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Aquecimento Global

Satpa

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Aquecimento global

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O Aquecimento global é um fenómenos climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhos impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.


O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.

Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes.

O Protocolo de Quioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo.


malhatlantica.pt
 

Satpa

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Video sobre o Aquecimento Global

 
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xicca

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A morte lenta do gelo eterno

A morte lenta do gelo eterno

Árctico está a aquecer a um nível galopante que preocupa quase toda a comunidade científica mundial. O paradoxo é que na Gronelândia, o degelo é bem-vindo


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"Se vamos parar à Terra Nova, acaba-se-nos a viagem, para viver ao ar livre naquele clima é preciso ser esquimó". Em 1986, o receio ficcionado por José Saramago ainda fazia algum sentido. Hoje, passados 12 anos, a "Jangada de Pedra" não correria tamanho perigo. O planeta, já se sabe, está a aquecer, os gelos - mesmo os considerados eternos da Gronelândia - estão a derreter e o Árctico é cada vez menos um lugar acessível apenas a esquimós.

"A temperatura na região aumenta na ordem dos 0,7 graus por década", diz Ernesto Rodriguez Camino. Para o conceituado meteorologista espanhol, "isto não é discutível, está mesmo a acontecer e o aquecimento no Árctico é o dobro do registado nas outras regiões".

O alerta da comunidade científica mundial e a possibilidade de o aquecimento global ser hoje a principal causa das catástrofes naturais que afectam o planeta, estão a ser usadas como poderosas armas de marketing político mas nem por isso parecem preocupar muito quem vive no setentrião gelado. "O aumento do calor é bom para nós", responde sem hesitar Noëlle Simoud, sentada na varanda da sua casa azul vivo, em Qassiarsuk, com vista para o fiorde Tunulliarfik, onde flutuam uns tímidos e já muito derretidos icebergues. Em terra, nem um sinal de neve. O Sol forte atira as temperaturas de Junho para perto dos 20 graus centígrados e o verde cobre as colinas suaves da terra onde, dizem os relatos históricos, o viking Eric, o Vermelho, chegou no ano 982 para iniciar a colonização da Gronelândia (Terra Verde). Noëlle, estudante de Publicidade na capital gronelandesa, Nuuk, concretiza as vantagens de um calor mais próprio de outras latitudes: "A minha família consegue agora criar mais gado do que antes e isso é bom para nós".

Não surpreende, por isso, que a pesca e a caça - os tradicionais meios de subsistência dos nativos Inuit (esquimós) - comecem, a pouco e pouco, a ser coisa do passado distante do velho ditado local que diz: "se dormes na Primavera vais dormir na sepultura".

"Os Inuit são, sem dúvida, o povo que está a sofrer as consequências das mudanças climáticas. E isso está "a afectar a sua economia e a sua subsistência tradicional", observa o antropólogo espanhol Francesc Bailón, outro dos participantes numa expedição ao Árctico, realizada a convite do canal televisivo Odisseia e que o JN integrou (ver coluna ao lado). O cientista social da Fundação Clos, de Barcelona, que há vários anos investiga a cultura Inuit, lembra que os nativos da Gronelândia sempre foram "um povo caçador e também pescador que sempre procurou os seus recursos no mar". Acrescenta por isso que "o facto de o gelo estar a desaparecer, sobretudo nas zonas mais setentrionais, significa que cada vez têm mais dificuldade na hora de se deslocar com os seus trenós de cães sobre o mar congelado".

Já o livro do Nobel da literatura era um 'best seller' quando Flemming Bisgaard começou a sobrevoar nos helicópteros da "Air Greenland" os glaciares da maior ilha do Mundo. "Em 1996 o 'Ilulissat', o mais produtivo glaciar no hemisfério Norte, encontrava-se muito alto, o gelo glaciar produzia grandes icebergues com 200 ou 300 mil toneladas cada um e alguns atingiam uma altura de 720 pés [pouco mais de 200 metros]", observa o piloto dinamarquês, depois da viagem em que o vermelho vivo do Sikorsky S-61 contrastava com o imenso mar de gelo que é possível observar quando nos afastamos apenas uns minutos da costa sul da Gronelândia. A paisagem é esmagadora, mas quem a vê todos os dias, como Bisgaard, sabe que está a mudar. "O glaciar recuou cerca de 20 quilómetros desde 1988. É muito triste", lamenta.

Stefan Magnusson é mais pragmático ao admitir que "o aquecimento no Norte é sempre apreciado". Criador de renas numa recatada quinta na região de Isortoq, Stefan expõe outro dos aparentes paradoxos desta região de contrastes: "É certo que a temperatura está a subir, mas este Inverno tivemos animais a morrer à fome por causa da chuva que congelou os solos e os impediu de chegar à comida".

Magnusson, que além de cuidar das suas duas mil renas também é um ágil piloto dos complexos fiordes do sul, já está a pensar redireccionar o negócio da sua "Boreal Products". "Temos que começar a cultivar forragens para dar aos nossos animais no Inverno, mas para isso temos que encontrar também soluções financeiras", afirma sem esconder o optimismo. "Nós tivemos um outro aquecimento aqui há mil anos, e se estivermos a entrar num novo período de 500 anos de aquecimento, devemos tirar partido disso e ficar felizes".


Fonte: JN
02.07.08
 

orban89

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