre o assunto, e apoiou a posição de linha dura do seu ministro da Justiça, Jeff Sessions, sobre o policiamento.



Em 2018, Sessions revogou a política federal tolerante em relação à legalização da canábis recreativa introduzida pela administração democrata de Barack Obama, dando aos procuradores rédea solta para perseguirem os consumidores comuns de canábis como bem entendessem. Mas a maioria tinha-se abstido de o fazer.



Embora três quartos dos americanos vivam atualmente num Estado onde a canábis é legal, a legalização ainda não existe a nível federal nos EUA. Em maio, o Departamento de Justiça da administração do Presidente democrata cessante Joe Biden publicou oficialmente a sua recomendação para reclassificar a canábis como uma droga menos perigosa do que é atualmente.




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Campanha de Kamala Harris arrecadou 361 milhões de dólares em agosto


Cerca de três milhões de doadores apoiaram a campanha da democrata.



Campanha de Kamala Harris arrecadou 361 milhões de dólares em agosto






A campanha de Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos arrecadou, em agosto, 361 milhões de dólares (cerca de 325 milhões de euros), oriundos de cerca de três milhões de doadores.



A informação é avançada pela agência Associated Press, revelando que, no mesmo período, a equipa do seu rival, o republicano Donald Trump, anunciou 130 milhões de dólares (cerca de 117 milhões de euros) em doações.




Feitas as contas e chegado o fim do mês de agosto, a campanha da vice-presidente democrata revelou que tem em mãos 404 milhões de dólares (cerca de 364 milhões de euros) em doações, portanto mais 109 milhões de dólares (cerca de 98 milhões de euros) que Trump.



Segundo a Associated Press, a campanha de Harris deverá recorrer a estes fundos para financiar os esforços mediáticos, avaliados em 370 milhões de dólares (cerca de 333 milhões de euros), bem como os seus mais de dois mil membros, espalhados por 310 sedes de campanha.



"Em pouco tempo, a candidatura da vice-presidente Harris galvanizou uma coalizão histórica, ampla e diversa - com o tipo de entusiasmo, energia e coragem que vence eleições apertadas", disse a chefe de campanha Julie Chavez Rodriguez, em comunicado, completando: "À medida que entramos na reta final desta eleição, estamos a garantir que cada dólar arduamente ganho vá para conquistar os eleitores que decidirão esta eleição".





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Governo acusa ex-conselheiro de Trump de trabalhar para televisão russa


O Departamento de Justiça norte-americano acusou um cidadão americano nascido na Rússia e ex-conselheiro da campanha presidencial de Donald Trump em 2016 de trabalhar para uma rede de televisão estatal russa sancionada e de lavar os honorários.


Governo acusa ex-conselheiro de Trump de trabalhar para televisão russa





As acusações anunciadas hoje alegam que Dimitri Simes e sua esposa receberam mais de 1 milhão de dólares (900 mil euros) e um carro e motorista pessoais em troca do trabalho que fizeram para o Channel One da Rússia.



A rede de televisão estatal foi sancionada pelos Estados Unidos em 2022 devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.



Simes, 76 anos, e sua esposa, Anastasia Simes, têm uma casa na Virgínia e acredita-se que estejam na Rússia.


Simes dirigiu um grupo de reflexão com sede em Washington que aconselhou a campanha de Trump.


Uma segunda acusação alega que Anastasia Simes, 55 anos, recebeu fundos de um oligarca russo sancionado, Alexander Udodov. Udodov foi sancionado no ano passado por causa do seu apoio ao governo russo.


Se forem condenados por estas acusações, os dois podem ser condenados a uma pena de até 20 anos de prisão.



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Regresso de Trump seria "estorvo para o mundo democrático"


A historiadora e jornalista norte-americana Anne Applebaum acredita que Donald Trump será um "estorvo para o mundo democrático" se for reeleito Presidente dos Estados Unidos, devido à afinidade com o funcionamento das atuais autocracias.


Regresso de Trump seria estorvo para o mundo democrático





"Penso que ele é alguém que simpatiza instintivamente com o mundo autocrático, que não gosta de controlos e equilíbrios, de tribunais e de meios de comunicação independentes. Seria um estorvo para o mundo democrático", afirmou Applebaum hoje em Londres, durante a apresentação do livro mais recente, "Autocracia, Inc. - Os ditadores que querem governar o mundo".


O ex-Presidente Donald Trump (2017-2021) é o candidato do Partido Republicano às eleições presidenciais de 05 de novembro, nas quais vai concorrer com a atual vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, do Partido Democrata.



