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Brasil dividido

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Após ataque, políticos dos Estados Unidos exigem extradição de Bolsonaro


O antigo presidente do Brasil encontra-se na Flórida, nos Estados Unidos, e é acusado de ter motivado a invasão das sedes dos três poderes do país em Brasília.

Após ataque, políticos dos Estados Unidos exigem extradição de Bolsonaro



O Brasil - e o mundo - estão em tumulto após apoiantes do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, terem invadido e vandalizado, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília. Como consequência, há quem aponte o dedo a Bolsonaro como principal culpado pelos acontecimentos.


Nos Estados Unidos, algumas figuras da política norte-americana exigiram mesmo a extradição do antigo chefe de Estado brasileiro, que se encontra na Flórida.


Uma dessas pessoas foi a deputada democrata por Nova Iorque, Alexandria Ocasio-Cortez, que disse que "os EUA devem parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida".


"Quase dois anos depois de o Capitólio dos EUA ter sido atacado por fascistas, vemos movimentos fascistas a tentar fazer o mesmo no Brasil. Devemos ser solidários com o governo democraticamente eleito de Lula", escreveu no Twitter.


A ela juntou-se Anna Eskamani, deputada democrata pela Flórida, onde está refugiado Bolsonaro, e que é governada pelo republicano Ron de Santis, apontado por muitos como possível candidato presidencial às eleições de 2024. "Porque é que está a dar refúgio a Jair Bolsonaro na Flórida?", questionou a democrata na mesma rede social, continuando: "E porque é que apoia os regimes fascistas de extrema direita que invadem capitólios?"


Estes são apenas dois exemplos de várias vozes na política norte-americana que criticaram o país por permitir a estadia de Jair Bolsonaro após os ataques que marcaram o passado domingo no Brasil.


Os invasores destruíram móveis, obras de arte e documentos nas sedes dos três poderes do país (Congresso, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal de Justiça). Entretanto, a Polícia Militar recuperou o controlo dessas mesmas sedes numa operação que resultou em, pelo menos, 400 detenções.



nm
 

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"Conivência"? Secretário de segurança do DF demitido estava de férias


O agora ex-secretário da Segurança Pública terá assistido aos atos de vandalismo à distância, uma vez que se encontra de férias na Flórida. Anderson Torres "lamenta profundamente" ser acusado de "conivência" com as invasões ocorridas, no domingo, em Brasília. "É a primeira vez que tiro férias em muito tempo", disse, recusando "qualquer tipo de conivência".


Conivência? Secretário de segurança do DF demitido estava de férias



O secretário de segurança do Distrito Federal (DF) foi demitido pelo governador Ibaneis Rocha - que foi entretanto afastado do cargo por 90 dias pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) -, depois da invasão de apoiantes do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, às sedes dos três poderes, em Brasília.


Anderson Torres afirmou, em declarações ao jornal Folha de São Paulo, que o governo "planeou devidamente" a receção da manifestação levada a cabo, no domingo, por bolsonaristas.


O agora ex-secretário da Segurança Pública terá assistido aos atos de vandalismo à distância, uma vez que se encontrava de férias, desde sábado, em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos.


O jornal brasileiro avança que é pedida uma "responsabilização dura" para o antigo ministro da Justiça do governo de Bolsonaro, uma vez que membros do Executivo de Lula da Silva, da Polícia Federal e ministros do Supremo Tribunal atribuem-lhe culpas pelo sucedido.


"Não houve leniência, é a primeira vez que tiro férias em muito tempo. O planeamento foi feito. Não vim para os EUA para me encontrar com o Bolsonaro. Não me encontrei com ele em nenhum momento. Estou de férias com a minha família. Não houve nenhuma trama para que isto ocorresse", afirmou Anderson Torres à Folha de São Paulo.


A sua proximidade com Bolsonaro e a sua atuação na Justiça no governo do ex-presidente são alvo de constantes críticas por parte do Partido dos Trabalhadores (PT). Aliás, Lula da Silva criticou Anderson Torres durante a sua declaração na tarde de domingo, na sequência das invasões ocorridas nas sedes dos três poderes, em Brasília, referindo que "todo o mundo sabe a fama dele ser conivente com as manifestações".


"Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido"


O agora ex-secretário da Segurança Pública reagiu, na madrugada desta segunda-feira, aos atos de vandalismo e às acusações de que é alvo.


Anderson Torres afirma que ontem foi o dia "mais amargo" da sua "vida pessoal e profissional", depois de ser "surpreendido pelas lamentáveis cenas que aconteceram na Esplanada dos Ministérios" durante a tarde.


"Os ataques inimagináveis a todas as instâncias dos poderes da República brasileira foram um dos pontos mais tristes dos últimos anos da nossa história. Repudio veemente a cobardia a que assistimos este domingo. Tais atos são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no Brasil", começa por afirmar, numa publicação na rede social Twitter.


O também ex-ministro diz ainda lamentar "profundamente" que o associem a este ato bárbaro.


"Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbaridades que assistimos. Estou certo de que este execrável episódio será totalmente esclarecido e os seus responsáveis exemplarmente punidos", reitera.



O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado hoje do cargo por 90 dias pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), horas após os ataques.


A decisão de Moraes surge em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão público que representa o Governo Federal brasileiro em tribunais, e do senador e líder do Governo brasileiro no Congresso, Randolfe Rodrigues.


Na decisão, Moraes avaliou que Ibaneis Rocha e Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal que foi ministro da Justiça até quase ao fim do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, terão atuado com negligência e omissão.


Recorde-se que apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a uma intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação que resultou também em centenas de detenções.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes de Bolsonaro, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a esplanada dos Ministérios, em Brasília




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Bannon elogia bolsonaristas e reafirma teorias de fraude no Brasil


O antigo conselheiro de Donald Trump e uma das vozes mais proeminentes da extrema-direita mundial tem aconselhado Bolsonaro desde que o ex-presidente perdeu as eleições.

Bannon elogia bolsonaristas e reafirma teorias de fraude no Brasil



O antigo conselheiro presidencial norte-americano Steve Bannon, que esteve ao lado de Donald Trump e que se tornou numa das principais figuras da extrema-direita dos Estados Unidos, elogiou, no domingo, os apoiantes de Jair Bolsonaro que invadiram as sedes dos três poderes no Brasil.


Numa publicação na rede social conservadora Gettr, em que partilhou um dos vídeos do interior do Congresso Nacional, Steve Bannon afirmou que os invasores pró-Bolsonaro eram "lutadores da liberdade".


Em várias outras publicações, o estratega radical norte-americano propagou teorias da conspiração sobre alegada fraude eleitoral no Brasil, algo que foi repetidamente posto de parte pelas autoridades brasileiras, apesar dos vários protestos por apoiantes de Jair Bolsonaro nos dias e semanas após as eleições.


"Lula roubou as eleições. Libertem as máquinas", afirmou, repetidamente, promovendo também hashtags relacionadas com o ataque. No dia seguinte às eleições brasileiras, Bannon já tinha sugerido no seu podcast que a eleição fora "roubada".


Notícias ao Minuto




Steve Bannon é considerado por muitos como um dos principais responsáveis pela disseminação de teorias da conspiração e extremismo na direita conservadora norte-americana, especialmente desde antes de Donald Trump subir ao poder, graças ao seu influente site Breitbart News, um dos maiores sites de 'fake news' dos Estados Unidos.


Após Bolsonaro perder as eleições em novembro do ano passado, o filho, Eduardo Bolsonaro, chegou a reunir com Bannon e com Jason Miller, outro conselheiro de Donald Trump, para alegadamente planear os próximos passos do antigo chefe do executivo brasileiro.


Entre janeiro e agosto de 2017, Bannon chegou a fazer parte da equipa do ex-presidente na Casa Branca, como conselheiro de segurança nacional. Depois de ser despedido por criticar Trump, o estratega apoiou vários movimentos de extrema-direita na Europa, nomeadamente em França, Itália e Hungria.


