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São 7 horas da manhã.
O Sol ainda não se levantou.
Hoje a Anita está muito contente pois vai fazer uma visita de estudo com a sua turma.
Com um lenço na mão, tenta desembaciar o vidro do autocarro que os vai transportar.
Por que é que o Paulo ainda não chegou?
- Não ouviu o despertador tocar, como sempre… “É uma pena ele perder esta visita”, pensa a Anita. O motor começa a trabalhar. Está na hora da partida! - Esperem por mim! Esperem por mim!
Que alívio! É o Paulo! Chega mesmo a tempo… mas completamente esbaforido.
Dentro do autocarro reina a desordem. Todos riem e falam… à excepção do Paulo!
- Oh! Olha! - diz a Sílvia.
- Ele está com muito má cara. - Não me sinto bem - geme o Paulo. - Sempre que ando de carro enjoo. A Anita acalma-o:
- Não te preocupes, estamos quase a chegar.
Uma guia espera-os e deseja-lhes as boas vindas.
- Bom dia, meninos. O meu nome é Eduarda. Vamos passar um dia maravilhoso. Imaginem que somos exploradores. Vamos partir à descoberta das aves do Mundo inteiro. Chuu! É preciso falar baixinho para não as assustar. O Paulo já se sente muito melhor.
Começam por visitar uma quinta em miniatura, e atrasam-se um pouco a brincar com os animais. Mas é preciso continuar a visita.
- Aqui temos os papagaios! Estes que vêem aqui gostam muito de descansar encostados uns aos outros.
A Eduarda explica que eles pertencem à família dos Psitacídeos, e têm todos um bico muito forte. Parece uma autêntica pinça
que lhes permite descascar os alimentos.
- Reparem nesta arara. O bico ajuda-a a agarrar-se aos ramos.
A Anita vai tomando notas.
- Como é que se escreve Psitacídeos?
- Psitací e depois um d um e um o e um s. Leva ainda um acento agudo no segundo i - explica o Paulo que leu o nome no painel informativo.
Depois os meninos entram num
enorme viveiro de aves… mais alto que o topo das árvores.
A Anita e o Paulo encontram-se frente a frente com umas aves imponentes: os grous-de-coroa-negra.
Muito simpáticos, eles inclinam-se e abanam
a crista começara cumprimentar as crianças.
Mais à frente, um grupo de aves chama a atenção dos meninos.
- Parece uma árvore de Natal!
- São os íbis-escarlate - explica a Eduarda. -Vivem na América do Sul, mas pertencem ao mesmo grupo das cegonhas e das garças. E estes colhereiros! Reconhecem-se facilmente pelo seu bico em forma de colher.
De repente, começa a chover torrencialmente! - Depressa, vamos abrigar-nos! O Paulo descobre um guarda-chuva.
Mas que ave mais engraçada! Parece zangada. Faz uns barulhos estranhos e uns estalidos com o bico - parece que quer dizer alguma coisa. A Anita fica um pouco impaciente:
Diz-lhe para não se mexer enquanto tento desenhá-la.
A alguns passos dali, duas aves, os bico-de-tamanco, observam
a cena com ar trocista…
- Gostava que me tirasses uma fotografia com estas aves tão
engraçadas. É para pôr no meu álbum
de fotografias - explica o Paulo.
- Espera aí, estou a tentar fazer
um grande plano desta… como é que
esta ave se chama?
No painel informativo podia-se ler:
“A garça-bico-de-colher é uma ave da América Central. Vive à beira dos rios, dos lagos e dos pântanos. Alimenta-se de peixes e de insectos.” - Atenção! Parece zangada… - Olhem! Ela pensa que somos jornalistas!
Saem do viveiro pelo local das aves da
região tropical. Aqui o calor é grande!
Os tucanos soltam uns gritos agudos, mas é, sobretudo, o bico do calau que mais impressiona a Anita.
Perto da água passeiam-se com as suas grandes patas, todo o tipo de aves pernaltas.
Agora mudamos de cenário: aqui a vegetação é escassa. Tudo é árido, parece que estamos no deserto quente!
Com o bico, as aves sugam a água dos cactos e das plantas suculentas. É lá que vive o cuco-californiano. Nos Estados Unidos é conhecido por “corredor-das-estradas”. Tem um ar sempre muito atarefado e anda muito depressa…
Parece dizer:
- Bom dia! Estou com pressa! Boa noite!
Agora todos se lançam para um campo de jogos cuja atracção principal é uma pirâmide gigante. Parece uma enorme teia de aranha. O primeiro a chegar ao cimo é o vencedor.
Mal começou a trepar pelas cordas, o Paulo deixa cair os óculos.
- Espera, não é grave - diz a Anita - vidro da lente não está partido. Consigo colocá-la de novo.
- Óptimo! - exclama o Paulo. - Agora até vejo melhor que antes.
Depois de um óptimo piquenique, cada um ocupa uma secretária na oficina de trabalhos manuais.
