billshcot
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Sorridente, de blazer azul e gravata e comunicativo. Foi assim que Vale e Azevedo surgiu ontem na 3ª Vara do Campus de Justiça, em Lisboa, para responder num processo por apropriação indevida de cinco milhões de euros, na transferência de quatro jogadores do Benfica.
Num golpe de teatro, Vale e Azevedo voltou a surpreender. Quando confrontado pelo juiz com o princípio da especialidade – no cumprimento de um mandado de detenção, salvo algumas excepções, o arguido não pode ser alvo de procedimento penal por crimes cometidos anteriormente – Vale e Azevedo disse que queria ser julgado, mas não prescindia do direito. Esteve apenas 20 minutos na sala, e o juiz deu dez dias de prazo, à defesa, para esclarecer o paradoxo.
"Sempre disse que quando regressasse a Portugal que me queria defender, mas não abdico da regra da especialidade. Sempre dei a cara e nunca faltei" [ao tribunal], disse o ex-dirigente.
Seja qual for a posição de Vale e Azevedo, o juiz vai continuar o julgamento que teve início no passado dia 25 de Setembro, e no qual o arguido responde por peculato, abuso de confiança, falsificação e branqueamento.
TRÊS DIRIGENTES EM TRIBUNAL
Andrade e Sousa – elemento do departamento jurídico do Benfica na presidência de Vilarinho – e Sousa Antunes e Mendes Pinto – ‘vices’ de Vale Azevedo – testemunharam ontem em tribunal. Todos disseram ter conhecimento de uma conta bancária em nome da empresa de advogados de Vale que movimentava os dinheiros do Benfica, e todos relataram o cenário de "sobrevivência" que se vivia no clube por falta de dinheiro.
Num golpe de teatro, Vale e Azevedo voltou a surpreender. Quando confrontado pelo juiz com o princípio da especialidade – no cumprimento de um mandado de detenção, salvo algumas excepções, o arguido não pode ser alvo de procedimento penal por crimes cometidos anteriormente – Vale e Azevedo disse que queria ser julgado, mas não prescindia do direito. Esteve apenas 20 minutos na sala, e o juiz deu dez dias de prazo, à defesa, para esclarecer o paradoxo.
"Sempre disse que quando regressasse a Portugal que me queria defender, mas não abdico da regra da especialidade. Sempre dei a cara e nunca faltei" [ao tribunal], disse o ex-dirigente.
Seja qual for a posição de Vale e Azevedo, o juiz vai continuar o julgamento que teve início no passado dia 25 de Setembro, e no qual o arguido responde por peculato, abuso de confiança, falsificação e branqueamento.
TRÊS DIRIGENTES EM TRIBUNAL
Andrade e Sousa – elemento do departamento jurídico do Benfica na presidência de Vilarinho – e Sousa Antunes e Mendes Pinto – ‘vices’ de Vale Azevedo – testemunharam ontem em tribunal. Todos disseram ter conhecimento de uma conta bancária em nome da empresa de advogados de Vale que movimentava os dinheiros do Benfica, e todos relataram o cenário de "sobrevivência" que se vivia no clube por falta de dinheiro.