Segundo a ensaísta vencedora do Prémio Pulitzer em 2004, "Donald Trump é alguém que não tem uma ideologia e que age de acordo com os seus próprios interesses, sejam eles pessoais, financeiros ou políticos, o que torna o seu comportamento difícil de prever".



Por exemplo, em relação à guerra na Ucrânia, avisa que a sua posição "vai depender das circunstâncias".



"É verdade que ele não se vê como líder do mundo democrático ou de uma aliança democrática. Não é alguém que lideraria um movimento no sentido de erradicar a plutocracia ou de eliminar o sigilo do sistema financeiro - como empresário, foi um grande beneficiário", acrescentou.



Nesta obra, publicada este ano, Applebaum descreve a existência de uma rede de Estados autocráticos com ideologias muito diferentes, como a China (comunista), Rússia (nacionalista), Irão (teocrático), Venezuela (socialista bolivariana), a Coreia do Norte e outros países.



A historiadora explicou que os líderes destas autocracias se caracterizam por governar sem Estado de direito, sem tribunais independentes, sem meios de comunicação social livres e porque "colaboram oportunisticamente" entre eles em questões financeiras e comerciais, partilha de tecnologia e por vezes em questões geopolíticas.



O que os une, vincou Applebaum, é a determinação em "repelir a linguagem da democracia liberal, dos direitos humanos e do Estado de direito, porque são essas as ideias que ameaçam a sua versão de poder absoluto".



"Não se trata de uma conspiração. É antes uma aliança de interesses. São todos Estados que por vezes entram em conflito uns com os outros, mas que partilham estes objetivos", resumiu.



Applebaum afirma que os países membros da chamada "Autocracia, Inc" são diferentes de outras ditaduras do século XX porque os líderes chegaram ao poder graças à acumulação de riqueza.



"Um dos argumentos do livro é que o fizeram com a conivência do sistema financeiro ocidental ou internacional, que depois utilizaram para esconder o seu dinheiro" sob anonimato, sustentou.



Applebaum admite que o livro, que foi publicado em Portugal este mês, pretende ser provocador para levar as pessoas a "lutar contra os comportamentos autocráticos dentro das nossas próprias sociedades e depois a contrariá-los quando os encontrarmos no estrangeiro".



"Houve uma mudança na comunidade empresarial, mas também no mundo político ao longo dos últimos anos, nas atitudes em relação ao investimento no mundo autocrático", congratulou-se, referindo posições durante a presidência de Joe Biden e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.



"Alguns destes aspetos já estão a começar a mudar, mas penso que poderiam mudar mais rapidamente", argumentou.




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Trump ataca mulheres que o acusaram de má conduta dias antes de debate


O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, falou hoje publicamente sobre uma série de acusações passadas de atos de má conduta sexual por si protagonizados, provavelmente recordando aos eleitores incidentes pouco conhecidos ou já esquecidos.



Trump ataca mulheres que o acusaram de má conduta dias antes de debate





Fê-lo pouco depois de comparecer em tribunal para recorrer de uma decisão que o considerou culpado de agressão sexual.




O ex-presidente norte-americano (2017-2021) fez da reação com ataques rasteiros a adversários e acusadores um elemento central da sua identidade política, mas as declarações que hoje emitiu na torre de escritórios de Manhattan com o seu nome foram desconcertantes, mesmo para os seus padrões.



Segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), por vezes, pareceu inclusive estar a gostar de utilizar linguagem explícita e de fazer descrições do caso que poderão causar-lhe novos problemas legais, em comentários que surgem apenas a quatro dias do seu debate televisivo com a candidata democrata, Kamala Harris, atual vice-presidente dos Estados Unidos, e quando a votação antecipada prestes a começar em algumas zonas do país, a dois meses das eleições presidenciais de 05 de novembro.



Embora tenha hoje repetidamente referido a ausência de conferências de imprensa da sua adversária, as suas declarações centraram-se, durante mais de meia hora, nos processos judiciais em curso contra ele, sem abordar quaisquer temas de campanha.



E, no final, depois de ter convocado os jornalistas para o que afirmou ser uma conferência de imprensa, abandonou o local sem responder a perguntas.



Um júri emitiu uma sentença condenando Trump ao pagamento de uma indemnização no valor de cinco milhões de dólares (4,5 milhões de euros), considerando-o culpado de abusar sexualmente da colunista E. Jean Carroll em 1996, uma decisão de que a sua equipa jurídica recorreu e em relação à qual apresentou hoje os seus argumentos.



