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Angola continua a ser «a grande motivação»
A «grande motivação» da poetisa Paula Tavares é Angola, onde nasceu, «a terra, os frutos», segundo declarações da autora à Lusa no dia de apresentação da nova edição do seu primeiro livro, «Ritos de passagem», editado em Luanda em 1985.
«A grande motivação continua a mesma: Angola, a terra, os frutos, mas desde então perdeu-se alguma inocência.
Passou muito tempo, havia naquela altura uma certa ingenuidade, um olhar inocente, o mundo deu as suas voltas e nós com ele», afirmou a poetisa.
«Hoje, olho e vejo que há uma inocência perdida, apesar de os poemas manterem a sua actualidade e terem cumprido naquela altura o seu papel», acrescentou.
«Ritos de passagem», que é lançado hoje ao final da tarde na livraria Byblos, em Lisboa, conta, nesta edição da Caminho, com novas ilustrações de Luandino Vieira.
«O Luandino - explicou a autora - tinha feito a capa da primeira edição e agora fez uma ilustração para cada poema e ilustrações para intercalar cada um dos poemas».
A poetisa está a preparar um novo livro, que sairá também com chancela da Editorial Caminho mas sobre o qual preferiu não adiantar pormenores.
Isaías Gomes Teixeira, administrador-delegado da Leya, «holding» a que pertence a Editorial Caminho, afirmou à Lusa que «todas as editoras do grupo irão manter os autores e as políticas editoriais que as caracterizaram até aqui».
«Mantemos todos os autores e há até a ideia de se descobrir novos autores», disse.
Paula Tavares tem publicado na Caminho e continuará, se ambas as partes estiverem satisfeitas, e isto aplica-se a todas as editoras do grupo e autores.
Natural de Huíla, Angola, Paula Tavares estreou-se com «Ritos de passagem», editado pela União dos Escritores Angolanos, publicando a seguir «O sangue da buganvília», em 1998, e no ano seguinte, já na Editorial Caminho, «O lago da lua».
Em 2001 recebeu o Prémio Mário António de Poesia 2004 da Fundação Calouste Gulbenkian pelo livro «Dizes-me coisas amargas como os frutos».
Editou em 2003 «Ex-Votos» e no ano seguinte «A cabeça de Salomé», um livro de crónicas.Em 2005 editou, com Manuel Jorge Marmelo, «os olhos do homem que chorava no rio».
A «grande motivação» da poetisa Paula Tavares é Angola, onde nasceu, «a terra, os frutos», segundo declarações da autora à Lusa no dia de apresentação da nova edição do seu primeiro livro, «Ritos de passagem», editado em Luanda em 1985.
«A grande motivação continua a mesma: Angola, a terra, os frutos, mas desde então perdeu-se alguma inocência.
Passou muito tempo, havia naquela altura uma certa ingenuidade, um olhar inocente, o mundo deu as suas voltas e nós com ele», afirmou a poetisa.
«Hoje, olho e vejo que há uma inocência perdida, apesar de os poemas manterem a sua actualidade e terem cumprido naquela altura o seu papel», acrescentou.
«Ritos de passagem», que é lançado hoje ao final da tarde na livraria Byblos, em Lisboa, conta, nesta edição da Caminho, com novas ilustrações de Luandino Vieira.
«O Luandino - explicou a autora - tinha feito a capa da primeira edição e agora fez uma ilustração para cada poema e ilustrações para intercalar cada um dos poemas».
A poetisa está a preparar um novo livro, que sairá também com chancela da Editorial Caminho mas sobre o qual preferiu não adiantar pormenores.
Isaías Gomes Teixeira, administrador-delegado da Leya, «holding» a que pertence a Editorial Caminho, afirmou à Lusa que «todas as editoras do grupo irão manter os autores e as políticas editoriais que as caracterizaram até aqui».
«Mantemos todos os autores e há até a ideia de se descobrir novos autores», disse.
Paula Tavares tem publicado na Caminho e continuará, se ambas as partes estiverem satisfeitas, e isto aplica-se a todas as editoras do grupo e autores.
Natural de Huíla, Angola, Paula Tavares estreou-se com «Ritos de passagem», editado pela União dos Escritores Angolanos, publicando a seguir «O sangue da buganvília», em 1998, e no ano seguinte, já na Editorial Caminho, «O lago da lua».
Em 2001 recebeu o Prémio Mário António de Poesia 2004 da Fundação Calouste Gulbenkian pelo livro «Dizes-me coisas amargas como os frutos».
Editou em 2003 «Ex-Votos» e no ano seguinte «A cabeça de Salomé», um livro de crónicas.Em 2005 editou, com Manuel Jorge Marmelo, «os olhos do homem que chorava no rio».