• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Colégios Militares

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Os Colégios Militares são uma alternativa credível e de reconhecido sucesso na formação dos jovens que, ao longo da sua vida de adultos, souberam ilustrar algumas das mais belas páginas de sucesso da História de Portugal. Permite uma formação de excelência nos campos das Letras, das Artes, das Ciências e igualmente no domínio psicomotor, apoiada por infra-estruturas adequadas e propiciadoras de um elevado rendimento físico e intelectual. Assumindo-se como uma Escola de Cidadania para a vida, apoia-se num património histórico único, que assenta num largo espectro de mitos, crenças e tradições que transmitem valores e convicções fundamentais para a construção de uma Sociedade mais justa e deve assentar toda a sua conduta em princípios de natureza ética e moral, pilares fundamentais para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Colégio Militar de Lisboa

O Colégio Militar é uma Escola Pública, dependente do Ministério da Defesa Nacional e à responsabilidade do Exército, funcionando em regime de internato e de semi-internato. O Colégio Militar ministra os cursos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e o Ensino Secundário, destinados a filhos de militares e civis, em regime de internato. Proporciona aos alunos uma educação, promovendo o desenvolvimento de competências diversificadas, que facilite o seu ingresso no Ensino Superior e os prepare social e profissionalmente para a vida, de acordo com os seguintes princípios:
- Cumprir os objectivos e os conteúdos programáticos fixados pelo Ministério da Educação;
- Criar hábitos de trabalho e de estudo de modo a desenvolver nos alunos competências alargadas, que lhes permitam assumir uma atitude crítica, criativa e inovadora enquanto factores estruturantes de uma cidadania responsável;
- Facultar orientação moral defendendo o respeito pela diversidade cultural e religiosa de cada um;
- Promover, de acordo com a autonomia do Colégio Militar, a oferta de actividades de complemento curricular culturais e físicas.
image-D40D_4E9D46D6.jpg

Colégio Militar de Lisboa.
image-0F78_4E9D471A.jpg

Brasão do Colégio Militar.
image-0E97_4E9D4863.jpg

Emblema da Barretina.

O Colégio Militar tem origem no Colégio da Feitoria criado em 1803 pelo Coronel António Teixeira Rebelo, comandante do Regimento de Artilharia da Corte sito no Forte da Feitoria, em Oeiras, com o objectivo de educar os filhos dos oficiais daquele regimento. Em 1813, o colégio passa a ter existência oficial, adoptando a designação de Real Colégio Militar. Não se conhecendo documentação definitiva sobre os primórdios do colégio, foi estabelecido, já nos anos 1940 do Século XX, o dia 3 de Março de 1803 como a data oficial da sua fundação. O Real Colégio Militar foi transferido em 1814 do Forte da Feitoria para o edifício onde antes funcionara o hospital Nossa Senhora dos Prazeres (fundado em 1618 pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel), no sítio da Luz, em Lisboa. Entre 1835 e 1859, a sede do colégio mudou várias vezes de local (Rilhafoles-Lisboa e Mafra), voltando naquele ano para a Luz, onde ainda hoje se mantém. Desde essa época que os alunos do Colégio Militar recebem o epíteto de "Meninos da Luz". Com a implantação da República, em 1910 o colégio perdeu o título de "Real" passando a ser simplesmente Colégio Militar.
image-25B5_4E9D48C0.jpg

Marechal de Campo Teixeira
Rebelo, fundador do Colégio Militar.

Fardamento

Os Alunos do Colégio Militar envergam um uniforme de gala de cor de pinhão (acastanhada), adoptado em 1837 com base na cor tradicional dos uniformes dos Batalhões de Caçadores portugueses, e posterior-
mente modificado em 1870 e 1912. Do uniforme de gala destaca-se a barretina, adoptada em 1866 com base no modelo então corrente no Exército Português, que se tornou o principal símbolo do Colégio Militar. A partir do início do ano lectivo de 2009-2010, os alunos contam com um fardamento para uso interno e desportivo desenhado pela estilista nacional Maria Gambina. O uniforme de gala mantém-se o tradicional.

