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Estima-se que oito em cada dez mulheres sejam infectadas com o vírus do papiloma humano ao longo vida. Uma equipa internacional defende hoje na revista "Lancet Oncology" que são necessárias vacinas mais abrangentes para prevenir o cancro do colo do útero, provocado por este vírus em mais de 90% dos casos. Ao todo, são conhecidos 118 tipos diferentes do vírus do papiloma humano (VPH), mas os cientistas revelam agora que, além dos quatro tipos mais comuns, para os quais já existem vacinas em Portugal, há outros quatro de maior risco. Segundo o novo estudo, estes oito tipos - 16, 18, 45, 33, 31, 52, 58, e 35 - estão associados a 91% dos casos de cancro do colo do útero a nível mundial.
A equipa analisou amostras de 10 575 casos de cancro do colo do útero invasivo diagnosticados entre 1949 e 2009 nos quatro continentes e que se desenvolveram a partir de lesões malignas provocadas por infecção com VPH. Além de terem chegado a um grupo de oito tipos mais comuns, os investigadores perceberam que os tipos 16, 18 e 45 estão associados a cancros em idades mais jovens. A equipa liderada pelo Instituto Catalão de Oncologia acredita que pelo menos estes três tipos deviam ser agrupados em futuras vacinas. Em Portugal, a vacina contra o cancro do colo do útero para raparigas com 13 anos faz parte do plano nacional de vacinação, sendo recomendada mesmo depois do início da vida sexual. Há duas vacinas no mercado: uma tetravalente - para os tipos 6, 11, 16 e 18 - e outra para os tipos 16 e 18, que juntos totalizam 70% dos casos.
ionline
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A equipa analisou amostras de 10 575 casos de cancro do colo do útero invasivo diagnosticados entre 1949 e 2009 nos quatro continentes e que se desenvolveram a partir de lesões malignas provocadas por infecção com VPH. Além de terem chegado a um grupo de oito tipos mais comuns, os investigadores perceberam que os tipos 16, 18 e 45 estão associados a cancros em idades mais jovens. A equipa liderada pelo Instituto Catalão de Oncologia acredita que pelo menos estes três tipos deviam ser agrupados em futuras vacinas. Em Portugal, a vacina contra o cancro do colo do útero para raparigas com 13 anos faz parte do plano nacional de vacinação, sendo recomendada mesmo depois do início da vida sexual. Há duas vacinas no mercado: uma tetravalente - para os tipos 6, 11, 16 e 18 - e outra para os tipos 16 e 18, que juntos totalizam 70% dos casos.
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