A Eduarda distribui barro pelos meninos.
-O que vais fazer?
- Um ninho com ovos - responde o António. - É mais fácil.
A Anita tenta fazer um marabu mas o animal parece ter um ar embirrento e desajeitado. A coruja do Paulo é muito bonita, com o focinho em forma de coração. Dá mesmo a sensação que vai levantar voo.
Agora temos como cenário umas ruínas medievais. É aqui que vivem as águias, as corujas e os abutres. Uma coruja levanta voo do cimo de uma torre. Talvez seja aquela que o Paulo fez com o barro… Sem fazer barulho, ela plana por cima dos espectadores. Depois, num bater de asas poisa na mão do tratador. Este coloca-a delicadamente na cabeça da Sílvia…
Com o bico, os pelicanos apanham os peixes. A Anita aproveita para fotografar a cena.
O tempo passou muito depressa. O Sol já está prestes a pôr-se. Começa a escurecer.
Alguns alunos partem em direcção à saída para apanhar o autocarro que já lá está à espera deles.
A Anita está preocupada. Depois do lago com os pelicanos nunca mais voltou a ver o Paulo.
Decide então voltar atrás e procurá-lo. Mais à frente a professora junta os meninos.
Toda a gente parece bastante cansada. As crianças são chamadas uma por uma. Falta o Paulo. Onde é que ele terá ficado? Quem foi o último a vê-lo? A professora interroga os últimos a chegar. - E a Anita?
- Ela foi à procura do Paulo.
A Eduarda consulta o mapa.
-Vamos lá ver por onde é que ele pode andar. Perto do viveiro das aves? Na floresta tropical?
- O Paulo deve ter ficado ao pé do lago - diz a professora depois
de dar uma olhadela pelo horizonte.
Mas eis que o jardineiro aparece a fazer muitos sinais. No carrinho de mão traz uma ave bem esquisita. Os meninos aproximam-se…
- Mas é o Paulo! - grita a Anita que se juntou ao grupo.
O Paulo lá sai do carrinho ainda com alguma água nas botas. No regresso ele conta a sua aventura a quem o quer ouvir.
Escorreguei porque tentei apanhar uma pena de flamingo muito bonita. Ela estava mesmo à borda de água…
Felizmente, o jardineiro andava por ali!
Como recordação deste dia inesquecível, a professora tirou uma fotografia do Paulo dentro do carrinho de mão.
Fica prometido! A fotografia será colocada na parede da sala de aula!
O Sol ainda não se levantou.
Hoje a Anita está muito contente pois vai fazer uma visita de estudo com a sua turma.
Com um lenço na mão, tenta desembaciar o vidro do autocarro que os vai transportar.
Por que é que o Paulo ainda não chegou?
- Não ouviu o despertador tocar, como sempre… “É uma pena ele perder esta visita”, pensa a Anita. O motor começa a trabalhar. Está na hora da partida! - Esperem por mim! Esperem por mim!
Que alívio! É o Paulo! Chega mesmo a tempo… mas completamente esbaforido.
Dentro do autocarro reina a desordem. Todos riem e falam… à excepção do Paulo!
- Oh! Olha! - diz a Sílvia.
- Ele está com muito má cara. - Não me sinto bem - geme o Paulo. - Sempre que ando de carro enjoo. A Anita acalma-o:
- Não te preocupes, estamos quase a chegar.
Uma guia espera-os e deseja-lhes as boas vindas.
- Bom dia, meninos. O meu nome é Eduarda. Vamos passar um dia maravilhoso. Imaginem que somos exploradores. Vamos partir à descoberta das aves do Mundo inteiro. Chuu! É preciso falar baixinho para não as assustar. O Paulo já se sente muito melhor.
Começam por visitar uma quinta em miniatura, e atrasam-se um pouco a brincar com os animais. Mas é preciso continuar a visita.
- Aqui temos os papagaios! Estes que vêem aqui gostam muito de descansar encostados uns aos outros.
A Eduarda explica que eles pertencem à família dos Psitacídeos, e têm todos um bico muito forte. Parece uma autêntica pinça
que lhes permite descascar os alimentos.
- Reparem nesta arara. O bico ajuda-a a agarrar-se aos ramos.
A Anita vai tomando notas.
- Como é que se escreve Psitacídeos?
- Psitací e depois um d um e um o e um s. Leva ainda um acento agudo no segundo i - explica o Paulo que leu o nome no painel informativo.
Depois os meninos entram num
enorme viveiro de aves… mais alto que o topo das árvores.
A Anita e o Paulo encontram-se frente a frente com umas aves imponentes: os grous-de-coroa-negra.
Muito simpáticos, eles inclinam-se e abanam
a crista começara cumprimentar as crianças.
Mais à frente, um grupo de aves chama a atenção dos meninos.
- Parece uma árvore de Natal!
