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Bolsa de Lisboa: Junho 2008

Hdi

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"Pesos pesados" animam bolsa na abertura

24 Junho 2008 - 08:09

A bolsa nacional abriu a valorizar impulsionada essencialmente pela PT, EDP e BCP, numa sessão em que as congéneres europeias negociavam em terreno negativo. O PSI-20 apreciava 0,11% depois de ter registado fortes perdas nas últimas quatro sessões.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 9.594,37 pontos com dez acções a subir, sete em queda e três inalteradas. Na Europa, o dia volta a ser de perdas com receios de que a crise do subprime vai continuar a afectar os lucros das instituições financeiras.

Por cá, o PSI-20 sobe com a Portugal Telecom a valorizar 1,03% para os 7,375 euros, com a Energias de Portugal a avançar 0,57% para os 3,50 euros e com o banco Comercial Português a ganhar 0,65% para os 1,56 euros.

A travar maiores ganhos segue a Brisa com uma queda de 1,27% para os 8,58 euros.

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Hdi

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Bolsa afunda mais de 3% com fuga dos investidores estrangeiros

24 Junho 2008 - 11:01

PSI-20 em mínimos de 2 anos

A bolsa nacional seguia a desvalorizar mais de 3%, liderando as perdas na Europa com os investidores estrangeiros a fugirem do mercado nacional numa altura em que acumulam perdas em todas as empresas. O PSI-20 negoceia nos níveis mais baixos desde Junho de 2006, com 19 dos 20 títulos que o compõem em queda.

O principal índice nacional negociava em mínimos de dois anos, a cotar nos 9.291,46 pontos com 19 títulos em queda e um a valorizar.

“Os investidores estrangeiros estão a sair de Portugal”, explicou um operador que pediu para não ser identificado ao Jornal de Negócios Online.

“Estão a perder muito dinheiro em todas as empresas em Portugal”, acrescentou explicando que “não se justifica estar a apostar num país tão pequeno, dependente da Europa, numa altura em que os sinais económicos são muito fracos e as perspectivas de resultados negativas”.

Desde o início do ano, o PSI-20 acumula uma queda de mais de 28%, a pior performance entre as principais praças europeias. Todos os títulos que compõem o principal índice nacional registam quedas acentuadas, em 2008, com empresas como a Sonae a descerem mais de 54%.

Na sessão de hoje, a EDP era o título que mais pressionava, a negociar em mínimos de quase dois anos ao perder 5,46% para os 3,29 euros.

No restante sector energético, a Galp caía 3,75% para os 14,11 euros e a REN desvalorizava 0,33% para os 3 euros. A EDP Renováveis negociava nos 7,57 euros ao perder mais de 2,32%.

O BCP desvalorizava 4,19% para os 1,485 euros, o que corresponde a um mínimo de mais de 5 anos.

No restante sector da banca, o BPI perdia 4,90% para os 2,62 euros e o Banco Espírito Santo (BES) negociava nos 10,505 euros ao cair 1,41%.

Também a Brisa pressionava a bolsa portuguesa ao cair 8,75% para os 7,93 euros depois de ter tocado um mínimo de quase dois anos. A penalizar as acções está o corte da recomendação da Merrill Lynch que colocou a concessionária em “underweight” e reduziu o preço-alvo para 8,40 euros.

A Altri perdia mais de 9,09% para os 2,50 euros, depois de ter tocado no valor mais baixo desde Agosto de 2006. Os direitos da F. Ramada, que começaram a ser negociados na semana passada, caiam 4,84% para os 0,295 euros. Prevê-se que as acções da Ramada Investimentos sejam admitidas em bolsa no próximo dia 8 de Julho.

A valorizar na sessão de hoje estava apenas a Portugal Telecom (PT) que ganhava 0,55% para os 7,34 euros.