Depois de ter passado o final de 2020 a promover teorias sobre alegada fraude eleitoral nas eleições presidenciais norte-americanas, nas quais Joe Biden venceu, Bannon passou a estar envolvido na resposta de Donald Trump, continuando a campanha de desinformação do antigo presidente através de redes sociais conservadoras. No dia anterior ao ataque ao Capitólio, em janeiro de 2021, Steve Bannon usou o seu podcast para pedir ao público conservador que fosse a Washington D.C., prometendo caos e revolução.


Bannon acabaria por ser condenado a quatro meses de prisão em outubro de 2022, pena à qual apelou, por recusar colaborar com as forças judiciais na investigação ao ataque ao edifício do Congresso por parte de apoiantes de Donald Trump.



nm
 

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Levantado acampamento em frente do quartel-general de Brasília


Apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro estão a ser retirados do acampamento que montaram em Brasília, capital do Brasil, e colocados em autocarros um dia depois do ataque a edifícios públicos registado no domingo.


Levantado acampamento em frente do quartel-general de Brasília



Os militares deram o prazo de uma hora para os 'bolsonaristas' deixarem o acampamento em Brasília e a saída deles aparenta estar a ocorrer sem resistência.


O acampamento foi montado por grupos de radicais 'bolsonaristas' que não aceitaram o resultado da segunda volta da eleição presidencial, tendo acampado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília desde 30 de outubro de 2022.


Segundo os 'media' locais, pelo menos 1.200 pessoas foram detidas pela Polícia Federal em frente ao quartel-general do Exército e estão a ser levados para a sede da Polícia Federal em pelo menos 40 autocarros.


Os acampamentos colocados junto das unidades militares um pouco por todo o país estão em zonas de circulaçao restrita.


Apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu recuperar o controlo das sedes dos três poderes, numa operação de que resultaram pelo menos 300 detidos.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios.


Entretanto, o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres terão atuado com negligência e omissão.



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Polícia prendeu mais de mil pessoas após invasões em Brasília


A polícia brasileira identificou, interrogou e prendeu 1.159 'bolsonaristas' envolvidos nas invasões e vandalização das sedes dos três poderes em Brasília, ocorridas no último domingo, segundo um balanço da Polícia Federal.


Polícia prendeu mais de mil pessoas após invasões em Brasília



Em comunicado, a Polícia Federal adianta que os detidos foram entregues à Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pelo encaminhamento ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional.


"Ao todo, 1.843 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal para a Academia Nacional de Polícia. Todos os detidos foram identificados pela Polícia Federal e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, entre outros", refere a Polícia Federal.


A autoridade policial também rejeitou denúncias feitas de maus-tratos feitas por detidos.


"Durante toda a ação, os detidos receberam alimentação regular [pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar] e hidratação. As equipas médicas estiveram disponíveis durante todo o período, tendo sido realizados 433 atendimentos. Desses, 33 pacientes foram levados para unidades de saúde", afirmou a Polícia Federal.


Já o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por exercer o controlo da atuação administrativa e financeira do poder judiciário no Brasil, informou também num comunicado que foram presas em flagrante, identificadas e ouvidas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Distrito Federal um total de 1.418 pessoas.


Deste total, 222 foram presas na Praça dos Três Poderes e 1.196 foram presas no acampamento em frente ao Quartel General do Exército.


Também foram identificadas e libertadas sem interrogatório, por questões humanitárias, 599 pessoas (idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças).


O CNJ destacou ainda que face ao grande número de audiências de custódia dos presos a serem realizadas e em virtude da estrutura necessária à sua consecução no menor tempo possível, o Supremo Tribunal Federal delegou em outros tribunais a realização das referidas audiências.


A previsão é que todas as audiências dos detidos nos atos de vandalização em Brasília estejam concluídas até ao próximo domingo.


Apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo passado as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira que apoiam o anterior presidente, derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, na capital brasileira.


Entretanto, o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres terão atuado com negligência e omissão.


Torres é alvo de um pedido de prisão que ainda não foi cumprido por se encontrar em viagem aos Estados Unidos da América.

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Invasão em Brasília. Ex-ministro de Bolsonaro detido ao voltar dos EUA




O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro por "omissão" nos ataques contra as sedes dos três poderes perpetrados no passado domingo. É considerado o principal responsável político dos incidentes.


