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Bicho do Dia

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[h=2]Gavião-carijó
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Rupornis magnirostris - O gavião-carijó é uma das aves de rapina mais comuns no Brasil, e pode ser avistado até mesmo em centros urbanos. Ocorre do México até a Argentina. Habita áreas rurais, cerrado, campos e bordas de mata. Adaptou-se bem às cidades, encontrando abundância de alimento e escassez de predadores.

Pode medir até 40 centímetros de comprimento e pesar 300 gramas. A coloração das penas varia do acinzentado ao marrom escuro. O peito é rajado e as asas são cor de ferrugem. A ponta do bico é negra e a base é amarelada. Não apresenta dimorfismo sexual, sendo a fêmea um pouco maior do que o macho.

Alimenta-se de invertebrados, répteis, anfíbios, aves e pequenos mamíferos. Caça partindo do pouso – fica em um galho ou poste observando seu território, e, quando encontra a presa, mergulha em sua direção e a acerta com as garras.

Tem hábitos diurnos e vive em casal. Realiza voos em dupla, com movimentos circulares e vocalização conjunta.

Constrói o ninho com gravetos no alto de árvores. A fêmea bota dois ovos que são incubados por, em média, 30 dias. Durante este período, o macho leva alimento para a fêmea e fornece proteção contra predadores.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a destruição de seu habitat. Muitos gaviões são vítimas de choques elétricos em fios de alta tensão, amputações por linhas com cerol e ferimentos com pedras atiradas por estilingues e tiros de chumbinho.
 

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Curto especialmente esta ave ,o porte ,côr e impunidade dela ,brutal

[h=2]Quero-quero


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Vanellus chilensis - Muito comum em campos de futebol, o quero-quero é uma ave muito popular no Brasil, habitando pastagens, praias e banhados. É encontrado em toda a América Central e do Sul. Seu nome é uma onomatopeia de sua vocalização – costuma a dar sinais de alerta quando seu território é invadido. É a ave-símbolo do Uruguai e do Rio Grande do Sul.

Mede até 37 centímetros de comprimento e pode pesar até 300 gramas. Apresenta esporão ósseo no encontro das asas, que é exibido aos inimigos durante embate. Possui uma faixa negra na cabeça. O corpo tem plumagem nas cores branca, preta e cinza. Os olhos e as pernas são vermelhos. Tem um penacho fino de cor cinza ou negra na região posterior da cabeça. Não apresenta dimorfismo sexual.

Alimenta-se de invertebrados, como insetos, larvas e moluscos que procura no solo. Apesar de voar muito bem, passa a maior parte do dia no chão.

O ninho é construído no solo, geralmente em uma pequena depressão ou buraco raso. A fêmea bota de três a quatro ovos, que são incubados por 27 dias. Os filhotes nascem cobertos por uma penugem castanha com pintas negras. Extremamente territorialista, defende o ninho com agressividade, atacando até mesmo animais maiores (inclusive o ser humano). Quando ameaçado por predadores, finge-se de ferido para evitar que o ninho ou os filhotes sejam atacados.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, na verdade, sua população tem aumentado devido a sua vasta área de ocorrência e capacidade de viver em centros urbanos.
 

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[h=2]Bugio-marrom


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Alouatta guariba guariba - A principal característica do bugio-marrom (também conhecido como bugio-ruivo) é a sua vocalização. O som emitido, semelhante a um forte ronco, pode ser ouvido a longas distâncias (até cinco quilômetros) e serve para informar sua localização para o grupo e demonstrar seu domínio sobre o território. A potência desse som deve-se ao hioide, um pequeno osso na garganta que funciona como caixa de ressonância (que é maior nos machos).

A pelagem varia de tons de ruivo, passando pelo castanho e até mesmo negra. Os machos costumam ser avermelhados e as fêmeas têm a pelagem quase totalmente preta. Possui pêlos longos no queixo, semelhante a uma barba. A cauda é longa e forte e desprovida de pêlos na ponta. Mede, em média, 75 centímetros de comprimento, mais 80 centímetros de cauda e pesa até sete quilos.

Espécie endêmica da Mata Atlântica, pode ser encontrada da Bahia até o Rio Grande do Sul. Movimenta-se lentamente entre as árvores, utilizando os quatro membros e a cauda preênsil. Alimenta-se de frutos, folhas, flores e brotos.

