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Vítor Baía conta como era a preparação para os clássicos
Em dia de jogo, grande ou pequeno, olhos num filme e pouco mais. Hoje vive-se o tempo das duas palestras, mas em anos mais distantes bastava uma conversa do treinador.
O que hoje vão viver os convocados do FC Porto já Vítor Baía sabe de cor.
Não mudou quase nada no clube em termos de organização e de preparação de um jogo desde que o maior campeão das balizas portuguesas deixou o futebol, para muitos prematuramente, em 2007, quando Jesualdo entregou em definitivo a baliza a Helton, depois de uma época em que o holandês Co Adriaanse tratou de ir encostando o português, até lhe retirar a braçadeira de capitão, com o argumento de que tal responsabilidade devia caber a um jogador de campo (hoje, como se sabe, Helton é o primeiro dos líderes, logo, a ideia era mesmo do treinador e não de quem mandava na estrutura do futebol).
Vítor Baía continua um senhor... portista.
Lá estará hoje apoiando o FC Porto, como sempre, mas longe das regras que tinha de cumprir.
«Acho que o programa de um dia de jogo, clássico ou não, ou seja independentemente do adversário, continua a ser similar.
Essencialmente, é um apelo pessoal á descontracção, mas também à concentração»...
Um paradoxo? Baía conta...«Não havia muito a fazer, e julgo que hoje é a mesma coisa.
Pessoalmente, ocupava o tempo fora do programa vendo um filme, de preferência um que tivesse estreado há pouco tempo.
Sou um fã de cinema, não olho a géneros, e nunca repeti um filme por superstição ou coisa do género».
O que hoje vão viver os eleitos para o clássico não difere muito.
«O pequeno-almoço em conjunto, com muitas brincadeiras à mistura, depois um passeio pela zona onde estávamos concentrados, curto, com alongamentos para quem quisesse, e o regresso ao hotel para o almoço.
Com um tempo de espera, claro.
Passeios curtos, com muita conversa pelo meio, nunca sobre o jogo».
A Bola