Invasão em Brasília. Ex-ministro de Bolsonaro detido ao voltar dos EUA


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O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, desembarcou no aeroporto internacional de Brasília, na manhã deste sábado, tendo sido detido logo à saída do avião, proveniente de Miami, nos Estados Unidos.


De acordo com as informações divulgadas pela CNN Brasil, Torres foi o primeiro a sair da aeronave e era esperado por um agente, que o encaminhou, já detido, para a sede da superentendência da Polícia Federal para prestar os primeiros depoimentos.


A equipa de advogados de Defesa de Anderson Torres aguardava a sua chegada no aeroporto e acompanhou-o para prestar os esclarecimentos sobre a invasão de Brasília.


A CNN Brasil avança que Torres irá reunir-se com os advogados e, de seguida, vai conceder as primeiras informações sobre a invasão à Polícia Federal, antes de ficar efetivamente detido. O ex-ministro de Bolsonaro ainda deverá ser sujeito a um exame pericial por parte das autoridades.


Recorde-se que na terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro por "omissão" nos atos de vandalismo nas sedes dos três poderes da República, em Brasília, no último domingo. É considerado o principal responsável político dos incidentes.


Anderson ainda era o secretário de Segurança do Distrito Federal, unidade federativa brasileira, no dia em que ocorreram as invasões levadas a cabo por bolsonaristas aos edifícios visados durante o ataque - o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal -, o que viria a causar o seu afastamento do cargo.


Foi demitido de funções por Ibaneis Rocha, o governador do Distrito Federal, também ele suspenso das suas funções por um período de 90 dias.
As detenções foram anunciadas numa altura em que tanto a Polícia Militar, como o governo do Distrito Federal têm vindo a ser alvo de duras críticas, devido à sua atuação durante os ataques de domingo, com suspeitas de conivência com os indivíduos que perpetraram a invasão.


Durante a investigação, a polícia fez buscas na casa de Torres na terça-feira e apreendeu um projeto de decreto que permitiria ao ex-presidente Jair Bolsonaro intervir na Justiça Eleitoral com o objetivo de reverter o resultado das eleições de 30 de outubro.


O projeto de decreto, nunca aprovado ou apresentado publicamente, previa a declaração do estado de defesa (estado de exceção) para intervir no Tribunal Superior Eleitoral e efetuar uma "correção do processo eleitoral presidencial".


O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que este documento mostra que houve um planeamento dos ataques de radicais de extrema-direita contra as instituições democráticas do Brasil.


Antes dos ataques às sedes dos três poderes, os radicais bloquearam estradas, invadiram uma esquadra de Brasília em meados de dezembro e, dias depois, deixaram um artefacto explosivo próximo ao aeroporto da capital, que foi desativado pela polícia.


A invasão dos edifícios começou depois de militantes da extrema-direita brasileira que apoiam o anterior presidente, derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, na capital brasileira.


No domingo, apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram as sedes do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.


A Polícia Militar conseguiu recuperar o controlo das sedes dos três poderes, numa operação de que resultaram em 1.159 detidos.


"Ao todo, 1.843 pessoas foram conduzidas pela Polícia Militar do Distrito Federal para a Academia Nacional de Polícia. Todos os detidos foram identificados pela Polícia Federal e irão responder, na medida de suas responsabilidades, por crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, entre outros", referiu a Polícia Federal.


A mesma autoridade informou que cerca de 600 pessoas presas acusadas de participarem nos atos, na maioria idosos com mais de 65 anos, mulheres que têm filhos pequenos e pessoas com comorbilidades graves, foram libertadas para responder em liberdade.



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Senador acusa Bolsonaro de o tentar coagir para golpe. "Vou largar bomba"


O senador brasileiro Marcos do Val anunciou, esta quinta-feira, a sua renúncia ao mandato parlamentar na câmara alta do Congresso brasileiro e disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou coagi-lo a participar num golpe para permanecer no poder.

