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Portugal passa primeiro teste no Europeu frente a Grécia
Heróis do Mar cometeram alguns erros ofensivos, permitindo uma recuperação dos helénicos na segunda parte; guarda-redes estiveram em destaque na partida
Está ultrapassado o primeiro teste da seleção portuguesa de andebol no Europeu 2024. Os Heróis do Mar venceram a Grécia, estreante nesta competição, por 31-24, mas cujo resultado não espelha as dificuldades pelas quais os portugueses passaram no segundo tempo.
O primeiro tempo encontrou duas equipas com diferentes expetativas, mas nem por isso deixou de se verificar um equilíbrio na partida. Portugal foi ligeiramente superior, mas com muito mérito do jovem guarda-redes Diogo Rêma, que impediu seis importantes remates dos helénicos. No ataque, outra jóia portuguesa, Francisco Costa, também esteve em destaque, conseguindo encontrar as redes oponentes por seis vezes.
Do lado, Petros Boulkovinas, guardião adversário era visto como uma das principais armas dos gregos e as seis defesas que apontou impediram que a turma lusa tivesse uma vantagem maior do que quatro golos que se registou ao intervalo (18-14).
Tudo parecia bem encaminhado para o conjunto orientado por Paulo Jorge Pereira, mas o recomeço do duelo foi tremido para os seus pupilos. A Grécia aproximou-se no marcador (18-16) e só ao fim de seis minutos Miguel Martins marcou o primeiro golo da segunda parte. Porém, não foi nada que tivesse acalmado os portugueses que se mostraram momentaneamente desinspirados ofensivamente. Resultado desta ineficácia foi o empate da Grécia, com 20 minutos por disputar.
Quando parecia que seria o conjunto estreante a assumir o controlo do jogo, Capdeville destacou-se do lado português - defendeu oito de 18 remates -, mas o ataque renovado também contribuiu para a recuperação no marcador, com Fábio Silva (quatro golos) e Joaquim Nazaré (dois tentos) a assumirem o destaque. Os gregos não conseguiram reagir e registaram uma seca de golos que durou mais de oito minutos, período que se mostrou fatal e sentenciou a partida para o lado dos Heróis do Mar (31-24).
Segue-se a Chéquia já no próximo sábado, dia 13 de janeiro (17 h), naquele que é um jogo decisivo para ambas as equipas no que toca às contas para a qualificação para a Main-round [segunda fase].
Primeiro teste ultrapassado, não sem notas a tirar e erros para corrigir. A segunda parte encontrou uma seleção portuguesa tremida, permitindo a recuperação da Grécia pra 19-19. Mas quando parecia que seriam os helénicos a 'fugir' com o resultado, Portugal mostrou-se implacável. Capdeville assinou oito defesas numa só parte, sendo fator fulcral numa seca de golos gregos que durou mais de oito minutos.
Foi com mais uma grande exibição que Portugal somou, esta sexta-feira, mais uma vitória na Main Round do Europeu de andebol, ao levar a melhor sobre a Eslovénia por 33-30.
Martim Costa voltou a ser a grande figura ao apontar 11 golos, num encontro onde também brilharam Gustavo Capdeville - na 1.ª parte - e Diogo Rêma - no 2.º tempo - na baliza portuguesa, além de Leonel Fernandes, com cinco tentos marcados.
Do lado da Eslovénia, o 'gigante' Mackovsek foi o melhor marcador, com 7 golos.
Portugal volta a entrar em campo no domingo, pelas 17 horas, frente à Suécia, em mais um jogo onde vai tentar fazer história e bater uma das grandes potências da modalidade.
França derrota Suécia no prolongamento e apura-se para a final do Europeu de andebol
A França é a primeira finalista do Europeu de andebol, derrotando a Suécia na primeira meia-final após prolongamento, depois de evitar a eliminação no último segundo do tempo regulamentar de jogo.
Em Colónia, os gauleses quase foram afastados pelos campeões em título, mas um livre impecavelmente marcado por Elohim Prandi forçou o prolongamento (27-27), para finalmente os 'azuis' conseguirem derrotar os muito batalhadores 'vikings', por 34-30.
Para a sua quarta final de um Europeu, no domingo, os franceses esperam agora pela anfitriã Alemanha ou pela Dinamarca, tricampeã mundial.