- São os íbis-escarlate - explica a Eduarda. -Vivem na América do Sul, mas pertencem ao mesmo grupo das cegonhas e das garças. E estes colhereiros! Reconhecem-se facilmente pelo seu bico em forma de colher.
De repente, começa a chover torrencialmente! - Depressa, vamos abrigar-nos! O Paulo descobre um guarda-chuva.
Mas que ave mais engraçada! Parece zangada. Faz uns barulhos estranhos e uns estalidos com o bico - parece que quer dizer alguma coisa. A Anita fica um pouco impaciente:
Diz-lhe para não se mexer enquanto tento desenhá-la.
A alguns passos dali, duas aves, os bico-de-tamanco, observam
a cena com ar trocista…
- Gostava que me tirasses uma fotografia com estas aves tão
engraçadas. É para pôr no meu álbum
de fotografias - explica o Paulo.
- Espera aí, estou a tentar fazer
um grande plano desta… como é que
esta ave se chama?
No painel informativo podia-se ler:
“A garça-bico-de-colher é uma ave da América Central. Vive à beira dos rios, dos lagos e dos pântanos. Alimenta-se de peixes e de insectos.” - Atenção! Parece zangada… - Olhem! Ela pensa que somos jornalistas!
Saem do viveiro pelo local das aves da
região tropical. Aqui o calor é grande!
Os tucanos soltam uns gritos agudos, mas é, sobretudo, o bico do calau que mais impressiona a Anita.
Perto da água passeiam-se com as suas grandes patas, todo o tipo de aves pernaltas.
Agora mudamos de cenário: aqui a vegetação é escassa. Tudo é árido, parece que estamos no deserto quente!
Com o bico, as aves sugam a água dos cactos e das plantas suculentas. É lá que vive o cuco-californiano. Nos Estados Unidos é conhecido por “corredor-das-estradas”. Tem um ar sempre muito atarefado e anda muito depressa…
Parece dizer:
- Bom dia! Estou com pressa! Boa noite!
Agora todos se lançam para um campo de jogos cuja atracção principal é uma pirâmide gigante. Parece uma enorme teia de aranha. O primeiro a chegar ao cimo é o vencedor.
Mal começou a trepar pelas cordas, o Paulo deixa cair os óculos.
- Espera, não é grave - diz a Anita - vidro da lente não está partido. Consigo colocá-la de novo.
- Óptimo! - exclama o Paulo. - Agora até vejo melhor que antes.
Depois de um óptimo piquenique, cada um ocupa uma secretária na oficina de trabalhos manuais.
A Eduarda distribui barro pelos meninos.
-O que vais fazer?
- Um ninho com ovos - responde o António. - É mais fácil.
A Anita tenta fazer um marabu mas o animal parece ter um ar embirrento e desajeitado. A coruja do Paulo é muito bonita, com o focinho em forma de coração. Dá mesmo a sensação que vai levantar voo.
Agora temos como cenário umas ruínas medievais. É aqui que vivem as águias, as corujas e os abutres. Uma coruja levanta voo do cimo de uma torre. Talvez seja aquela que o Paulo fez com o barro… Sem fazer barulho, ela plana por cima dos espectadores. Depois, num bater de asas poisa na mão do tratador. Este coloca-a delicadamente na cabeça da Sílvia…
Com o bico, os pelicanos apanham os peixes. A Anita aproveita para fotografar a cena.
O tempo passou muito depressa. O Sol já está prestes a pôr-se. Começa a escurecer.
Alguns alunos partem em direcção à saída para apanhar o autocarro que já lá está à espera deles.
A Anita está preocupada. Depois do lago com os pelicanos nunca mais voltou a ver o Paulo.
Decide então voltar atrás e procurá-lo. Mais à frente a professora junta os meninos.
Toda a gente parece bastante cansada. As crianças são chamadas uma por uma. Falta o Paulo. Onde é que ele terá ficado? Quem foi o último a vê-lo? A professora interroga os últimos a chegar. - E a Anita?
- Ela foi à procura do Paulo.
A Eduarda consulta o mapa.
-Vamos lá ver por onde é que ele pode andar. Perto do viveiro das aves? Na floresta tropical?
- O Paulo deve ter ficado ao pé do lago - diz a professora depois
de dar uma olhadela pelo horizonte.
Mas eis que o jardineiro aparece a fazer muitos sinais. No carrinho de mão traz uma ave bem esquisita. Os meninos aproximam-se…
- Mas é o Paulo! - grita a Anita que se juntou ao grupo.
O Paulo lá sai do carrinho ainda com alguma água nas botas. No regresso ele conta a sua aventura a quem o quer ouvir.
Escorreguei porque tentei apanhar uma pena de flamingo muito bonita. Ela estava mesmo à borda de água…
Felizmente, o jardineiro andava por ali!
Como recordação deste dia inesquecível, a professora tirou uma fotografia do Paulo dentro do carrinho de mão.
Fica prometido! A fotografia será colocada na parede da sala de aula!