Senador acusa Bolsonaro de o tentar coagir para golpe. Vou largar bomba



"Eu ficava puto [irritado] quando me chamavam de 'bolsonarista'. Vocês me esperem que vou soltar uma bomba. Sexta-feira vai sair na Veja a tentativa de Bolsonaro de me coagir para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele, só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei", disse o senador numa transmissão ao vivo em que discutia com membros do Movimento Brasil Livre (MBL).


O MBL é um grupo que defende temas da extrema-direita e que atuou fortemente da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff. O grupo é composto por parlamentares e influenciadores que tentam posicionar-se como expoentes da direita contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.


Marcos do Val, eleito em 2018 com 863 mil votos para um mandato de oito anos até 2027, disse que irá renunciar ao seu mandato de senador numa publicação no Instagram e não deu mais detalhes nas redes sociais sobre o que teria sido essa pressão do ex-presidente para dar um golpe, mas a revista Veja adiantou a publicação das informações que sairiam na sexta-feira.


Segundo a revista brasileira, um conjunto de mensagens a que teve acesso mostrou que 21 dias antes de terminar o seu Governo o ex-presidente Jair Bolsonaro terá elaborado um plano com o apoio de um grupo restrito de aliados para tentar reverter a sua derrota eleitoral.


A revista informou que o plano se baseava no aliciamento de alguém de confiança para se aproximar do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes e gravar as conversas do magistrado com o intuito de captar algo comprometedor que pudesse ser usado como argumento para prendê-lo e invalidar a eleição.


A publicação acrescentou que a gravação, caso fosse obtida, seria usada para desencadear uma série de medidas que atirariam o país numa confusão institucional sem precedentes e possibilitaria uma intervenção de Bolsonaro para se manter no poder.


Além do senador Marcos do Val, o ex-deputado 'bolsonarista' Daniel Silveira, preso na manhã de hoje por desobedecer a ordens judiciais, também terá tido conhecimento do plano.


A revista informou que Silveira foi quem procurou o senador e lhe contou o plano para tentar anular as eleições e também marcou um encontro secreto dos dois com Bolsonaro no Palácio da Alvorada.


Segundo a reportagem, Marcos do Val quis saber como o plano seria colocado em prática e Bolsonaro ter-lhe-ia dito que já tinha acertado com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela segurança do Presidente, que daria o suporte técnico à operação de gravação fornecendo os equipamentos de espionagem necessários.


O senador foi escolhido porque era forte aliado de Bolsonaro e conhecia o juiz do STF há mais de uma década, mas afirmou que se assustou com o plano e contou tudo o que lhe fora proposto a Moraes depois do alegado encontro com Bolsonaro.


Segundo informações dos 'media' locais, a Polícia Federal deverá intimar o senador Marcos do Val na condição de testemunha a depor na investigação aberta para apurar os ataques ocorridos após a segunda volta das eleições presidenciais, que culminaram nas invasões e vandalismo provocados por milhares de 'bolsonaristas' nos edifícios dos três poderes em 08 de janeiro, em Brasília, a capital do país.


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Juiz brasileiro diz que foi abordado sobre plano de golpe de Estado


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, Alexandre de Moraes, confirmou hoje que teve uma conversa com um senador brasileiro que lhe comunicou uma tentativa de o afastar através de escutas.

Juiz brasileiro diz que foi abordado sobre plano de golpe de Estado



O presidente do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, Alexandre de Moraes, confirmou hoje que teve uma conversa com um senador brasileiro que lhe comunicou uma tentativa de o afastar através de escutas.


"O senador [Marcos do Val] solicitou uma reunião comigo" e o "que ele me disse foi que o deputado Daniel Silveira", aliado do ex-Presidente Bolsonaro, tinha tido a "ideia genial" de colocar escutas para "poder gravar conversas" alegadamente comprometedoras, disse Alexandre de Moraes, numa intervenção, por teleconferência, num colóquio em Lisboa, organizado pelo Lide Brasil.


"Eu conversei três vezes com esse senador" e os seus adversários queriam, "a partir dessa gravação, solicitar a minha retirada da presidência dos inquéritos", disse.


Em resposta a essa denúncia, Alexandre de Moraes disse hoje que respondeu então ao senador se ele poderia entregar a informação por escrito para que fossem tomadas diligências, ao que Marcos do Val recusou.


