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- Set 25, 2006
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O local de trabalho é um daqueles sítios onde as lágrimas parecem totalmente inapropriadas e onde a mais pequena crise emocional poderá ter efeitos negativos na sua performance e avaliação enquanto profissional. Para a maior parte das pessoas, chorar é sinónimo de fraqueza e vulnerabilidade, um contrasenso face à imagem de competência e segurança que gostamos de assumir entre colegas.
No entanto, a situação é mais comum do que possa parecer. Como passamos grande parte do nosso dia no local de trabalho é natural que, em determinados momentos, as “emoções falem mais alto” e acabem por extravasar de alguma forma. Para alguns, implica gritar ou bater com as portas, para outros, o choro é uma reacção inevitável.
As causas mais comuns
# Excesso de trabalho – O stress, a frustração, o receio de não conseguir cumprir prazos. Estas são situações que frequentemente levam ao descontrolo emocional, dentro do ambiente de trabalho.
# Desentendimento com chefias ou colegas – Algumas pessoas têm particular dificuldade em lidar com os conflitos no trabalho, cedendo ao choro com uma chamada de atenção ou uma troca de opiniões mais agressiva.
# Questões pessoais - Umas vezes o choro resulta de questões pessoais que acabam por se manifestar no local de trabalho. Seja uma discussão antes de sair de casa, a notícia de uma doença inesperada...
# O choro como uma técnica – Algumas pessoas habituaram-se desde pequenas a conseguir aquilo que querem através do choro e transportam esta técnica para os locais de trabalho especialmente nas situações mais difíceis.
Dicas para lidar com a situação
Separe-se das emoções. Claro que sabemos que as emoções não são uma parte estanque da sua personalidade e, em algumas áreas, a sua inteligência emocional também é importante para o seu desempenho profissional. Mas, na maior parte do tempo, trabalho é trabalho e todas as questões no trabalho devem ser resolvidas com o maior profissionalismo possível.
Afaste-se. Sempre que está naquele limbo entre o auto-controlo e uma explosão de lágrimas, retire-se para outro local. Isole-se durante o tempo que for necessário, sem fazer muito alarido à volta disso.
Aprenda novas formas de lidar com as suas emoções. Existem formas de reajustar ou reaprender reacções comportamentais, que o ajudem a ultrapassar a fase do “choro”. Se necessário, fale com um psicólogo, faça um curso de auto-controlo ou de gestão de emoções.
Se se vê a chorar sem saber porquê, talvez esteja a tolerar demasiadas situações que não são do seu agrado e acaba por “explodir” desta forma. Aprenda a ser mais assertivo.
Sempre que possível antecipe cenários e situações em que sabe que poderá ceder à pressão emocional. Se já sabe que é mais sensível a um determinado tipo de situação e se aproxima de uma situação desse género, tente preparar-se simulando o que pode acontecer. Com alguma prática, conseguirá desenvolver o seu auto-controlo e aprender a dominar as suas emoções.
Identifique claramente os motivos que o fazem chegar a este ponto. Algumas pessoas são mais propensas a chorar por raiva, outras quando a sua auto-estima é lesada. Se souber exactamente quais são os factores que mais facilmente o levam às lágrimas, terá melhor capacidade de os controlar.
Respire fundo e acalme-se. O segredo passa por conseguir controlar as emoções antes que estas o controlem a si, e isso só será possível se conseguir manter-se calmo e analisar toda a situação objectivamente.
Seja optimista. Se partir sempre do principio geral que as coisas, mesmo as mais graves, acabam por se resolver da melhor forma, terá menos tendência a deixar dominar-se pela ansiedade e estará menos susceptível a desabar num pranto.
Aprenda a colocar as coisas em perspectiva. Raramente as questões profissionais são assuntos de vida ou morte. Em situações de “crise” é fundamental afastar-se e ver o cenário completo, relativizando a importância de cada pequeno componente, incluindo aquilo que o pode pôr fora de si.
Não deixe que a sua vida pessoal interfira demasiado na sua vida profissional. Apesar desta separação ser algo “forçada” é importante manter uma barreira sólida entre “casa” e “trabalho”. Se as coisas na sua vida pessoal não estão a correr como desejaria, aproveite o escape do trabalho para se focar noutras questões e aliviar um pouco esse peso.
Se chora quase sempre após ter sido criticado, é necessário que aprenda a distanciar o tom das críticas do seu conteúdo. Foque-se no que poderá ser feito para corrigir a situação ou para evitar que se repita, afastando a mente de eventuais comentários menos positivos a seu respeito.