Alunos do Colégio Militar, em uniforme de gala.


image-0B11_4E9D49A9.jpg

image-D081_4E9D4A24.jpg

image-B523_4E9D5165.jpg


Condecorações

O Estandarte Nacional do Batalhão de Alunos do Colégio Militar é o mais condecorado das forças armadas portuguesas. Durante toda a sua história muitos foram os louvores e homenagens recebidos, mercê do valor demonstrado por muitos dos seus antigos alunos, nos mais variados aspectos da vida portuguesa, da inegável qualidade do ensino ministrado e do público reconhecimento do cumprimento da sua missão.

Aqui fica algumas das seguintes insígnias do Colégio Militar - nacionais ou militares:


1921.
image-58F9_4E9D4AD3.jpg

Ordem Militar da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito.

Às 15 horas do dia 3 de Março de 1921, no Largo da Luz, o Ministro da Guerra, Major Dr. Álvaro de Castro, antigo aluno, apõe as insígnias de Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito no Estandarte do Batalhão de Alunos do Colégio Militar, cuja Guarda de Honra era feita por alunos sob o comando dos Generais Alberto da Silveira e Gomes da Costa. Era director do Colégio o General Bernardo Faria, e Comandante do Batalhão Colegial o aluno n.º. 356, Paulo Emílio de Brito Aranha. Falou sobre o significado da cerimónia o Professor Major Cristóvão Aires, também antigo aluno.

1931.
image-80FF_4E9D4B47.jpg

Ordem da Instrução Pública.

Às 15 horas do dia 8 de Outubro de 1931, por decreto de 5 de Outubro do mesmo ano, na parada do Colégio Militar, o Presidente da República, General António Óscar Fragoso Carmona, antigo aluno, coloca as insígnias da Grã-Cruz da Ordem de Instrução Pública no Estandarte do Batalhão Colegial, estando presentes o Presidente do Ministério, General Domingos de Oliveira, e os Ministros da Guerra, General Namorado de Aguiar, da Marinha, Almirante Magalhães Correia, da Instrução, Dr. Cordeiro Ramos, e do Interior, Coronel Lopes Mateus, além de muitos ex-alunos. Agradeceu o Director do Colégio, General Júlio Ernesto de Morais Sarmento. Era Comandante do Batalhão Colegial o aluno n.º. 44, Afonso de Chaby Rosa.

1953.
image-0CE7_4E9D4BA0.jpg

Ordem Militar de Cristo.

Às 16 horas do dia 3 de Março de 1953, por decreto de 2 de Março e por ocasião do seu 150.º aniversário, no Estádio Colegial, o Presidente da República, General Francisco Higino Craveiro Lopes, antigo aluno, impõe as insígnias da Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo no Estandarte do Batalhão de Alunos, cuja Guarda de Honra era feita por alunos, sob o comando do Coronel Luís Patacho, estando presente, além de outras altas entidades, o Ministro do Exército, General Abranches Ferrão, e o Subsecretário, Coronel Sá Viana Rebelo. Agradeceu a Condecoração o Director do Colégio, General Cotta Morais. Era Comandante do Batalhão Colegial o aluno n.º. 25, Ricardo Simões Baião Horta.

1978.
image-30A4_4E9D4C0F.jpg

Ordem Militar de Santiago da Espada.

Às 15 horas do dia 3 de Março de 1978, nos Claustros do Colégio, o Presidente da República, General António Ramalho Eanes, coloca as insígnias da Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada no Estandarte do Batalhão Colegial, estando presentes o Chefe do Estado-Maior do exército, General Rocha Vieira, os Chefes dos Estados Maiores dos outros ramos das Forças Armadas e Ministros da Educação e Cultura e das Obras Públicas, e os Chefes dos Estados-Maiores do Exército, General Vasco da Rocha Vieira, da Marinha e da Força Aérea, Conselheiros da Revolução, Delegações dos Colégios Militares de França e da Roménia, além de muitos ex-alunos. Agradeceu o Director do Colégio, Brigadeiro Joaquim Lopes Cavalheiro, antigo aluno. Era Comandante do Batalhão o aluno n.º. 69, Diogo Jorge Ventura Oliveira e Carmo.

Locais ou particulares.

