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Odemira - Câmara está no 8º lugar do ranking
segunda-feira, 07 de julho de 2008 - 09h26
A Câmara Municipal de Odemira ocupa o oitavo lugar no ranking global do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2006. Ou seja, num universo de 308 câmaras e a partir de 10 indicadores diferentes, a autarquia presidida por António Camilo consegue um lugar no “Top Ten”, apresentando assim uma saúde económica em toda a linha.
“É o reconhecimento de um trabalho e orgulhamo-nos imenso. É sobretudo um controlo financeiro absoluto nas contas municipais”, reagiu o autarca socialista em declarações ao “CA”, explicando que entre os diferentes indicadores que contribuem para esta classificação estão sectores como as dívidas a terceiros, o endividamento e o resultado líquido nos dois últimos anos por habitante do concelho. A arrecadação de impostos, a liquidez da Câmara, a diminuição do passivo, o grau de execução da receita, o investimento e o grau de execução do POCAL são as restantes áreas consideradas.
“Cumprimos e esse cumprimento significa que o governo financeiro é bom”, frisou Camilo, reforçando que a autarquia “não dá o passo maior do que a perna mas não deixa de investir”. Por outro lado, revelou que a autarquia tem vindo a “melhorar muito” na cobrança das receitas municipais e, neste momento, está a pagar a 30 dias. “Deve ser um dos poucos casos no Sul do país. Às vezes até pagamos antes”, revelou.
Com uma capacidade de endividamento, que está ocupada na ordem dos 27%, a Câmara Municipal de Odemira pode recorrer à banca para contrair empréstimos que podem chegar a “cerca de 30 milhões de euros”. Este quadro permite, por exemplo, que o peso da dívida por cada municípe seja bastante baixo.
Mostrando-se “muito contente” com esta situação, António Camilo admite que os “segredos” são a capacidade de receitas próprias e “não avançar às cegas” para determinadas decisões. “Nunca deixámos de fazer aquilo que devíamos fazer mas, cada cêntimo ou cada euro que se gasta, devemos ponderar. Jogamos com o que temos e não com aquilo que julgamos poder vir a ter”, explicou, manifestando-se satisfeito com a organização financeira dentro da autarquia, “numa boa divisão financeira onde trabalham cinco técnicos a tempo inteiro”.
Finalmente, Camilo destacou que esta situação que o município vive revela “honestidade política” porque, segundo explicou, “independentemente de quem ganhar as [próximas] eleições”, o quadro financeiro “será sempre muito saudável”.
Correio do Alentejo
segunda-feira, 07 de julho de 2008 - 09h26
A Câmara Municipal de Odemira ocupa o oitavo lugar no ranking global do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2006. Ou seja, num universo de 308 câmaras e a partir de 10 indicadores diferentes, a autarquia presidida por António Camilo consegue um lugar no “Top Ten”, apresentando assim uma saúde económica em toda a linha.
“É o reconhecimento de um trabalho e orgulhamo-nos imenso. É sobretudo um controlo financeiro absoluto nas contas municipais”, reagiu o autarca socialista em declarações ao “CA”, explicando que entre os diferentes indicadores que contribuem para esta classificação estão sectores como as dívidas a terceiros, o endividamento e o resultado líquido nos dois últimos anos por habitante do concelho. A arrecadação de impostos, a liquidez da Câmara, a diminuição do passivo, o grau de execução da receita, o investimento e o grau de execução do POCAL são as restantes áreas consideradas.
“Cumprimos e esse cumprimento significa que o governo financeiro é bom”, frisou Camilo, reforçando que a autarquia “não dá o passo maior do que a perna mas não deixa de investir”. Por outro lado, revelou que a autarquia tem vindo a “melhorar muito” na cobrança das receitas municipais e, neste momento, está a pagar a 30 dias. “Deve ser um dos poucos casos no Sul do país. Às vezes até pagamos antes”, revelou.
Com uma capacidade de endividamento, que está ocupada na ordem dos 27%, a Câmara Municipal de Odemira pode recorrer à banca para contrair empréstimos que podem chegar a “cerca de 30 milhões de euros”. Este quadro permite, por exemplo, que o peso da dívida por cada municípe seja bastante baixo.
Mostrando-se “muito contente” com esta situação, António Camilo admite que os “segredos” são a capacidade de receitas próprias e “não avançar às cegas” para determinadas decisões. “Nunca deixámos de fazer aquilo que devíamos fazer mas, cada cêntimo ou cada euro que se gasta, devemos ponderar. Jogamos com o que temos e não com aquilo que julgamos poder vir a ter”, explicou, manifestando-se satisfeito com a organização financeira dentro da autarquia, “numa boa divisão financeira onde trabalham cinco técnicos a tempo inteiro”.
Finalmente, Camilo destacou que esta situação que o município vive revela “honestidade política” porque, segundo explicou, “independentemente de quem ganhar as [próximas] eleições”, o quadro financeiro “será sempre muito saudável”.
Correio do Alentejo