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Função Pública:Governo e FESAP aproximam posições no regime de carreiras e remuneraçõ

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Função Pública:Governo e FESAP aproximam posições no regime de carreiras e remunerações, admitem acordo em breve

26 de Maio de 2008, 15:56

Lisboa, 26 Mai (Lusa) - O governo e a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) aproximaram hoje posições acerca da transição para o novo regime de carreiras e remunerações da função pública e admitem a possibilidade de conseguir um acordo na terça-feira.
"Não há fumo branco, mas há fumo cinzento claro, há muitos pontos de convergência e poucos de divergência", disse no final do encontro o secretário coordenador da FESAP, Jorge Nobre dos Santos.
No final da reunião da negociação suplementar, em declarações aos jornalistas, governo e FESAP foram unânimes ao dizer que o acordo está mais próximo e que os dois lados vão trabalhar para aproximar posições.
"Na discussão de hoje mantiveram-se algumas discordâncias [com a FESAP], mas também concordamos em algumas matérias", afirmou o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, acrescentando que alguns pontos ainda vão ser objecto de análise do governo e do sindicato.
O governo entregou aos representantes sindicais um documento com novas propostas, que o sindicato vai agora analisar.
"Conseguimos aproximar-nos de posições de entendimento" disse Nobre dos Santos, que deu como exemplo "uma posição com novas alternativas na transição de carreiras".
Existem agora "situações complementares remuneratórias em algumas categorias", acrescentou.
Por seu lado, o secretário de Estado referiu-se a "novas soluções que foram consideradas boas e sem grandes impactos orçamentais", relacionadas com mudanças remuneratórias na entrada para o novo regime.
No lado dos assuntos ainda pendentes, o secretário coordenador da FESAP referiu que não há acordo no diferencial mínimo no âmbito das mudanças nas tabelas remuneratórias que o governo propõe ser 25 euros e o sindicato "está a tentar aumentar o valor".
O secretário de Estado especificou que a proposta do sindicato é de 35 euros.
João Figueiredo apontou outra divergência que se relaciona com os prazos na transição dos trabalhadores nas carreiras.
O secretário de Estado reúne-se hoje com a FESAP, Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e Frente Comum no âmbito da negociação suplementar sobre o novo regime de carreiras e remunerações, após as partes terem falhado um acordo no primeiro período negocial.
Na terça-feira, o governo vai reunir com os sindicatos para voltar a analisar o contrato de trabalho e funções públicas, igualmente no âmbito da negociação suplementar requerida por uma das estruturas sindicais.
EA.
Lusa/Fim
 
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