1967 - Medalha de Ouro da Vila de Oeiras:

No dia 4 de Abril de 1967, no claustro do Colégio Militar, o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras entregou ao Colégio Militar a Medalha de Ouro da Vila de Oeiras. Na cerimónia efectuada, foram recordados para além dos 164 anos do Colégio Militar, a forma como contribuiu para o desenvolvimento cultural da vila, onde desde a sua fundação se prestou ao serviço dela funcionando como um das primeiras instituições de ensino da zona. Era então Comandante do Batalhão Colegial, o aluno n.º. 552, João Sanches de Miranda Mourão. A honra foi agradecida pelo Director do Colégio da altura, General Luís Valentim Deslandes. A Medalha de Ouro da Vila de Oeiras por bons serviços prestados ao Concelho foi atribuída por proposta do Vereador Senhor João Guimarães dos Santos Mattos.

1985 - Medalha de Honra da Cidade de Lisboa:

No dia 6 de Dezembro de 1985, nos claustros do Colégio Militar, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa entregou ao Colégio Militar a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa. Na cerimónia efectuada, foram recordados os 182 anos do Colégio ao serviço da Cidade e da Nação. Era então Comandante do Batalhão Colegial, o aluno n.º. 281, Joaquim Diogo Simões Pereira. A medalha foi agradecida pelo Director do Colégio, General José Fernando Valles de Figueiredo Valente. A medalha foi imposta sob proposta do Vereador do Pelouro da Cultura, Comandante Pinto Machado, antigo Aluno deste Colégio e consta a sua atribuição no Diário Municipal n.º 14.590 de 11 de Março de 1985 e publicado na Ordem de Serviço do Colégio Militar de 6 de Novembro de 1985.
- 2003 — Medalha da Cruz Vermelha de Benemerência.
- 2005 — Medalha de Honra da Freguesia de Carnide.
- 2008 — Colar de Honra de Mérito Desportivo.
- 2008 — Troféu Olímpico do Comité Olímpico Português.

Em 2010 estudaram no Colégio Militar 376 alunos do ensino básico e secundário e 76 professores. Para este ano havia 115 vagas mas só apareceram 94 candidatos a novos alunos. Acabaram por entrar 56. Foi a primeira vez em 207 anos de existência que teve mais vagas do que alunos.

Em 2011, um despacho, do secretário de Estado da Defesa Nacional do XIX Governo Constitucional de Portugal, Paulo Braga Lino não permite iniciar o 1.º Ciclo do Ensino Básico no ano lectivo 2010/2011, por considerar "não estar demonstrado de forma inequívoca a viabilidade económica e financeira do projecto", além de ser deficitário em alunos.
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Instituto dos Pupilos do Exército (IPE)

O Instituto dos Pupilos do Exército (IPE) é um estabelecimento militar de ensino em que é ministrado o Ensino Básico (2.º e 3.º ciclos) e o Ensino Secundário, a par de actividades militares, físicas e culturais. Funciona em regime de:
- Internato (Apenas para os jovens do sexo masculino);
- Externato.
Embora integrado na tutela do Exército Português, os seus Cursos são para todos os efeitos, considerados equivalentes aos Cursos correspondentes do ensino oficial do Ministério da Educação. O Instituto dos Pupilos do Exército (IPE), é a par do Colégio Militar e do Instituto de Odivelas, uma das três escolas dependentes do Exército, e é frequentado por alunas e alunos filhos de profissionais da classe militar bem como de civis. Os alunos do IPE são conhecidos por "Pilões" e usam um uniforme cerimonial de cor azul, com um vistoso penacho branco na barretina. O Lema do IPE é "Querer é Poder" e tem como patrono D. João de Castro. Os símbolos do IPE são o Brasão de Armas e a "Barretina".
image-C6F2_4E9D4E03.jpg

Brasão de Armas.
image-07D8_4E9D4E3C.jpg

Barretina.
image-1564_4E9D4E92.jpg

Alunos dos Pupilos do Exército.