Não seja demasiado duro consigo próprio. Na verdade, este pode ser o único escape a um cenário emocionalmente muito pesado e, apesar de poder ser sinal de vulnerabilidade, não irá só por si pôr em causa a sua boa imagem profissional.
"sapo"
No entanto, a situação é mais comum do que possa parecer. Como passamos grande parte do nosso dia no local de trabalho é natural que, em determinados momentos, as “emoções falem mais alto” e acabem por extravasar de alguma forma. Para alguns, implica gritar ou bater com as portas, para outros, o choro é uma reacção inevitável.
As causas mais comuns
# Excesso de trabalho – O stress, a frustração, o receio de não conseguir cumprir prazos. Estas são situações que frequentemente levam ao descontrolo emocional, dentro do ambiente de trabalho.
# Desentendimento com chefias ou colegas – Algumas pessoas têm particular dificuldade em lidar com os conflitos no trabalho, cedendo ao choro com uma chamada de atenção ou uma troca de opiniões mais agressiva.
# Questões pessoais - Umas vezes o choro resulta de questões pessoais que acabam por se manifestar no local de trabalho. Seja uma discussão antes de sair de casa, a notícia de uma doença inesperada...
# O choro como uma técnica – Algumas pessoas habituaram-se desde pequenas a conseguir aquilo que querem através do choro e transportam esta técnica para os locais de trabalho especialmente nas situações mais difíceis.
Dicas para lidar com a situação
Separe-se das emoções. Claro que sabemos que as emoções não são uma parte estanque da sua personalidade e, em algumas áreas, a sua inteligência emocional também é importante para o seu desempenho profissional. Mas, na maior parte do tempo, trabalho é trabalho e todas as questões no trabalho devem ser resolvidas com o maior profissionalismo possível.
Afaste-se. Sempre que está naquele limbo entre o auto-controlo e uma explosão de lágrimas, retire-se para outro local. Isole-se durante o tempo que for necessário, sem fazer muito alarido à volta disso.
Aprenda novas formas de lidar com as suas emoções. Existem formas de reajustar ou reaprender reacções comportamentais, que o ajudem a ultrapassar a fase do “choro”. Se necessário, fale com um psicólogo, faça um curso de auto-controlo ou de gestão de emoções.
Se se vê a chorar sem saber porquê, talvez esteja a tolerar demasiadas situações que não são do seu agrado e acaba por “explodir” desta forma. Aprenda a ser mais assertivo.
Sempre que possível antecipe cenários e situações em que sabe que poderá ceder à pressão emocional. Se já sabe que é mais sensível a um determinado tipo de situação e se aproxima de uma situação desse género, tente preparar-se simulando o que pode acontecer. Com alguma prática, conseguirá desenvolver o seu auto-controlo e aprender a dominar as suas emoções.
Identifique claramente os motivos que o fazem chegar a este ponto. Algumas pessoas são mais propensas a chorar por raiva, outras quando a sua auto-estima é lesada. Se souber exactamente quais são os factores que mais facilmente o levam às lágrimas, terá melhor capacidade de os controlar.
Respire fundo e acalme-se. O segredo passa por conseguir controlar as emoções antes que estas o controlem a si, e isso só será possível se conseguir manter-se calmo e analisar toda a situação objectivamente.
Seja optimista. Se partir sempre do principio geral que as coisas, mesmo as mais graves, acabam por se resolver da melhor forma, terá menos tendência a deixar dominar-se pela ansiedade e estará menos susceptível a desabar num pranto.
Aprenda a colocar as coisas em perspectiva. Raramente as questões profissionais são assuntos de vida ou morte. Em situações de “crise” é fundamental afastar-se e ver o cenário completo, relativizando a importância de cada pequeno componente, incluindo aquilo que o pode pôr fora de si.
Não deixe que a sua vida pessoal interfira demasiado na sua vida profissional. Apesar desta separação ser algo “forçada” é importante manter uma barreira sólida entre “casa” e “trabalho”. Se as coisas na sua vida pessoal não estão a correr como desejaria, aproveite o escape do trabalho para se focar noutras questões e aliviar um pouco esse peso.
Se chora quase sempre após ter sido criticado, é necessário que aprenda a distanciar o tom das críticas do seu conteúdo. Foque-se no que poderá ser feito para corrigir a situação ou para evitar que se repita, afastando a mente de eventuais comentários menos positivos a seu respeito.
Não seja demasiado duro consigo próprio. Na verdade, este pode ser o único escape a um cenário emocionalmente muito pesado e, apesar de poder ser sinal de vulnerabilidade, não irá só por si pôr em causa a sua boa imagem profissional.
"sapo"