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Informação Ciência procura tratamento eficaz para cancro do pâncreas e deixa alertas

Lordelo

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A ciência, apesar de focada em aprovar um tratamento eficaz para o cancro do pâncreas, tem revelado que a melhor forma de tratamento começa na prevenção.


Com o objetivo de consciencializar para os riscos, sintomas e a necessidade de diagnóstico precoce desta doença, hoje (13 de novembro), assinala-se o Dia Mundial do Cancro do Pâncreas, celebrado anualmente na terceira quinta-feira de novembro.


Os sintomas, embora claros, numa fase inicial podem ser silenciosos e também frequentemente confundidos com os sintomas de outras doenças, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.


De acordo com o SNS 24, os sintomas podem também variar consoante a localização do tumor no órgão, mas podem provocar desde dores abdominais, perda de apetite, consequente emagrecimento e cansaço generalizado.


Pode ainda surgir uma coloração amarelada dos olhos e pele (icterícia) se o tumor em questão envolver a cabeça do pâncreas e provocar uma obstrução da drenagem biliar (por invasão da via biliar, que leva a bílis do fígado para o intestino).


A par destas condições, as opções de tratamento para este cancro são semelhantes às de outros tipos de cancro, mas a ciência atualmente defende que a prevenção é a melhor forma de tratamento. Como tal, há situações óbvias que devem ser controladas.





A Sociedade Portuguesa De Gastrenterologia relaciona a idade e a genética como "fatores de risco que não podemos alterar", no entanto os que estão ligados ao estilo de vida, podem ser modificados — tabagismo, obesidade e diabetes.


Estudos recentes reúnem ainda outros comportamentos de risco, não tão óbvios, mas que produzem um grande impacto no desenvolvimento desta doença.


Fatores de risco


Fraca rotina de higiene oral


Um estudo publicado no JAMA Oncology indica que uma má higiene oral pode elevar o risco de cancro do pâncreas. Richard Hayes, um dos responsáveis pelo estudo, esclarece que o cancro pode ser antecipado pela presença de algumas bactérias: "Escovar os dentes e usar fio dentário pode não apenas ajudar a prevenir doenças periodontais, mas também proteger contra o cancro", adianta o especialista.


Excesso de consumo de álcool


Um estudo da Biorxiv conduzido por cientistas em Miami, nos EUA, fez uma descoberta que associou o consumo elevado de álcool a danos nas células do pâncreas que são estas responsáveis pela produção de enzimas digestivas.


Torna-se prioritário perceber que o consumo excessivo pode levar a condições como a pancreatite crónica, que é esta uma doença de risco também, por vezes associada ao consumo excessivo de tabaco. Reduzir ou eliminar o consumo de álcool pode ajudar a diminuir este risco.


Sendo o cancro do pâncreas uma doença com um alto nível de mortalidade, os profissionais de saúde continuam a alertar para a importância da sensibilização.


Descoberta focada no tratamento


Um estudo publicado na Cancer Research revelou que é possível 'acordar' os glóbulos brancos para que encontrem e ataquem o cancro. Esta descoberta com glóbulos e anticorpos pode ajudar o sistema imunitário no tratamento.


Apesar da investigação estar num estágio inicial e pré-clínico, ainda não é um tratamento disponível, mas os investigadores referem que esta pode ser uma nova possibilidade que continua em aberto.


Para já, o estudo foi realizado em animais e comprovou que os glóbulos podem retardar o crescimento do cancro.

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