A fêmea dá a luz a apenas um filhote, após um período de 190 dias (em média) de gestação. O recém-nascido fica agarrado às costas da mãe, inclusive enquanto esta se movimenta entre os galhos. Vive em pequenos bandos de até 12 indivíduos. O líder é sempre o macho mais velho, que é o responsável pela vigilância do grupo.

É uma espécie criticamente ameaçada de extinção. Sofre muito com o desmatamento, a caça e o tráfico. Devido ao avanço das cidades em direção às matas e florestas, o bugio tem sofrido muito com acidentes urbanos, como choques elétricos em fios de alta tensão e cercas elétricas, incêndios, ataques de animais domésticos, atropelamentos e agressões humanas.
 

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[h=2]Tartaruga-de-casco-mole


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Apalone ferox - Uma das maiores tartarugas de água doce dos Estados Unidos da América, a tartaruga-de-casco-mole vive próxima a rios, lagoas e banhados na região leste do país. Passa a maior parte do tempo dentro da água, saindo para botar seus ovos e aquecer-se ao sol.

Ao contrário dos outros quelônios (tartarugas, cágados e jabutis), sua carapaça não é composta por placas ósseas e sim por uma pele cartilaginosa grossa e resistente, semelhante ao couro. O plastrão (proteção ventral) também é coberto por essa pele.

O pescoço e a cabeça são alongados e o focinho é comprido, com as narinas acima dos lábios, como um snorkel para respirar sem precisar tirar toda a cabeça da água. Sua coloração varia entre o verde-oliva e o marrom-escuro. As patas têm três dedos com longas membranas interdigitais. Pode medir até 65 centímetros de comprimento.

Carnívora, a tartaruga-de-casco-mole se alimenta de peixes, anfíbios e moluscos. Para caçar, mantém-se imóvel e escondida no lodo. Ao avistar a presa, ataca rapidamente com seu forte maxilar. É uma nadadora muito veloz e também é muito rápida em terra.

A fêmea bota até 30 ovos em um buraco escavado na areia. O tempo de incubação varia de 55 a 95 dias, dependendo da temperatura – quanto mais quente, menor o tempo de incubação.

Durante o inverno, hiberna por até seis meses, permanecendo todo esse tempo em uma toca, sem se alimentar.
 

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[h=2]Suindara


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Tyto alba - Também conhecida como coruja-das-torres, por frequentemente utilizar torres de igrejas e forros de casas para nidificar, a suindara pode medir até 36 centímetros de comprimento. A envergadura das asas é proporcionalmente maior do que as demais espécies de corujas, chegando a mais de um metro de ponta a ponta. A fêmea é maior e pode pesar até 570 gramas, enquanto o macho pesa no máximo 470 gramas.

A face e o peito são brancos e as penas das asas e dorso são manchadas em tons de marrom. Os grandes discos faciais recolhem os sons e os envia para os ouvidos. As penas das asas são macias e densas, tornando o voo inaudível às suas presas. Tem excelente visão e audição. A cabeça gira até 270 graus, aumentando a área de visualização.

É encontrada em todo o mundo, exceto em regiões de temperaturas extremas, de frio e calor. No Brasil, habita regiões de campo, matas abertas, pastos e centros urbanos, do Rio Grande do Sul ao Ceará.

Noturna e carnívora, alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves, anfíbios, répteis e insetos. Fica parada em um ponto alto observando seu território e, quando avista a presa, voa silenciosamente e a ataca com suas fortes garras. Como as demais corujas, regurgita os pêlos, penas e ossos das presas após se alimentar.

São aves monogâmicas e utilizam o mesmo local de reprodução por vários anos. A fêmea bota de quatro a sete ovos que são incubados por, em média, 30 dias. Os pais se revezam na alimentação dos filhotes.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Galinha-da-Angola


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Numida meleagris - A galinha-d’Angola foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses. É originária da costa oeste da África subsaariana, onde habita bordas de matas, campos e savanas.

É também conhecida como guiné, galinha-do-mato, pintada, capote e fraca (devido a sua vocalização que se assemelha a frase “to fraca”). Mede 60 centímetros de comprimento e pesa até dois quilos. As penas são negras com pintas brancas. A cabeça, desprovida de plumas, é azul clara. As barbelas são vermelhas e apresenta uma crista óssea no topo da cabeça. O peito é coberto por penas negras e longas.

