billshcot
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Debruçada sobre a pequena urna branca do filho, Susana deixou ontem as lágrimas caírem mais uma vez antes de ver o caixão descer à terra, no cemitério de Vila Nova de Anha, em Viana do Castelo.
Beijou demoradamente a urna, recordou os últimos momentos de carinho com o pequeno Tiago, de dois anos, e não conseguiu evitar a revolta e a incompreensão perante o ato de loucura cometido pelo marido. Anacleto Ribeiro lançou-se com o bebé para um poço no sábado. O canalizador foi enterrado junto à criança.
"Protege no Céu a tua mãe, Tiago, dá-lhe força para continuar. E tu, Susana, quando logo à noite fores à janela e vires uma estrela a brilhar muito, lembra te que é o teu filho, o teu anjo da guarda", disse, durante a missa, o padre Alfredo Sousa, que deu ainda palavras de apoio aos irmãos da criança - um menino, de 11 anos, e uma rapariga, de 18, filha de uma outra relação de Anacleto.
O pároco pediu também compreensão para o ato tresloucado de Anacleto, que estava desempregado e tinha muitas dívidas. Relembrou que da tragédia ressalta a história de um homem "que amava loucamente o seu filho" e que fazia tudo por ele.
"Tantas vezes pai e filho brincaram juntos nas ruas desta freguesia. Morreram unidos, mas a verdade é que o Tiago partiu ainda sem quase nada viver. Era ainda uma criança frágil, delicada", frisou o padre.
Os caixões desceram à terra às 18h00. Os pais de Anacleto, 43 anos, não escondiam o sofrimento e também eles recusavam-se a aceitar que nunca mais veriam o filho e o neto. No final da cerimónia, foram lançadas dezenas de rosas brancas para cima da urna do menino.
cm
Beijou demoradamente a urna, recordou os últimos momentos de carinho com o pequeno Tiago, de dois anos, e não conseguiu evitar a revolta e a incompreensão perante o ato de loucura cometido pelo marido. Anacleto Ribeiro lançou-se com o bebé para um poço no sábado. O canalizador foi enterrado junto à criança.
"Protege no Céu a tua mãe, Tiago, dá-lhe força para continuar. E tu, Susana, quando logo à noite fores à janela e vires uma estrela a brilhar muito, lembra te que é o teu filho, o teu anjo da guarda", disse, durante a missa, o padre Alfredo Sousa, que deu ainda palavras de apoio aos irmãos da criança - um menino, de 11 anos, e uma rapariga, de 18, filha de uma outra relação de Anacleto.
O pároco pediu também compreensão para o ato tresloucado de Anacleto, que estava desempregado e tinha muitas dívidas. Relembrou que da tragédia ressalta a história de um homem "que amava loucamente o seu filho" e que fazia tudo por ele.
"Tantas vezes pai e filho brincaram juntos nas ruas desta freguesia. Morreram unidos, mas a verdade é que o Tiago partiu ainda sem quase nada viver. Era ainda uma criança frágil, delicada", frisou o padre.
Os caixões desceram à terra às 18h00. Os pais de Anacleto, 43 anos, não escondiam o sofrimento e também eles recusavam-se a aceitar que nunca mais veriam o filho e o neto. No final da cerimónia, foram lançadas dezenas de rosas brancas para cima da urna do menino.
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