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Cientistas portugueses identificam nova droga na Europa

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Conhecida por 4F-PBP, substância não se encontra listada nas Convenções das Nações Unidas sobre Estupefacientes. Pode constituir uma ameaça à saúde pública
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NUNO FERREIRA SANTOS

Uma nova droga foi identificada pela primeira vez na Europa por uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em colaboração com o Laboratório de Polícia Científica da Judiciária.

Conhecida por 4F-PBP, abreviatura de pirrolidinobutanona, esta substância não se encontra listada nas Convenções das Nações Unidas sobre Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas e pode constituir uma ameaça à saúde pública, revela um comunicado da Faculdade de Ciências, que dá ainda conta de que os resultados da investigação, liderada por Helena Gaspar e Ana Matias, foram publicados recentemente numa revista internacional da especialidade, a Forensic Science International.

Está, mesmo assim, proibida em Portugal, uma vez que se trata de um derivado de substâncias interditadas por uma portaria de 2013, que inclui uma vasta panóplia de substâncias psicoactivas.

“A 4F-PBP é uma droga sintética pertencente à família das catinonas e encontrava-se misturada com o hidrato de carbono mio-inositol, um excipiente utilizado no fabrico de medicamentos e já anteriormente encontrado em misturas com cocaína”, refere a mesma nota de imprensa.

Vendida online, pode custar 40 euros cada cinco gramas.

Como a maioria dos estupefacientes sintéticos, os seus efeitos são similares ao de uma substância natural - neste caso o khat, um estimulante usado na África Oriental similar às anfetaminas, que causam excitação e euforia.

Os resultados desta investigação serão debatidos num workshopque terá lugar no próximo dia 3 de Junho, no auditório do novo edifício-sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.

No seu artigo, os autores realçam o papel das técnicas de ressonância magnética nuclear na rápida detecção destas substâncias.



In:público
 
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