A galinha-d´Angola é ativa e gregária, fazendo tudo em grupo. Locomoção, alimentação, reprodução e até mesmo a postura dos ovos é em conjunto. O bando é liderado por um macho, que é o responsável pela segurança de todos.

De hábitos diurnos, alimenta-se no solo, onde passa a maior parte do dia, e dorme no alto de árvores. Sua dieta consiste em ervas, gramíneas, flores, sementes, frutos, insetos, pequenos répteis e vermes. Quando ameaçada, voa e empoleira-se em árvores.

A fêmea cava um buraco raso no solo, onde bota de seis a 12 ovos, que são incubados por, em média, 26 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção devido ao alto grau de domesticação e introdução em vários países. Os indivíduos selvagens, no entanto, sofrem com a caça e desmatamento. Algumas tribos consomem sua carne e também a sacrificam em cerimônias religiosas.
 

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[h=2]Mico-leão-dourado


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Leontopithecus rosalia - Endêmico do Brasil, o mico-leão-dourado habita a Mata Atlântica, no sudeste do país, principalmente no estado do Rio de Janeiro. O nome se deve a coloração da pelagem, que é toda dourada, e a juba de pêlos mais longos ao redor da cabeça. Os pêlos são macios e brilhosos. Mede até 26 centímetros, mais 35 centímetros de cauda. Pode pesar até 700 gramas.

Tem hábitos diurnos e arborícolas, movimentando-se com agilidade entre os galhos. Durante a noite, se esconde em ocos de árvores para dormir. Gregário, vive em bandos de até 10 indivíduos. Alimenta-se de frutas, néctar, ovos, insetos e pequenos répteis.

É monogâmico e o casal permanece junto por toda a vida. A gestação dura, em média, 130 dias. Geralmente nasce apenas um filhote, mas o nascimento de gêmeos já foi registrado. O recém-nascido passa quatro dias agarrados ao ventre da mãe, e depois desse período, passa para as costas do pai.

O mico-leão-dourado quase foi extinto na natureza devido à caça, ao desmatamento e ao tráfico de animais, o que gerou a criação de vários projetos para protegê-lo. Hoje, graças à reprodução em cativeiro (em zoológicos do mundo inteiro) e a criação de reservas florestais, o risco de extinção já diminuiu, mas o número de indivíduos em liberdade é ainda muito pequeno. A espécie enfrenta agora uma nova ameaça – vários mico-leões-de-cara-dourada, típicos do nordeste do Brasil, foram soltos de maneira irregular no território dos dourados, causando aumento na competição por território e comida, além de novas doenças transmissíveis.
 

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[h=2]Papagaio-galego


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Alipiopsitta xanthops - O papagaio-galego habita áreas de cerrado e caatinga das regiões nordeste, sudeste e central do Brasil. Pode ser encontrado também no Paraguai e na Bolívia.

As penas do corpo são verdes claras com as pontas mais escuras e a cabeça é amarela. A pele ao redor dos olhos e das narinas é em tons de rosa e a íris é amarela. Pode medir até 27 centímetros de comprimento e pesar até 300 gramas. Não apresenta dimorfismo sexual.

Gregário, vivem em bandos de até 10 indivíduos. Os casais são monogâmicos e costumam ser agressivos com outras espécies de papagaios.

Alimenta-se de frutos, sementes, coquinhos e flores. Durante o voo entre os locais de descanso e de alimentação, o papagaio-galego vocaliza muito, assim como os demais psitacídeos (araras, papagaios, periquitos,...).

Constrói o ninho no oco de árvores e cupinzeiros. A fêmea bota, em média, dois ovos, que são incubados por 28 dias. Os pais dividem os cuidados com os filhotes.

É uma espécie ameaçada de extinção. Sofre muito com o tráfico, já que é muito procurado como pet por ser uma ave calma e muito inteligente, podendo aprender várias palavras. O desmatamento também tem prejudicado as populações de papagaio-galego.
 

