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Cientistas dizem ter descoberto o sexto gosto do nosso paladar: o da gordura

Feraida

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Fev 10, 2012
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Até hoje, o consenso entre cientistas é que o ser humano tem a capacidade de sentir cinco categorias de gostos diferentes: doce, salgado, amargo, azedo e umami.

Mas cientistas de uma universidade dos EUA afirmam ter descoberto mais um tipo de gosto sensível ao paladar, denominado por eles como «oleogustus», ou gosto de gordura.


«É normalmente descrito como amargo ou azedo, porque não é agradável.

Mas novas evidências revelaram que o ácido gordo evoca uma sensação única, satisfazendo outro elemento do critério que constitui os gostos básicos», diz Richard D. Mattes, professor de nutrição na Universidade de Purdue, responsável pelo estudo.

O quinto gosto, chamado de umami, foi descoberto no Japão no início do século XX e é reconhecido pelo nosso paladar quando comemos alimentos que possuem ácido glutámico, inosinato e guanilato, como cogumelos, tomates, cebola, shoyu, carnes vermelhas, peixes e marisco.

Mattes conduziu duas experiências para provar que o sexto gosto é único e reconhecido pelos receptores nas nossas papilas gustativas.

No primeiro teste, os 102 participantes recebiam amostras que continham um dos seis gostos isolados: doce, salgado, azedo, amargo, umami e «oleogustus» e tinham que separá-las em grupos.

As amostras doces, salgadas e azedas foram facilmente separadas pelos participantes, confirmando que haviam entendido a tarefa.

Mas, inicialmente, as amostras com gosto de gordura foram agrupadas com as amargas, «já que o amargo é normalmente associado a sensações desagradáveis», explica Mattes.

Depois, os participantes receberam apenas os três gostos que, na primeira experiência, não conseguiram separar claramente: amargo, umami e «oleogustus».

Já neste segundo momento, foram divididos facilmente em três grupos, comprovando que o gosto de gordura é diferente dos outros.

«Para Mattes, o gosto da gordura não deve ser confundido com a sensação causada pela gordura, normalmente descrita como cremosa ou macia», diz o site da universidade.

O pesquisador explica que o gosto da gordura não é agradável quando isolado, mas, «como químicos amargos que são usados para destacar o sabor de alimentos como o chocolate, café e vinho», o «oleogustus» em baixas concentrações pode melhorar o gosto do que comemos.

«Construir um vocabulário sobre a gordura e entender a sua identidade como um gosto poderia ajudar a indústria dos alimentos a desenvolver produtos mais saborosos e, com mais pesquisa, clínicas de saúde podem compreender melhor as implicações da exposição oral à gordura.»

In:diáriodigital
 
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