Os antecedentes do Instituto Militar dos Pupilos do Exército (IMPE) remontam a 1911, quando por Decreto-Lei de 25 de Maio e por inspiração do General António Xavier Correia Barreto, ao tempo Ministro da Guerra, foi criado o Instituto Profissional dos Pupilos do Exército de Terra e Mar. Desde 1911 até hoje, os planos de estudos sofreram sucessivas reformas, ditadas pela necessidade de acompanhar, internamente, a evolução geral do ensino em Portugal. Tais reformas, porém, sempre tiveram presentes quatro aspectos característicos deste Instituto, dignos de relevo:
- A coexistência de vários cursos e de diferentes níveis de ensino;
- A equiparação, para todos os efeitos, dos cursos ministrados aos correspondentes cursos dos estabelecimentos civis de ensino;
- A instrução militar, ministrada em função da idade e/ou preparação académica;
- O papel importante da educação física no desenvolvimento global dos alunos.
Ao longo dos seus anos de vida, o IMPE desenvolveu uma acção altamente valiosa, educando e ensinando milhares de cidadãos que na vida prática, têm granjeado prestígio e credibilidade à instituição que os formou, acção essa que já mereceu ser distinguida:
- Comendador da Ordem da Instrução Pública (Decreto de 5 de Agosto de 1953);
- Comendador da Ordem Militar de Cristo (Decreto de 14 de Outubro de 1957);
- Membro Honorário da Ordem de Santiago da Espada (Alvará de 7 de Maio de 1981);
- Membro Honorário da Ordem Militar de Aviz (Alvará de 6 de Maio de 1988);
- Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique (25 de Maio de 2011);
- Medalha de Serviços Distintos, grau de Ouro (Portaria nº 231 de 14 de Outubro de 1996).
O Instituto dos Pupilos do Exército (IPE) lecciona cursos dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico. Lecciona ainda os Cursos Gerais de Ciências e Tecnologia, e Ciências Socioeconómicas, do Ensino Secundário. No IPE existem ainda Cursos de Ensino Profissional de Nível 3 em Técnico de Gestão, e em Técnico de Manutenção Industrial (nas vertentes de Mecânica e Electromecânica), assim como Cursos de Educação e Formação de Adultos.

Instalações

A Primeira Secção do Instituto dos Pupilos do Exército (IPE) está situada na Travessa de S. Domingos de Benfica, em espaços que fizeram parte do Convento de S. Domingos e onde outrora, se ergueu o Paço Real de Benfica. Das suas instalações salienta-se, entre outras:
- Pavilhões com salas de aula, de estudo e laboratórios;
- Polidesportivo coberto;
- Cozinha e refeitórios;
- Bloco sanitário;
- Alojamentos e salas de estudo com rede Wireless e Internet;
- Salas de convívio de alunos e de professores;
- Instalações do Corpo de Alunos;
- Campos desportivos polivalentes;
- Piscina;
- Tanque de remo;
- Museu e Sala do Patrono(D. João de Castro);
- Claustro Conventual e a Capela dos Castros;
- Claustro Interior (Pátio das Cantigas).
A Segunda Secção situa-se num troço da Estrada de Benfica, outrora Quinta da Alfarrobeira. Estão aqui instalados a Direcção do Instituto, Serviço Escolar e outros serviços, pavilhões de aulas, biblioteca, anfiteatro, laboratórios, oficinas e um Pólo Desportivo, composto por Pavilhão Gimnodesportivo, campos de jogos e um extenso parque de recreio.
image-D0EF_4E9D5092.jpg

Instituto dos Pupilos do Exército (IPE).
 
Última edição:

mjtc

GF Platina
Entrou
Fev 10, 2010
Mensagens
9,471
Gostos Recebidos
9
Instituto de Odivelas (IO)

O Instituto de Odivelas (IO) é uma escola militar feminina dependente do Comando de Instrução e Doutrina do Exército Português e sedeada no Mosteiro de São Dinis em Odivelas. Essencialmente o Instituto de Odivelas (IO) é a versão feminina, não militarizada, do Colégio Militar. O Instituto de Odivelas tem por missão ministrar educação às filhas dos membros das forças armadas e de segurança portuguesas. Complementarmente o IO ministra também educação a filhas de civis portugueses e a cidadãs de outros países de língua portuguesa. No Instituto de Odivelas são ministrados os seguintes cursos:
- 2º Ciclo do Ensino Básico;
- 3º Ciclo do Ensino Básico;
- Ensino Secundário nas vertentes: Científica e Natural, Económica e Social, Humanidades e Artes.
image-1CCA_4E9D527F.jpg

Mosteiro de São Dinis.
image-921F_4E9D52BB.jpg

O Presidente Cavaco Silva visitando o Instituto de Odivelas.
image-7239_4E9D530B.jpg

Emblema do Instituto de Odivelas.
image-AE84_4E9D547F.jpg

Infante D. Afonso de Bragança,
fundador do Instituto de Odivelas.