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PSI-20 cai 2,5% e encerra em mínimos de dois anos

24 Junho 2008 - 16:45

Hoje foi mais um dia negro na bolsa nacional. O quinto consecutivo. O PSI-20 chegou a perder mais de 3% ao longo da sessão e negociou, novamente, em mínimos de Junho de 2006, abaixo dos 9.300 pontos. Dos 20 títulos, apenas três encerraram em terreno positivo e 13 registaram mínimos de, pelo menos, 52 semanas.

O principal índice da bolsa nacional recuou para os 9.344,09 pontos, tendo chegado a perder 3,71% para negociar nos 9.227,87 pontos, o nível mais baixo desde Junho de 2006, com 16 títulos a cair, dois a subir e dois inalterados.

A queda da bolsa nacional é explicada pela fuga dos investidores estrangeiros do mercado nacional numa altura em que todas as empresas acumulam perdas.

“Os investidores estrangeiros estão a sair de Portugal”, explicou um operador que pediu para não ser identificado ao Jornal de Negócios Online. “Estão a perder muito dinheiro em todas as empresas em Portugal”, acrescentou explicando que “não se justifica estar a apostar num país tão pequeno, dependente da Europa, numa altura em que os sinais económicos são muito fracos e as perspectivas de resultados negativas”.

Nenhuma empresa do PSI-20 regista, nesta altura, ganhos anuais. Das 20 empresas que compõem o PSI-20, 12 atingiram, na sessão de hoje, mínimos de, pelo menos 52 semanas. A Sonae Indústria negociou no nível mais baixo de sempre: 2,65 euros.

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Bolsa nacional abre a valorizar impulsionada por PT e BES

25 Junho 2008 - 08:08

A bolsa nacional abriu a valorizar impulsionada pelos títulos da Portugal Telecom e do Banco Espírito Santo. O PSI-20 subia 0,14, a acompanhar a tendência das principais praças europeias, com a EDP a impedir maiores ganhos.

O PSI-20 cotava nos 9.356,83 pontos, com 7 cotadas a subir, 8 a descer e 5 inalteradas.

A Portugal Telecom era o título que mais impulsionava o índice português, com um ganho de 0,76% para 7,255 euros.

O sector da banca também registava ganhos. O BCP subia 0,33% para 1,52 euros e o BES avançava 1,05% para 10,59 euros. Já o BPI abriu inalterado nos 2,70 euros.

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Bolsa nacional recupera e ganha mais de 1%

25 Junho 2008 - 16:47

O mercado bolsista português viveu hoje uma sessão de recuperação e pôs termo a uma série de cinco sessões consecutivas de queda. Apenas dois dos 20 títulos que compõem o índice encerraram em terreno negativo, numa sessão em que a banca e a Galp Energia deram o maior contributo para a subida de 1,63% da bolsa.

O PSI-20 avançou para os 9.496,38 pontos, depois de ontem ter perdido mais de 2,5% e interrompeu uma série de cinco sessões consecutivas de queda. A praça de Lisboa acompanhou, desta forma, as congéneres europeias que também avançaram depois de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE) ter afirmado que não assinalou uma série de subidas da taxa de juro.

Apesar da valorização de hoje, a bolsa nacional mantém o pior desempenho entre as principais bolsas europeias, desde o início do ano, período em que acumula uma desvalorização de 26,84%.

Na bolsa nacional, a banca destacou-se pela positiva com o BPI a liderar os ganhos, com as acções a cotarem nos 2,78 euros, o que representa uma subida de 2,96%. O Banco Comercial Português (BCP) apreciou 1,98% para os 1,545 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) somou 2,86% para os 10,78 euros.

O sector financeiro português negociou em sintonia com o índice Dow Jones Stoxx para a banca que valorizou 2,83%.

Também a Portugal Telecom (PT) contribuiu para a subida de hoje, com um ganho de 0,90% para os 7,265 euros. A Zon Multimédia avançou 0,16% para os 6,18 euros.

Na família Sonae, a “holding” do grupo subiu 5,56% para os 0,855 euros e a Sonae Indústria ganhou 3,90% para os 2,93 euros.