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[h=2]Anu-preto


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Crotophaga ani - Encontrado do sul dos Estados Unidos até a Argentina, o anu-preto pode ser visto em todo o Brasil. Habita campos, áreas cultivadas e pastagens. Mede cerca de 36 centímetros de comprimento e sua plumagem é totalmente negra. O bico, alto e forte, e as pernas também são pretos. Pode pesar até 135 gramas. A calda é longa. Não apresenta dimorfismo sexual. Exala um odor muito forte e característico.

Não voa muito bem e por isso percorre curtas distâncias, mas movimenta-se com agilidade entre os galhos.

Ave gregária, vive em bandos de até dez indivíduos. Usa diversas vocalizações para se comunicar com o grupo, emitindo sinais de localização, alerta e presença de predadores. De hábitos diurnos, costuma tomar banhos de sol e de poeira. À noite, reúne-se com outros indivíduos em fila para permanecerem aquecidos enquanto dormem.

Carnívoro, alimenta-se de insetos, aracnídeos, répteis, anfíbios e até pequenos mamíferos. Pode comer também algumas frutas e sementes. Costuma seguir o gado e agricultores nos pastos em busca de gafanhotos e demais insetos. Caça coletivamente, fazendo um círculo no chão e permanecendo imóvel até que um inseto apareça. Ao avistar a presa, salta em sua direção e a apanha com o bico.

A fêmea bota de quatro a sete ovos, que são incubados por até 16 dias. O macho é o responsável pela alimentação da fêmea e dos filhotes. Pode nidificar coletivamente, sendo que apenas um ninho pode contar com até cinco casais. O grupo se une para ajudar a cuidar dos filhotes.

Não é uma espécie ameaçada de extinção. Na verdade, o anu-preto se beneficia do desmatamento para atividades agropecuárias, pois encontra mais alimento. Pode ser avistado também em centros urbanos.
 

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[h=2]Ganso-comum


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Anser anser - Também chamado de ganso-bravo, apresenta plumagem cinza e branca, com o bico laranja e as patas cor de rosa.

Mede até 90 centímetros de comprimento, 1,80 metro de envergadura e pode pesar até 4,5 quilos. Os olhos são geralmente azuis. Os machos são maiores do que as fêmeas. É originário da Europa, mas foi introduzido em todo o mundo. Essa espécie é a ancestral da maioria dos gansos domésticos.

Territorialista, pode se tornar agressivo e atacar animais maiores, até mesmo o homem. É muitas vezes utilizado como animal de guarda, já que sua vocalização de alerta é alta e serve como um alarme
Vive ao longo de rios e lagoas, próximos a campos e pradarias.

De hábitos diurnos, alimenta-se de gramíneas, ervas, frutos, brotos e pequenos invertebrados. Come tanto na água quanto em terra firme.

Animal gregário e migratório, vive em grandes bandos contendo, ás vezes, mais de cem indivíduos. Mesmo vivendo em grupo, o ganso é monogâmico.

O ninho é construído no solo, no meio de pântanos ou em pequenas ilhas. A fêmea bota de quatro a seis ovos, que são incubados por 28 dias. Assim que nasce, o filhote já segue a mãe, até mesmo na água.

Não é uma espécie ameaçada devido à domesticação e difusão em diversos países. As aves selvagens, no entanto, sofrem com a caça e com a poluição das águas.
 

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[h=2]Gavião-carrapateiro


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Milvago chimachima - O gavião-carrapateiro tem esse nome graças ao seu hábito de pousar nas costas de grandes mamíferos como equinos, bovinos e antas a procura de carrapatos, bernes e outros parasitas. Se alimenta também de pequenos répteis e anfíbios, filhotes de outras aves e carniça. É também conhecido como carcará-branco, pinhé (devido a sua vocalização) e chimango.

Mede até 40 centímetros de comprimento, 75 centímetros de envergadura e pesa, em média, 330 gramas (a fêmea é um pouco maior do que o macho). A face, o peito e a região ventral apresentam penas em tons de creme, enquanto a parte externa das asas e as costas são em tons de marrom escuro. O bico é claro e possui uma faixa negra acima dos olhos.

É encontrado nas Américas Central e do Sul. No Brasil, espalha-se por todo o território. Habita regiões de campo, pantanal, áreas rurais e até mesmo centros urbanos. Monogâmico, diurno e territorialista, o casal ataca invasores com voos rasantes.