Dois júris atribuíram já a Carroll somas avultadas, por Trump ter alegado que ela inventou uma história sobre ele a ter atacado no provador de uma loja em 1996 para ajudar às vendas de um livro de memórias que escreveu.



Mas tal não o impediu de continuar a fazer declarações quase idênticas aos jornalistas: hoje, voltou a dizer que Carroll estava a contar uma "história inventada, falsa".



A advogada de Carroll, Roberta Kaplan, alertou em março, depois de um júri ter atribuído a Carroll mais 83 milhões de dólares (74,8 milhões de euros), que continuaria a monitorizar os comentários de Trump e que consideraria processá-lo novamente se ele mantivesse a mesma atitude.



E. Jean Carroll é uma de mais de uma dúzia de mulheres que acusaram Trump de assédio ou agressão sexual.



Trump enfrenta um risco criminal e civil sem precedentes nos Estados Unidos num candidato de um partido maioritário.



Foi condenado separadamente por 34 crimes num processo que correu no Estado de Nova Iorque relacionado com pagamentos alegadamente feitos a uma atriz pornográfica para comprar o seu silêncio.



Foi também condenado a pagar pesadas multas ao Estado por ter mentido sobre a extensão da sua riqueza durante anos.



E ainda está a braços com casos relacionados com manuseio incorreto de documentos confidenciais, as suas ações após a eleição presidencial de 2020 e o seu envolvimento na incitação à insurreição no Capitólio, a 06 de janeiro de 2021, enquanto decorria uma sessão conjunta das duas câmaras do Congresso para validar os resultados eleitorais que davam a vitória ao seu adversário democrata, Joe Biden.



É, contudo altamente improvável que algum destes casos vá a julgamento antes do dia das eleições.



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James Murdoch, Mark Cuban e mais de 80 líderes empresariais apoiam Kamala


Um grupo de 88 líderes empresariais assinou hoje uma carta de apoio a Kamala Harris, incluindo um dos herdeiros do império Fox, James Murdoch, o investidor Mark Cuban, o chefe da Snap Michael Lynton e o CEO da Yelp Jeremy Stoppelman.


James Murdoch, Mark Cuban e mais de 80 líderes empresariais apoiam Kamala





"Apoiamos a eleição de Kamala Harris como Presidente dos Estados Unidos", escreveram os signatários na carta, que foi inicialmente noticiada pela cadeia CNBC.




"A sua eleição é a melhor forma de apoiar a força, segurança e fiabilidade continuadas da nossa democracia e economia", defenderam. "Com Kamala Harris na Casa Branca, a comunidade de negócios estará confiante de que tem uma presidente que quer o sucesso das indústrias americanas".



Os signatários elogiaram o histórico de Harris como vice-presidente ao nível dos negócios e da competitividade das empresas americanas, e consideraram que ela irá optar por políticas "justas e previsíveis", necessárias para dar estabilidade ao mercado.



A lista de nomes inclui o executivo das criptomoedas Chris Larsen, cofundador da plataforma Ripple, o CEO da Box Aaron Levie, o cofundador da Twilio Jeff Lawson, o dono das equipas de basquetebol Washington Wizards e Mystics Ted Leonsis e o investidor Ron Conway.



Estão ainda entre os signatários o filantropo Lynn Forester, da Rothschild, o multimilionário José Feliciano, o cofundador do Facebook Dustin Moskovitz e o ex-jogador da NBA Magic Johnson.



Muitos são ex-CEO de grandes empresas e outros são milionários que fizeram a sua fortuna em Wall Street, como Tony James (Jefferson River Capital), Bruce Heyman (ex-Goldman Sachs) e Peter Orszag (CEO da Lazard).



Estão listados ainda os nomes de Reid Hoffman, ex-CEO do LinkedIn, Indra Nooyi, ex-CEO da PepsiCo, Barry Diller, ex-CEO da Paramount e Fox Inc., Ken Frazier, ex-CEO da Merck, e Logan Green, ex-CEO da Lyft. Também constam os ex-líderes da Starbucks, GoDaddy, Xerox, Ford, PayPal e Tesla.



A economia é a maior preocupação dos eleitores neste ciclo e tanto Kamala Harris como Donald Trump estão focados em atrair apoiantes para as suas propostas, a poucos dias do primeiro (e para já único) debate entre ambos, dia 10 de setembro.



Nas sondagens, os eleitores têm dito que Trump estará melhor posicionado para comandar a economia. A mais recente pesquisa Wall Street Journal dá-lhe uma vantagem de oito pontos sobre Harris neste capítulo.



nm
 
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