Também o “campo” da energia contribuiu para o desempenho positivo da bolsa portuguesa. A Galp Energia somou 2,41% para os 14,47 euros, a Energias de Portugal (EDP) valorizou 1,48% para os 3,425 euros e a REN apreciou 1,19% para os 2,985 euros.

No sector da construção, a Soares da Costa apreciou 3,45% para os 1,50 euros, numa altura em que se aproxima a sua saída do índice PSI-20. A Teixeira Duarte somou 1,82% para os 1,12 euros e a Mota-Engil valorizou 0,64% para os 4,71 euros.

As acções da Altri encerraram a valer 2,645 euros, o que representa uma subida de 2,92%. Os direitos de cisão da F. Ramada, que tiveram hoje a sua última sessão de negociação, apreciaram 12,9% para os 0,35 euros.

A Portucel também viveu uma sessão de fortes ganhos, tendo terminado com uma valorização de 5,13% para os 2,05 euros.

A contrariar o ambiente de recuperação que se viveu hoje na bolsa nacional, a Brisa perdeu 1,23% para os 8,05 euros. A concessionária de auto-estradas continua a ser penalizada pela nota de investimento emitida ontem pela Merril Lynch que desceu a recomendação da empresa para “underweight” e o preço-alvo para 8,40 euros.

A Sonaecom depreciou 0,87% para os 2,28 euros.

Fora do PSI-20, a EDP Renováveis valorizou 1,84% para os 7,75 euros, mantendo-se ainda distante dos 8,00 euros a que as acções foram vendidas na Oferta Pública de Subscrição (OPS).

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Hdi

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Bolsa nacional regressa às quedas pressionada pela Brisa e EDP

26 Junho 2008 - 08:17

A bolsa nacional abriu a sessão a negociar em baixa, penalizada pelas quedas da Brisa e da EDP. O PSI-20 descia 0,34%, a acompanhar as quedas dos seus congéneres europeus.

O PSI-20 deslizava para os 9.463,76 pontos, com onze títulos em queda, cinco a subir e quatro inalterados.

A Brisa era o título que mais penalizava, ao descer 1,37% para 7,94 euros. A pressionar seguia também a EDP, que recuava 0,44% para os 3,41 euros.

No sector da banca, o BPI cedia 0,36% para 2,77 euros, o BCP recuava 0,32% para 1,54 euros e o BES deslizava 0,19% para 10,76 euros.

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Hdi

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Três acções de menor risco para aproveitar "promoções" na bolsa

A últimas semanas têm sido fatídicas para os mercados accionistas. As bolsas têm negociado com sentido único: para baixo. As quedas acumuladas em 2008 são já de grande monta, em especial para praças como a nacional, periférica e de baixa liquidez. Com as sucessivas sessões negativas o PSI-20 está barato.

A história recente mostra evoluções favoráveis, após longos períodos de quebra. Há cotadas em promoção, mas nem todas são uma escolha acertada. É essencial investir com menor risco. Sonae Indústria, Semapa e Portugal Telecom são as eleitas.

A incerteza persiste nas bolsas, com os investidores a centrarem atenções na inflação e no que farão os bancos centrais, a nível mundial, para a travar, isto num período de fraco crescimento das economias. A perspectiva de agravamento do preço do dinheiro está a provocar uma deterioração no sentimento dos investidores. Tendencialmente, este cenário traduz-se numa maior aversão a activos de risco, como as acções, e dita períodos de baixa nos mercados.

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Matapitosboss

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PSI-20 afunda mais de 2% com todas as cotadas em queda

O mercado accionista nacional voltou hoje a viver uma sessão “negra”. A praça de Lisboa terminou com uma queda superior a 2% e voltou a registar o pior desempenho entre as congéneres europeias. Todos os títulos que compõem o índice fecharam em terreno negativo e 10 cotadas tocaram mínimos superiores a 52 semanas.

O PSI-20 desceu 2,45% para os 9.004,24 pontos, com as 20 cotadas que o compõem a descer. Também os restantes índices europeus recuaram, mas terminaram com perdas muito inferiores. Desde o início do ano, o índice já acumula uma desvalorização de 30,8% e só esta semana perdeu 6,77%, tendo terminado em alta em apenas uma sessão.