A fêmea bota de cinco a sete ovos e é a responsável pela incubação, que dura, em média, oito semanas. Neste período cabe ao macho alimentá-la. O ninho é construído com ramos secos no topo de árvores.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Zogue-zogue


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Callicebus vieirai – Esta espécie de zogue-zogue foi descoberta recentemente por três biólogos brasileiros . O primeiro animal foi avistado no Estado do Mato Grosso e os demais no Pará.
A face é negra e desprovida de pêlos, envolta por uma faixa de pelagem branca. O queixo, o peito e a região interna dos membros são alaranjados e o dorso, as pernas e os braços são acinzentados. Mede até 45 centímetros de comprimento mais 50 centímetros de cauda. Pode pesar até 1,20 quilo.

Alimenta-se de frutos, folhas, ovos, insetos e aracnídeos.

Tem hábitos diurnos e gregários. Possui vocalização forte e variada, utilizada para comunicação entre o bando e para determinar seu território. O nome zogue-zogue, inclusive, é uma onomatopeia desses sons.

Movimenta-se com agilidade pelas árvores, seja aos saltos ou em passos, utilizando os quatros membros para ir de um galho para outro. Apesar da agilidade, não costuma locomover-se através de grandes distâncias, permanecendo em uma área grande o suficiente para encontrar alimento. Raramente desce ao solo e passa boa parte do dia dormindo.

Após um período de 155 dias de gestação, nasce apenas um filhote. O recém-nascido permanece agarrado às costas do pai até o desmame (cerca de cinco meses).

Não há dados suficientes sobre o estado de conservação da espécie, mas por viver em uma região que sofre com o desmatamento é possível que esteja ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Calao-africano-cinzento

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Tockus nasutus - Também conhecido como bico-de-serra-cinzento, este calao africano apresenta plumagem em tons de cinza escuro no peito e cinza claro na região ventral. As penas do dorso são marrons manchadas de branco. A face é negra e tem uma longa faixa branca que se inicia na base do bico e segue, em ambos os lados, até a nuca. O bico, longo e curvo, é mais comprido nos machos, mas mais colorido nas fêmeas (apresenta manchas vermelhas na ponta e brancas na parte superior, enquanto o bico dos machos é apenas preto e branco).

É um dos menores exemplares da família dos calaos, não ultrapassando os 45 centímetros de comprimento e pesando somente 165 gramas, em média. Pode ser encontrado em savanas e florestas tropicais e subtropicais da África subsaariana, de leste a oeste do continente.

Alimenta-se de frutos, sementes, insetos, répteis, anfíbios e filhotes de outras aves. Grande parte de sua dieta é capturada no alto das árvores.

A fêmea bota de dois a quatro ovos em um ninho construído no oco de árvores. Assim como ocorre com outras espécies de calao, a fêmea é “mantida refém” no ninho, já que o macho fecha a saída com uma mistura de barro e polpa de frutas, deixando apenas um pequeno buraco para a respiração e alimentação da mãe e dos filhotes. O pai mantém-se do lado de fora, protegendo o território e alimentando a família. Quando os filhotes já apresentam a plumagem completa, são liberados do “cativeiro”.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Pica-pau-do-campo


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Colaptes campestris - O pica-pau-do-campo pode medir até 32 centímetros de comprimento. Peito, pescoço e laterais da cabeça apresentam plumagem amarela, enquanto o topo da cabeça, o bico e a nuca são negros. A região ventral é branca com faixas pretas. O macho apresenta uma faixa avermelhada nas laterais da cabeça.

Endêmico da América do Sul, habita campos, cerrado e áreas agrícolas. No Brasil, pode ser encontrado em todos os estados e até mesmo em centros urbanos.

O casal é monogâmico e utiliza-se de vocalização para se comunicar e demarcar território. Pode viver em pequenos bandos, mas geralmente vive em casais. Tem hábitos diurnos e não é uma ave migratória.

Alimenta-se de formigas, cupins e larvas que caça, principalmente, no solo. É a espécie de pica-pau mais adaptada à vida no chão. Costuma procurar alimento em cupinzeiros e entre rochas. É frequentemente avistado em estradas de terra caçando e tomando banhos de poeira.

Constrói o ninho no oco de árvores, em buracos em barrancos de terra, cupinzeiros abandonados e até mesmo em postes. A fêmea bota de quatro a cinco ovos, que são incubados pelo casal por, em média, 13 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com o desmatamento e a utilização de agrotóxicos.
 

