Caro Amigo Tiago António
Diz o adágio popular que "O hábito, faz o monge". Provavelmente esta citação enquadra-se nesta situação e neste caso.
A comunidade está habituada a um determinado tipo de comportamento que, no caso, é "dar" e se quer a minha modesta opinião, muito bem.
Também o tenho feito, veja o histórico.
Se for esse o objetivo deste fórum, então façam o favor de utilizar o(s) termo(s) correto(s), porque veja o significado da palavra "partilhar", por exemplo em:
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa - Significado de partilhar...
Ali, a palavra "dar" não existe, nem como sinónimo.
Por outro lado, e também como já se apercebeu, alguns membros desta comunidade, neste fórum, habituaram-se só a "pedir" e "receber", outros "dão" sem qualidade... de impressão e... muito mais haveria por dizer.
Se determinada informação, que penso ser de extrema utilidade para o desenvolvimento dos nossos agrupamentos musicais, independentemente da sua natureza, com a mais valia de estar a privilegiar repertório de música portuguesa, continuar a incomodar... por que não deixar de postar?
Há sempre essa possibilidade...
Um pequeno investimento de vez em quando, mesmo na conjuntura atual, é sempre importante, por um lado porque o objeto desse investimento terá sempre um valor diferente e, por outro, porque estaremos a respeitar e a motivar os seus autores, às vezes por importâncias absolutamente simbólicas, como será o caso.
O aparecimento destas tecnologias e destes meios de comunicação é relativamente recente, razão pela qual muitos de nós, ao longo do tempo, tivemos de investir mais, quer em formação, quer numa panóplia de materiais e recursos...
Não é justo que agora surjam "novos iluminados" que queiram distinguir-se e beneficiar-se, muitas vezes sobrecarregando e exigindo de particulares, coletividades e/ou outras instituições, sem o mínimo de investimento e/ou contrapartidas. Haja o mínimo de decoro...
Apesar das "muitas vozes críticas", sou a favor destes meios de divulgação, mas com regra e moderação.
E há que fazer notar, sobretudo às editoras, especializadas ou não, que o valor comercial das obras musicais que editam/publicam e vendem (a maioria não são de sua autoria), provavelmente mais que duplica ou triplica o valor atribuído pelos seus autores e sendo assim são um roubo à comunidade, não havendo por isso carteira que aguente.
Por que é que isto acontece? Os custos de produção não justificam tudo.
Se este fórum não existisse, teríamos genericamente, menos Música e Música mais pobre, obviamente menos repertório e eventualmente menos bandas filarmónicas e/ou agrupamentos musicais, menos (in)formação, menos e menor qualidade... de muita coisa.
Abraço.