Na sessão de hoje, o PSI-20 quebrou mesmo a barreira dos 9 mil pontos, para cotar nos 8.991,10 pontos, mínimos de Fevereiro de 2006.

Nas últimas sessões, as quedas têm sido generalizadas, afectando as bolsas europeias, asiáticas e americanas. A pesar no sentimento dos investidores têm estado vários factores, numa altura em que se aproxima a apresentação de resultados semestrais das empresas. As incertezas quanto à “saúde” da economia mundial mantêm-se, a inflação atinge valores recorde e aumenta as preocupações de que os bancos centrais de todo o mundo serão obrigados a subir as suas taxas de juro.

Por outro lado, o petróleo tem atingido nas últimas semanas máximos históricos consecutivos e já hoje superou os 142 dólares por barril, em Londres e em Nova Iorque.

Na sessão de hoje, todos os títulos fecharam no vermelho, mas aquele que registou uma maior descida foi a Zon Multimédia que recuou 8,09% para os 5,45 euros, o valor mais baixo desde Abril de 2003.

A Altri desvalorizou 5,49% para os 2,41 euros, um mínimo desde Julho de 2006. Seguiram-se a Teixeira Duarte e o Banco Comercial Português (BCP). A construtora recuou 4,76% para os 1,00 euros, depois de ter chegado a negociar nos 0,98 euros, um mínimo de 2005. O banco depreciou 4,76% para os 1,40 euros, o valor mais baixo desde Agosto de 2003.

Ainda no sector financeiro, o BPI desceu 1,11% para os 2,67 euros e o Banco Espírito Santo (BES) recuou 1,64% para os 10,18 euros. Ambos os bancos tocaram em mínimos. A instituição liderada por Fernando Ulrich tocou num mínimo de Dezembro de 2003 nos 2,59 euros. Já o banco conduzido por Ricardo Salgado chegou a negociar nos 10,10 euros, o valor mais baixo desde Agosto de 2005.

No sector da construção, a Soares da Costa, que na próxima semana abandona o PSI-20 para “dar lugar” à EDP Renováveis, desceu 1,35% para os 1,46 euros. A Mota-Engil caiu 3,77% para os 4,34 euros.

No dia em que chegou a transaccionar nos 4,33 euros, um mínimo de 2005, a Cimpor recuou 2,83% para os 4,47 euros enquanto a Brisa perdeu 2,59% para os 7,53 euros, recuando pela oitava sessão consecutiva. A concessionária de auto-estradas tocou num mínimo de Março de 2006 nos 7,30 euros, continuando a ser penalizada pela nota de investimento emitida pela Merril Lynch.

No sector energético, a Energias de Portugal (EDP) cedeu 1,19% para os 3,33 euros, a Galp Energia depreciou 1,47% para os 14,04 euros, não reagindo à revisão da JPMorgan que subiu o “target” para 18,00 euros, recomendando aos investidores a compra para aproveitar a fraqueza das acções.

A Redes Energéticas Nacionais (REN) caiu 0,70% para os 2,84 euros. Também a REN atingiu um mínimo nos 2,74 euros, um valor abaixo daquele que serviu de referência para a entrada no mercado de capitais, e que foi pago pelos investidores, há cerca de um ano.

Apesar de o Jornal de Negócios ter avançado que a Portugal Telecom ganhou o concurso da Televisão Digital Terrestre (TDT), as acções da operadora desvalorizaram 1,66% para os 7,11 euros.

Na família Sonae, a “holding” cedeu 3,68% para os 0,785 euros, após ter tocado no valor mais baixo desde Setembro de 2005, a cotar nos 0,77 euros. A Sonaceom perdeu 3,10% para os 2,19 euros e a Sonae Indústria desvalorizou 3,21% para os 2,71 euros.