Fundado em 1900 pelo Infante D. Afonso de Bragança, o Instituto de Odivelas é um estabelecimento de ensino dependente do Estado-Maior do Exército que tem por fim a educação de filhas de militares, de militares da GNR, da PSP, de pessoal militarizado e de civis. Frequentam actualmente o Instituto de Odivelas entre 292 alunas distribuídas pelos 2º e 3º ciclos e Ensino Secundário. O Instituto de Odivelas tem por missão fomentar educação moral e cívica que vise desenvolver nas alunas o sentido do dever e da honra e os atributos de carácter, em especial a integridade moral, espírito de disciplina e noção de responsabilidade. Funcionando em regime de internato, e actualmente também de externato, constitui sua principal preocupação a formação moral, intelectual e física das alunas. São atribuições do Instituto de Odivelas:
- Observar nos cursos ministrados, as competências essenciais e as orientações programáticas e metodológicas fixadas pelo Ministério da Educação;
- Ministrar sólida formação humanística e técnica de forma a facultar às alunas os conhecimentos e a cultura indispensáveis à frequência do ensino superior e ao ingresso nos cursos de formação dos Quadros Permanentes das Forças Armadas;
- Estender a sua acção às ex-alunas que frequentem cursos exteriores ao Instituto, mantendo para isso um lar no Instituto de Odivelas;
- Integrar nos seus cursos alunas oriundas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, ao abrigo de acordos de cooperação internacionais.
O Instituto de Odivelas ministra o 2º Ciclo do Ensino Básico (5º e 6º anos de escolaridade), 3º Ciclo de Ensino Básico (7º, 8º e 9º anos de escolaridade) e o Ensino Secundário (10º, 11º e 12º anos dos Cursos Científico Humanísticos de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socio-Económicas, de Línguas e Humanidades, de Ciências Sociais e Humanas e de Artes Visuais) seguindo as competências e os conteúdos programáticos fixados pelo Ministério da Educação.
A escola oferece ainda um conjunto de disciplinas:
- Higiene;
- Puericultura;
- Educação Moral e Religiosa Católica;
- Inglês Prático;
- Informática.
Actividades desportivas:
- Ginástica Rítmica Especial e de Formação;
- Natação de Aprendizagem e Natação Avançada;
- Basquetebol;
- Futsal;
- Voleibol.
No Instituto de Odivelas oferece ainda:
- Equitação;
- Instrução Militar;
- Esgrima.
No campo artístico: aulas musicais (Piano, Órgão, Viola, Flauta, Coro) e Teatro que constituem o seu "currículo interno". Para cumprir a sua missão, dispõe de 67 professores, dos quais cerca de metade pertencem ao Mapa de Pessoal do IO, sendo os restantes requisitados ao Ministério da Educação.

História da Madre Paula

Reza a história que Madre Paula foi uma freira do Mosteiro de São Dinis em Odivelas, sendo a preferida do infante D. João (futuro rei D. João V), e que um dia engravidou do infante. O rei D. Pedro II, pai de D. João, ao saber da notícia decide encerrar a Madre Paula no cimo da torre da ala esquerda do Claustro Principal (entretanto destruída após o terramoto de 1755 e reconstruída do lado direito do mesmo claustro, onde se encontra actualmente), local onde a pobre madre acaba por falecer, junto com o seu filho no ventre. Agora, conta-se que todas as quintas-feiras à noite a freira ronda pelas camaratas das alunas, atormentando estas quando não se encontram a dormir. Esta história era tradição sendo contada pelas alunas mais velhas às noviças no início de cada ano lectivo. Hoje em dia esta tradição já caiu em desuso.
 
Última edição:
Topo