- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 59,101
- Gostos Recebidos
- 1,711
Cláudio Valente retomou contacto para preparar homicídio de ex-colega Nuno Loureiro
Cláudio retomou o contacto com Nuno para saber onde morava e preparar o ataque. Matou o cientista português a tiro. Um aluno brilhante, que se dizia incompreendido. Terminou o curso com 19 valores.
Cláudio Valente tinha retomado o contacto com Nuno Loureiro e por isso sabia onde ele morava. O cientista português terá aberto a porta de casa ao amigo, longe de imaginar que tinha sido ele o autor do ataque à Universidade Brown, onde morreram dois estudantes e onze ficaram feridos. O que aconteceu em concreto, dificilmente se saberá, porque ambos morreram, mas é praticamente certo que, tantos anos depois de se terem cruzado no Instituto Superior Técnico, voltaram a encontrar-se para um destino fatal. O sucesso de Nuno poderá ter sido o gatilho. Mas o primeiro alvo foi a Universidade Brown, onde Cláudio não conseguiu tirar o doutoramento. Desistiu, acusando a faculdade de não lhe dar valor. Jurou ser um incompreendido e melhor aluno que os restantes.
Os resultados preliminares da autópsia mostram que Cláudio matou-se depois de matar Nuno. Poderá ter entendido que a ‘missão’ estava cumprida: matou na universidade que o rejeitou; matou o colega que tinha granjeado o sucesso que ele não conseguiu.
Em Portugal, quando era estudante, Cláudio Valente tinha-se destacado. Foi um aluno brilhante na secundária e representou Portugal nas Olimpíadas de Matemática, na Austrália.
Já no Instituto Superior Técnico também deixou a sua marca. Acabou o curso com 19 valores, foi convidado para monitor, mas foi exonerado após problemas na relação com os alunos.
Terá sido nessa altura que foi para Brown, mas regressou ao nosso país em 2006, para trabalhar na plataforma Sapo. Viveu em Lisboa até 2013 e não se sabe depois o que fez no regresso aos Estados Unidos. Atualmente vivia em Miami, a mais de 2000 quilómetros de Boston.
Preparou o crime ao pormenor e a morte de Nuno Loureiro poderá ter sido na sua cabeça o fechar de um ciclo. Um ciclo de frustração e insucesso.
Atirador agiu sozinho
O chefe do departamento da polícia de Providence, cidade onde está localizada a Universidade Brown, indicou que, tanto quanto os investigadores sabem, Cláudio Valente agiu sozinho. O departamento policial tinha já informado que o atirador foi encontrado morto na quinta-feira, vítima de um ferimento de bala autoinfligido.
Dados da autópsia
O gabinete do procurador-geral de New Hampshire, John Formella, indicou que estão concluídos os resultados preliminares da autópsia.
Morte terça-feira
A autópsia permitiu concluir que o atirador Cláudio Valente morreu na última terça-feira. No mesmo dia morreu o físico Nuno Loureiro, no Hospital de Boston, depois de ser baleado segunda-feira pelo colega de curso no Técnico, em Lisboa.
Correio da Manhã
Cláudio retomou o contacto com Nuno para saber onde morava e preparar o ataque. Matou o cientista português a tiro. Um aluno brilhante, que se dizia incompreendido. Terminou o curso com 19 valores.
Cláudio Valente tinha retomado o contacto com Nuno Loureiro e por isso sabia onde ele morava. O cientista português terá aberto a porta de casa ao amigo, longe de imaginar que tinha sido ele o autor do ataque à Universidade Brown, onde morreram dois estudantes e onze ficaram feridos. O que aconteceu em concreto, dificilmente se saberá, porque ambos morreram, mas é praticamente certo que, tantos anos depois de se terem cruzado no Instituto Superior Técnico, voltaram a encontrar-se para um destino fatal. O sucesso de Nuno poderá ter sido o gatilho. Mas o primeiro alvo foi a Universidade Brown, onde Cláudio não conseguiu tirar o doutoramento. Desistiu, acusando a faculdade de não lhe dar valor. Jurou ser um incompreendido e melhor aluno que os restantes.
Os resultados preliminares da autópsia mostram que Cláudio matou-se depois de matar Nuno. Poderá ter entendido que a ‘missão’ estava cumprida: matou na universidade que o rejeitou; matou o colega que tinha granjeado o sucesso que ele não conseguiu.
Em Portugal, quando era estudante, Cláudio Valente tinha-se destacado. Foi um aluno brilhante na secundária e representou Portugal nas Olimpíadas de Matemática, na Austrália.
Já no Instituto Superior Técnico também deixou a sua marca. Acabou o curso com 19 valores, foi convidado para monitor, mas foi exonerado após problemas na relação com os alunos.
Terá sido nessa altura que foi para Brown, mas regressou ao nosso país em 2006, para trabalhar na plataforma Sapo. Viveu em Lisboa até 2013 e não se sabe depois o que fez no regresso aos Estados Unidos. Atualmente vivia em Miami, a mais de 2000 quilómetros de Boston.
Preparou o crime ao pormenor e a morte de Nuno Loureiro poderá ter sido na sua cabeça o fechar de um ciclo. Um ciclo de frustração e insucesso.
Atirador agiu sozinho
O chefe do departamento da polícia de Providence, cidade onde está localizada a Universidade Brown, indicou que, tanto quanto os investigadores sabem, Cláudio Valente agiu sozinho. O departamento policial tinha já informado que o atirador foi encontrado morto na quinta-feira, vítima de um ferimento de bala autoinfligido.
Dados da autópsia
O gabinete do procurador-geral de New Hampshire, John Formella, indicou que estão concluídos os resultados preliminares da autópsia.
Morte terça-feira
A autópsia permitiu concluir que o atirador Cláudio Valente morreu na última terça-feira. No mesmo dia morreu o físico Nuno Loureiro, no Hospital de Boston, depois de ser baleado segunda-feira pelo colega de curso no Técnico, em Lisboa.
Correio da Manhã
