Videojogos Liberdade para acelerar é tema principal de Fuel

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CORRIDAS RADICAIS EM AMBIENTE PÓS-APOCALÍPTICO




Apresentado ao mercado como um dos grandes jogos de corridas de 2009, "FUEL" tem como principal aliciante o enorme mundo desenvolvido pelos criativos da Codemasters e da Asobo Studio. Aliás, o resultado final veio mesmo a merecer referência no Guiness -- como maior ambiente jogável alguma vez criado para consolas. São 14,400 km2 de terreno para explorar, área superior a Hong Kong, Singapura, St Lucia e a Ilha de Man juntas.

Infelizmente, o jogo está longe de fazer justiça ao enorme mundo que podemos, de facto, explorar. A lógica é simples: há corridas para fazer em ambientes diversos (floresta, deserto, zonas urbanas), distintos modos de carreira e veículos tão diferentes como "buggys", motos ou "quads". Ganhar significa desbloquear novos desafios, e receber verba para investir em mais veículos - podem ser personalizados. Nada de verdadeiramente novo, portanto.

É certo que os atalhos existentes nas "pistas" podem ser aliciantes (e um dos segredos para os triunfos...) e que os cenários são interessantes - principalmente quando há fenómenos meteorológicos, que podem ser evitados com o GPS. Mas as corridas acabam por ser algo confusas e os adversários controlados pela máquina dão pouca luta. O trabalho sonoro também não está ao nível do que são os créditos da Codemasters, com muitas máquinas a mostrarem o mesmo som na aceleração.

Na vertente online há demasiada informação gráfica, o que origina incomodativo "netlag". Tudo somado (e porque há ali inspiração em Motorstorm, título que acompanhou os primeiros momentos da PlayStation 3), deixamos um 14 na nossa classificação de 0 a 20. O jogo tem versões para PS3 (foi essa que testámos), X360 e deve receber ainda este ano a conversão para o PC.


Autor: PAULO RENATO SOARES
 
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