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[h=2]Urumutum

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Nothocrax urumutum - O urumutum mede até 58 centímetros de comprimento e pode pesar até 1,25 quilos. Possui longas asas e bico forte e curvado.

Apresenta plumagem marrom, sendo a região ventral mais clara do que o dorso e as asas. O pescoço é marrom avermelhado. O bico e as pernas são vermelhos e a face, desprovida de penas, é amarela na metade acima dos olhos e azulada na metade inferior. Tem uma crista de penas lisas e negras acima da cabeça. A coloração da fêmea é mais opaca do que a do macho.

Habita a Floresta Amazônica, no Brasil, Peru, Venezuela e Colômbia. Pode ser encontrado em altitudes de até 800 metros. Vive em pequenos grupos de, em média, quatro indivíduos. Ao contrário das outras espécies de mutum, o urumutum tem hábitos noturnos. Costuma cantar ao entardecer e no início da madrugada. Durante o dia, permanece escondido, sendo raramente visto.

Procura o alimento no solo. Alimenta-se de frutos, sementes e artrópodes. Para fugir de predadores, prefere correr a voar.

Constrói o ninho em árvores e a fêmea bota dois ovos que são incubados apenas por ela por um período de 30 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, porém o desmatamento tem causado a diminuição da população desta ave.
 

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[h=2]Pomba-lofote


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Ocyphaps lophotes - Também chamada de rola-de-crista, a pomba-lofote é típica da Austrália, podendo ser encontrada em quase todo o país. Prefere áreas áridas, não sendo encontrada em regiões de florestas úmidas.

Mede até 35 centímetros de comprimento. Possui uma longa e negra crista no topo da cabeça. De plumagem colorida, apresenta tons de verde, roxo, branco, preto, marrom e cinza nas asas. A cabeça, o pescoço e o peito são cinza. As laterais do pescoço apresentam penas ruivas. A pele ao redor dos olhos é vermelha. O bico é negro e as patas são vermelhas. Não apresenta dimorfismo sexual.

Alimenta-se de frutas, folhas, sementes e pequenos insetos. Passa a maior parte do dia no solo.

Vive em grandes bandos. Quando uma pomba nota a presença de um predador, levanta voo rapidamente e alerta as demais com um típico ruído produzido pelas penas das asas.

Para conquistar a fêmea, o macho realiza uma dança nupcial, com balançar da cabeça e exibição da calda e das asas. Após a reprodução, a fêmea bota dois ovos, que são incubados por 17 dias. O ninho é construído em árvores ou em arbustos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Faisão-Prateado


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Lophura nycthemera - O faisão-prateado é encontrado em florestas de bambu e campos de altitude elevada, geralmente acima dos mil metros. É natural da China, Vietnã, Tailândia e Laos, mas hoje é criada através do mundo como ave ornamental e para corte.

O macho é maior e mais colorido do que a fêmea. Ele pode atingir até 1,40 metro de comprimento, pesar 1,50 quilo e possui penas brancas com manchas negras no dorso, cauda e na parte exterior das asas. O peito e a região ventral são cobertas por uma plumagem preta, assim como a crista acima da cabeça. Possui máscara de pele vermelha e sem penas e o bico é claro. A fêmea mede até 75 centímetros de comprimento, pesar um quilo e possui a mesma máscara do macho, mas o corpo é coberto de penas em tons de marrom.

Alimenta-se de sementes, folhas, flores, brotos, insetos e pequenos vertebrados. Procura a comida no solo, chegando até mesmo a escavar a terra para encontrar alimento. Voa para as árvores para dormir a noite.

É uma ave territorialista, podendo ser agressiva com invasores. Durante a época de reprodução, ataca até mesmo com outros de sua espécie. O macho geralmente se reproduz com três ou quatro fêmeas.

A fêmea bota, em média, oito ovos, que são incubados apenas por ela por até 25 dias. O ninho é construído no solo. Os recém-nascidos saem do ninho e seguem a mãe logo no primeiro dia de vida.

Não é uma espécie ameaçada de extinção devido à domesticação, mas exemplares selvagens sofrem com a destruição de seu habitat.
 

