Vacinação pode travar risco de leucemia

Luana

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As crianças que receberam vacinação contra a poliomielite e a hepatite B apresentam uma menor probabilidade de desenvolver cancro, especialmente um tipo de leucemia, sugere um novo estudo publicado no The Journal of Pediatrics.

O estudo, realizado na Faculdade de Medicina Baylor, em Houston, EUA, mostra que nos concelhos onde a maioria das crianças tinha sido vacinada contra Hepatite B, houve menos 20 por cento de casos de cancro infantil. Já nas localidades onde, além dessa vacina são utilizadas outras, em especial a da poliomielite, as probabilidades de uma criança desenvolver leucemia linfoblástica aguda foi de 30 a 40 por cento menor. «Isso não quer dizer que a criança vacinada não vá desenvolver a doença», adverte, em comunicado de imprensa, o líder do estudo, Michael Scheurer.

Estudos anteriores sobre o assunto já tinham demonstrado resultados mistos. Segundo algumas teorias, muitas das infecções comuns podem aumentar o risco de uma criança desenvolver tumores, em especial leucemia, devido aos efeitos que provocam sobre o desenvolvimento do sistema imunológico.
Neste estudo, realizado no estado do Texas, foram analisados dados sobre cancro infantil entre os anos de 1998 e 2006. Nesse período foram diagnosticados 2.800 crianças com cancro. Paralelamente, os investigadores analisaram os registos da taxa de vacinação nas várias localidades do estado texano. Verificaram que existia um menor índice da doença nas localidades com maior taxa de vacinação.
Sobre a crescente tendência manifestada por muitos pais – tanto na Europa, como nos EUA – em não vacinarem os filhos, o especialista reforça que este estudo traz dados que podem mudar essa atitude. «Agora as pessoas podem começar a olhar para benefícios reais da vacinação, não apenas para as doenças infecciosas, que são destinadas a evitar, mas também para outro benefício»: o de evitar alguns tipos de cancro.
 
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