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A californiana XCOR Aerospace, que lançará uma nave supersônica que colocará seus passageiros em órbita, deu mais detalhes sobre seu plano de "turismo espacial". A nave Lynx fará até quatro vôos diários de 30 minutos e transportará uma pessoa, além do piloto, e a viagem custará cerca de US$ 100 mil (pouco menos de R$ 175 mil).
A aeronave Lynx tem o tamanho de um pequeno avião, mas será propulsionada por um único foguete que utilizará um combustível ecologicamente correto, à base de oxigênio líquido e querosene, que, em sua combustão, gerará água. A aeronave superará em três vezes e meia a velocidade do som e chegará aos 4,2 mil km/h.
"A nave poderá pousar e decolar de qualquer aeroporto do mundo e fará até quatro vôos diários de 30 minutos à velocidade supersônica, nos quais poderá transportar uma pessoa, além do piloto", assegurou Joel Brinton, engenheiro de testes da XCOR Aerospace.
A principal diferença da Lynx para outros aviões de vôos suborbitais será o preço, que vai beirar os US$ 100 mil (pouco menos de R$ 175 mil), um valor considerável para férias, mas 50% mais barato que as viagens turísticas ao espaço realizadas hoje em dia.
"Nossa missão é reduzir radicalmente o custo de um vôo espacial, para torná-lo mais acessível para um maior número de pessoas", disse o presidente da XCOR, Jeff Greason.
No ano passado, a empresa européia aeroespacial EADS anunciou que começaria a oferecer vôos ao espaço em uma nave por 200 mil euros (US$ 314 mil) em 2012, enquanto a Virgin Galactic chegou a um acordo com a Nasa para colaborar no lançamento de viagens à órbita terrestre.
A empresa, do milionário britânico Richard Branson, espera realizar cem vôos de teste este ano, e 200 pessoas já pagaram US$ 200 mil dólares, cada, por sua passagem, mas a Virgin Galactic acredita que poderá reduzir este preço para US$ 55 mil em nove anos.
A experiência na Lynx, da mesma forma que em outros modelos de viagens turísticas ao espaço, incluirá falta de gravidade, e as vistas que os astronautas podem desfrutar em seus missões, como contemplar o planeta Terra do exterior. "Será algo muito forte, sensações maiores que um parque de diversões, pelo que haverá requisitos mínimos de saúde. Estamos preparando um teste físico, embora a maioria das pessoas poderá passar" por ele, indicou o engenheiro de testes da XCOR Aerospace.
A XCOR Aerospace, localizada em Mojave, na Califórnia, ficará encarregada de realizar os vôos, para o que conta com os serviços de um ex-astronauta e ex-piloto das forças armadas americanas que tem experiência em comandar veículos supersônicos, mas as passagens serão vendidas por agências especializadas.
"A Lynx será o melhor passeio fora da Terra", afirmou o piloto da nave Rick Searfoss, para quem "o mais interessante é que o passageiro irá sentado na cabine, como um co-piloto, e não como no resto deste tipo de vôos, nos quais se vai na zona de carga".
A passagem estará disponível a qualquer pessoa, de turistas até pesquisadores e professores. "Futuras versões da Lynx oferecerão melhores condições para os estudos de engenharia, científicos e comerciais", ressaltou Greason.
EFE
A aeronave Lynx tem o tamanho de um pequeno avião, mas será propulsionada por um único foguete que utilizará um combustível ecologicamente correto, à base de oxigênio líquido e querosene, que, em sua combustão, gerará água. A aeronave superará em três vezes e meia a velocidade do som e chegará aos 4,2 mil km/h.
"A nave poderá pousar e decolar de qualquer aeroporto do mundo e fará até quatro vôos diários de 30 minutos à velocidade supersônica, nos quais poderá transportar uma pessoa, além do piloto", assegurou Joel Brinton, engenheiro de testes da XCOR Aerospace.
A principal diferença da Lynx para outros aviões de vôos suborbitais será o preço, que vai beirar os US$ 100 mil (pouco menos de R$ 175 mil), um valor considerável para férias, mas 50% mais barato que as viagens turísticas ao espaço realizadas hoje em dia.
"Nossa missão é reduzir radicalmente o custo de um vôo espacial, para torná-lo mais acessível para um maior número de pessoas", disse o presidente da XCOR, Jeff Greason.
No ano passado, a empresa européia aeroespacial EADS anunciou que começaria a oferecer vôos ao espaço em uma nave por 200 mil euros (US$ 314 mil) em 2012, enquanto a Virgin Galactic chegou a um acordo com a Nasa para colaborar no lançamento de viagens à órbita terrestre.
A empresa, do milionário britânico Richard Branson, espera realizar cem vôos de teste este ano, e 200 pessoas já pagaram US$ 200 mil dólares, cada, por sua passagem, mas a Virgin Galactic acredita que poderá reduzir este preço para US$ 55 mil em nove anos.
A experiência na Lynx, da mesma forma que em outros modelos de viagens turísticas ao espaço, incluirá falta de gravidade, e as vistas que os astronautas podem desfrutar em seus missões, como contemplar o planeta Terra do exterior. "Será algo muito forte, sensações maiores que um parque de diversões, pelo que haverá requisitos mínimos de saúde. Estamos preparando um teste físico, embora a maioria das pessoas poderá passar" por ele, indicou o engenheiro de testes da XCOR Aerospace.
A XCOR Aerospace, localizada em Mojave, na Califórnia, ficará encarregada de realizar os vôos, para o que conta com os serviços de um ex-astronauta e ex-piloto das forças armadas americanas que tem experiência em comandar veículos supersônicos, mas as passagens serão vendidas por agências especializadas.
"A Lynx será o melhor passeio fora da Terra", afirmou o piloto da nave Rick Searfoss, para quem "o mais interessante é que o passageiro irá sentado na cabine, como um co-piloto, e não como no resto deste tipo de vôos, nos quais se vai na zona de carga".
A passagem estará disponível a qualquer pessoa, de turistas até pesquisadores e professores. "Futuras versões da Lynx oferecerão melhores condições para os estudos de engenharia, científicos e comerciais", ressaltou Greason.
EFE