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[h=2]Macaco-pata

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Erythrocebus patas - Também conhecido como macaco-vermelho, o macaco-pata habita uma enorme faixa semi-árida que corta o continente Africano de leste a oeste. Vive em savanas e bosques, sendo predominantemente terrestre. É o primata mais veloz no solo, podendo atingir até 55 quilômetros por hora.

Os machos são maiores do que as fêmeas, medindo 90 centímetros de comprimento, mais 70 centímetros de cauda e até 70 centímetros de altura. Pode pesar até 13 quilos.

Apresenta pelagem branca ao redor da boca (como um cavanhaque), o dorso é coberto por pêlos ruivos, os ombros são cinza e os membros e a região ventral são brancos. A pelagem da fêmea é mais clara e opaca.

Onívoro, alimenta-se de frutas, folhas, raízes, ovos e insetos.

É um animal de hábitos diurnos e gregários, vivendo em bandos contendo um único macho adulto e mais de dez fêmeas e seus filhotes. No entanto, é a fêmea alfa que guia o grupo e são elas que lutam com grupos rivais. Quando atingem a maturidade sexual, os filhotes de sexo masculino se afastam do grupo. Eles podem se tornar solitários ou criar pequenos bandos de jovens machos.

A gestação dura 170 dias, nascendo apenas um filhote por parto. O recém nascido permanece com a mãe, já que o restante do bando não divide a responsabilidade da criação dos filhotes, como ocorre com outras espécies de macacos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Araçari-banana

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Pteroglossus bailloni - No Brasil, o araçari-banana habita as regiões Sul e Sudeste. Pode ser encontrado também na Argentina e no Paraguai. Vive em florestas de grandes altitudes e regiões montanhosas.

Mede até 35 centímetros de comprimento. A plumagem é amarelada, sendo o dorso mais escuro do que a região ventral. O longo e forte bico é verde-oliva com a base avermelhada. A pele envolta dos olhos não possui penas e é vermelha escura. A única diferença entre machos e fêmeas é quanto ao tamanho – eles são um pouco maiores.

De hábitos diurnos e gregários, este araçari vive em grupos pequenos, de no máximo oito indivíduos. Raramente desce ao solo e prefere se locomover entre os galhos aos saltos. Não costuma realizar voos de grandes distâncias.

Apresenta uma vocalização única entre os demais araçaris. Canta durante os voos e assobiar quando pousa. Ao dormir, costuma cobrir a cabeça com a cauda.

Alimenta-se de frutos, especialmente de palmeiras, ovos, insetos e filhotes de outras aves. É um importante dispersor de sementes na floresta.

O ninho é construído em ocos de árvores e em cupinzeiros. A fêmea bota de dois a quatro ovos.

É uma espécie ameaçada de extinção devido ao desmatamento da Mata Atlântica.
 

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[h=2]Sagui-leãozinho


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Cebuella pygmaea - O sagui-leãozinho, ou mico-leãozinho, como também é conhecido, é o menor primata do mundo. Medindo não mais do que 15 centímetros de comprimento (mais 15 centímetros de cauda) e pesando apenas 125 gramas, ele cabe na palma da mão.

A pelagem é castanha com manchas amareladas no corpo e com anéis negros na cauda. A cabeça é coberta por pêlos mais longos do que no restante do corpo, se assemelhando a uma juba. Não apresenta dimorfismo sexual.

É encontrado na Floresta Amazônica, no oeste do Brasil, na Colômbia, no Peru e no Equador. Devido ao tamanho e sua agilidade para se locomover nas árvores, é dificilmente avistado.

Faz pequenos buracos nas árvores roendo o tronco para poder se alimentar da seiva e de resina. Após se alimentar, demarca o tronco com o seu cheiro para poder retornar nos próximos dias. Também come néctar, frutas, larvas e pequenos invertebrados.

De hábitos diurnos e gregários, vive em grupos familiares de até 10 indivíduos. Comunica-se com uma série de vocalizações diferentes e odores específicos. Apenas o casal alfa do bando se reproduz, enquanto os outros auxiliam nos cuidados com os filhotes. A gestação dura, em média, cinco meses, nascendo de um a dois filhotes. Os recém-nascidos são cuidados e carregados pelo pai, que os entrega à fêmea apenas para a amamentação.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a destruição do habitat e o tráfico para a venda como pet.
 
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