Os comandados de Guillaume Gille dominaram bem no primeiro tempo, mas depois foram totalmente manietados e só por 'milagre' chegam à final, já que a um segundo do fim perdiam por 27-26, e a 30 segundos do final ainda perdiam por dois golos de diferença.
Elohim Prandi, jogador do Paris Saint-Germain, teve a bola nas mãos no derradeiro ataque e rematou forte, ao ângulo superior da baliza, fora do alcance do seu colega de equipa Andreas Palicka, relançando a 'meia' para prolongamento,
Uma situação 'pesada' para Palicka, que fora decisivo na recuperação sueca na segunda parte, após uma desvantagem clara ao intervalo, de 17-11.
Parecia então que a França tinha o caminho totalmente assegurado para o regresso à final, volvidos 10 anos, mas não foi assim e a segunda parte foi francamente a pender para a Suécia.
Os nórdicos, no entanto, nunca recuperaram animicamente do 'fatídico' minuto 60 do jogo e no prolongamento até foram 'presa fácil' para os franceses.
Depois do intervalo, a França chegou a parecer perdida - nessa fase de jogo, os campeões olímpicos sofreram um parcial de 7-1, o que parecia impensável até então. Sem Nedim Remili e Dika Mem em campo ficou claro que o jogo da França não é tão eficaz.
Para agravar o quadro, foi no arranque da primeira parte que também perderam por lesão (tornozelo) Valentin Porte.
No entanto, depois do 'canhão' de Prandi, a França acreditou de novo e ganha o direito de regressar à Arena de Colónia para o jogo final. Campeões olímpicos e vice-campeões mundiais em título, os gauleses continuam em grande.
Sempre que foram a uma final do Europeu, foram campeões - aconteceu em 2006, 2010 e 2014, já com lendário Nikola Karabatic na equipa.
Hoje, o guarda-redes Palicka foi o 'MVP' da partida e o melhor marcador, com nove golos, foi o sueco Felix Claar.
Dinamarca bate anfitriã Alemanha e vai discutir com a França o título europeu de andebol
A Dinamarca continua sem falhar no Europeu de andebol e esta sexta-feira assegurou a passagem à final da competição, a decorrer na Alemanha, com uma vitória por 29-26 sobre a seleção anfitriã, em Colónia.
Os dinamarqueses, atuais tricampeões do mundo, só perderam um jogo nesta campanha, frente à Eslovénia, quando estavam garantidos de ganhar o seu grupo da ronda principal.
Hoje, regressaram ao melhor registo e marcam encontro com a já apurada França para o 'duelo' de domingo, na procura de um título que vai fugindo desde 2012.
A Alemanha contou com uma grande exibição de Andrea Wolff na baliza e também com o poder ofensivo de Renars Uscins (cinco golos), mas não chegou para suster a seleção mais consistente dos últimos anos no panorama mundial.
Ainda assim, os germânicos passaram ao intervalo com 14-12 a seu favor, 'magra' vantagem que depois se foi diluindo, com a passagem do tempo.
O selecionador dinamarquês, Nikolaj Jacobsen, esteve especialmente bem a gerir as situações de sete jogadores de campo, conseguindo tirar vantagem da superioridade no jogo ofensivo.
Mikkel Hansen foi somando uma série de assistências magníficas, mostrando uma vez mais que é a grande figura da equipa. Chegou aos cinco golos, tal como Jakobsen e Pytlick.
A Alemanha resistiu mais do que o esperado, mas dificilmente o quadro final seria outro, hoje, no Lanxess Arena de Colónia, totalmente repleto.
Na primeira parte, os germânicos comandaram sempre, com a Dinamarca a distância curta, não 'descolando' mais do que três golos.
Com 14-11 no marcador, 'soou o alarme' para a Dinamarca, que avançou para o jogo com sete jogadores de campo, com o sucesso que se viu.
Volvidos seis minutos após o recomeço, a Dinamarca passava para a frente, com 16-15, e a partir daí foi gerindo o avanço, que chegou a ser de cinco golos, a 26-21.
Mesmo com o goleador Mathias Gidsel abaixo do normal - só quatro golos - é evidente que a Dinamarca, quando empenhada no jogo, está uns 'furos' bem acima da concorrência.