"O que não é oficial, para mim não existe", disse Moraes, acrescentando que terminou então a reunião.


Perante os presentes, o juiz criticou o desespero dos opositores, que contestam os resultados eleitorais de outubro, que afastaram Bolsonaro do poder.


"Olhem o ridículo a que nós chegámos na tentativa de um golpe no Brasil", ironizou o magistrado, que preferiu destacar o papel das autoridades judiciais na identificação de quem promoveu o ataque aos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário na capital, em 08 de janeiro.


Além dos milhares de inquéritos, há já "apurações adiantadíssimas em relação aos grandes financiadores" daquilo que classificou de tentativa de golpe, procurando retirar Lula da Silva da presidência brasileira.


"Lamentavelmente temos uma parte da elite que 'flertou' com o golpe durante quatro anos e no ano passado financiou esse golpe", afirmou, salientando que a isso se somaram "autoridades públicas que, covardemente, foram coniventes com a tentativa de golpe".


A "justiça brasileira aprendeu também a atuar de forma rápida e eficaz" contra "os populistas que querem destruir a democracia", disse, fazendo uma comparação com a situação nos EUA em que o processo está mais atrasado, dois anos depois do ataque ao Capitólio.


"As pessoas têm todo o direito de criticar as decisões do Supremo Tribunal Federal, mas não têm o direito de agredir" ou "ameaçar", avisou. "Esses vândalos, esses golpistas, passaram a confundir a liberdade de expressão com a liberdade de agressão".


Na quinta-feira, o senador brasileiro Marcos do Val disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou coagi-lo a participar num golpe para permanecer no poder.


"Foi uma tentativa de Bolsonaro de me coagir para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele, só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei", disse o senador numa transmissão ao vivo em que discutia com membros do Movimento Brasil Livre (MBL).


O MBL é um grupo que defende temas da extrema-direita e que atuou fortemente da destituição da ex-presidente Dilma Rousseff. O grupo é composto por parlamentares e influenciadores que tentam posicionar-se como expoentes da direita contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.


Segundo a revista brasileira Veja, um conjunto de mensagens a que teve acesso mostrou que 21 dias antes de terminar o seu Governo o ex-presidente Jair Bolsonaro terá elaborado um plano com o apoio de um grupo restrito de aliados para tentar reverter a sua derrota eleitoral.


A revista informou que o plano se baseava no aliciamento de alguém de confiança para se aproximar do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes e gravar as conversas do magistrado com o intuito de captar algo comprometedor que pudesse ser usado como argumento para prendê-lo e invalidar a eleição.


A publicação acrescentou que a gravação, caso fosse obtida, seria usada para desencadear uma série de medidas que atirariam o país numa confusão institucional sem precedentes e possibilitaria uma intervenção de Bolsonaro para se manter no poder.


Além do senador Marcos do Val, o ex-deputado 'bolsonarista' Daniel Silveira, preso na manhã de quinta-feira por desobedecer a ordens judiciais, também terá tido conhecimento do plano.


A revista informou que Silveira foi quem procurou o senador e lhe contou o plano para tentar anular as eleições e também marcou um encontro secreto dos dois com Bolsonaro no Palácio da Alvorada.


Segundo a reportagem, Marcos do Val quis saber como o plano seria colocado em prática e Bolsonaro ter-lhe-ia dito que já tinha acertado com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela segurança do Presidente, que daria o suporte técnico à operação de gravação fornecendo os equipamentos de espionagem necessários.


O senador foi escolhido porque era forte aliado de Bolsonaro e conhecia o juiz do STF há mais de uma década, mas afirmou que se assustou com o plano e contou tudo o que lhe fora proposto a Moraes depois do alegado encontro com Bolsonaro.


Segundo informações dos 'media' locais, a Polícia Federal deverá intimar o senador Marcos do Val na condição de testemunha a depor na investigação aberta para apurar os ataques ocorridos após a segunda volta das eleições presidenciais, que culminaram nas invasões e vandalismo provocados por milhares de 'bolsonaristas' nos edifícios dos três poderes em 8 de janeiro, em Brasília, a capital do país.


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