Fora do PSI-20 destaque para o Banif, cujas acções terminaram a sessão a valer 1,87 euros, o que representa uma subida de 5,06%. Contudo, durante a sessão chegaram a valer 1,73 euros, o valor mais reduzido desde Outubro de 2005.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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sabata

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...Ai o meu rico dinheirinho...:shy_4_02::shy_4_02::shy_4_02: :right:
 

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Bolsa nacional cai mais de 2% e renova mínimos de Fevereiro de 2006

30 Junho 2008 - 11:13

Apenas dois títulos em alta.

Esta é mais uma sessão de forte queda para a bolsa portuguesa que perdia mais de 2%, com 10 títulos a tocarem mínimos superiores a 52 semanas. O PSI-20 recuava pela terceira sessão consecutiva e voltava a registar o pior desempenho entre as principais bolsas europeias. Entre os títulos que mais pressionavam estavam a Brisa e a Energias de Portugal.

O índice de referência da bolsa nacional descia 2,25% para os 8.801,63 pontos, depois de ter já descido para os 8.794,77 pontos, o que corresponde ao valor mais baixo desde Fevereiro de 2006. 17 dos 20 títulos que compõem o índice negociavam em queda, um seguia estável e apenas dois valorizavam. Por outro lado, metade das cotadas negociou já no valor mais baixo de mais de um ano.

A bolsa nacional acumula uma desvalorização de 32,44% desde o início do ano, sendo mesmo a mais penalizada entre as congéneres europeias, que hoje registam quedas mais ligeiras. A sessão de hoje está a ser marcada pela divulgação da taxa de inflação da Zona Euro em Junho, que acelerou para os 4%.

Este anúncio aumenta as expectativas de que, esta semana, o Banco Central Europeu (BCE) vai subir a taxa de juro para os 4,25%.

A queda mais acentuada era sofrida pela Altri que perdia 7,68% para os 2,225 euros, um mínimo de Julho de 2006. Seguia-se a Brisa que recuava 7,17% para os 6,99 euros que já chegou a negociar nos 6,98 euros, o valor mais baixo desde Dezembro de 2005.

O sector da construção era um dos mais penalizados com a Teixeira Duarte que desvalorizava 6% para os 0,94 euros, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2004. A Soares da costa, que vive hoje a sua última sessão no principal índice português, perdia 5,48% para os 1,38 euros. A Mota-Engil cujas acções valiam 4,16 euros depreciavam 4,16 euros.

No sector financeiro, o Banco Comercial Português (BCP) liderava as quedas com uma descida de 2,14% para os 1,37 euros. O maior banco privado nacional chegou a tocar nos 1,355 euros, um mínimo de Agosto de 2003.

O Banco Espírito Santo (BES) já negociava abaixo dos 10 euros, cedendo mais de 2% para os 9,97 euros, após ter tocado num mínimo de Julho de 2005 nos 9,965 euros. Já o BPI perdia 1,31% para os 2,635 euros.

A perder mais de 3% estavam a Cimpor, que tocou num mínimo de Maio de 2005 nos 4,32 euros, a Sonae SGPS, após ter transaccionado nos 0,755 euros, o valor mais baixo desde Julho de 2005, e a Sonae Indústria que voltou a fixar um mínimo histórico nos 2,60 euros.

Quanto aos pesos-pesados, a Portugal Telecom (PT) caía 0,63% para os 7,065 euros e a EDP recuava 2,25% para os 3,255 euros, o valor mais reduzido desde Setembro de 2006. A Galp Energia descia 1,64% para os 13,81 euros.

Também a Zon Multimédia tocou num mínimo de Março de 2003 ao negociar nos 5,27 euros. As acções da empresa liderada por Rodrigo Costa perdiam 2,94% para os 5,29 euros.

A contrariar a tendência negativa generalizada seguiam a Jerónimo Martins que somava 0,65% para os 4,665 euros, enquanto a Portucel ganhava 0,51% para os 1,99 euros. A Redes Energéticas Nacionais (REN) seguia estável nos 2,84 euros.

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