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SC Braga sofre pesada derrota ante a Fiorentina (veja os golos)
O SC Braga deu um grande passo para trás nas aspirações europeias, ao ser batido em casa pela Fiorentina por resultado que não deixa margem para dúvidas (0-4). O conjunto italiano, melhor em todos os capítulos de jogo, fica agora pertinho de assegurar a passagem aos oitavos de final da Liga Conferência e o SC Braga fica à espera de concretizar um milagre dentro de uma semana na visita a Florença.
Um golo de Luka Jovic a fechar a primeira parte deu à Fiorentina o balanço perfeito para assegurar um grande resultado em Portugal, mas o domínio dos italianos foi avassalador e a goleada acabou por chegar sem sombra do pecado, com Jovic a bisar na partida à passagem da hora de jogo e Arthur Cabral, que rendeu o avançado sérvio, a fechar o jogo também com dois golos.
A situação do SC Braga no jogo nunca foi fácil, mas os guerreiros foram também penalizados pela expulsão de Tormena após falta rude sobre Jovic, aos 55 minutos de jogo. Em superioridade numérica, a Fiorentina cresceu para o jogo e chegou ao 0-4 em cima da hora. Um resultado que deixa poucas dúvidas relativamente à eliminatória.
Ponto final na aventura do SC Braga na Liga Conferência. Os guerreiros voltaram a perder com a Fiorentina, agora no estádio Artemio Franchi, onde enfrentavam missão quase impossível para contrariar a desvantagem de quatro golos trazida de Braga. Era, no fundo, preciso um milagre… que não aconteceu – mas chegou a ganhar forma com o 2-0 que os bracarenses chegaram a alcançar no primeiro tempo.
O próprio SC Braga não foi crente, com Artur Jorge a fazer autêntica revolução no onze depois de ter vencido (2-0) o Arouca para a Liga na jornada do fim de semana. Trocou nove jogadores, só Paulo Oliveira e Simon Banza escaparam.
Já o treinador da Fiorentina, Vincenzo Italiano, avisou a equipa viola antes da partida para não se distrair com o resultado da primeira-mão, mas também trocou várias unidades, seis no total.
Os primeiros minutos da partida indicavam que a Fiorentina não se ia distrair mesmo com o 4-0 de Braga. Foi dela a primeira chance de golo, aos 11’, um cruzamento de Bonaventura do lado esquerdo e um cabeceamento de Nico González de cima para baixo ao qual Tiago Sá se opôs com mestria, negando o 1-0 à turma viola.
Os guerreiros responderam poucos minutos depois e… com o primeiro golo da partida, um cruzamento da esquerda de Álvaro Djaló afastado pela defesa italiana, mas a fazer a bola sobrar para a entrada da área, onde apareceu Castro a rematar fortíssimo, fora do alcance de Sirigu, inaugurando o marcador aos 17’. Estava feito o primeiro, era preciso procurar o segundo.
Os guerreiros correram atrás disso mesmo e viram Banza, aos 27’, falhar oportunidade clamorosa, não acertando remate na bola em zona frontal à baliza. Mas aos 35’ a esperança na reviravolta foi reforçada por Álvaro Djaló, que dominou bola no peito à entrada da área e desferiu remate de primeira sem chances para Sirigu, fazendo o 2-0. Meio milagre estava conseguido e percebeu-se que a equipa italiana ficou intranquila por alguns instantes após sofrer o 0-2.
Acabou, porém, por ter a estrela que ainda não tinha feito por merecer e numa jogada pela direita aos 37’ viu Madrangora fazer remate que desviou em Niakaté, acabando por trair Tiago Sá - que já no tempo de compensação evitou que Nico González fizesse o 2-2.
A segunda parte teve lance polémico, que vai dar muito que falar nos próximos dias. Aos 55’, Arthur Cabral remata em esforço e Tiago Sá vai buscar a bola junto ao poste esquerdo, ficando a sensação de a ter impedido de transpor na totalidade a linha de golo. Mas o relógio do árbitro francês Benoit Bastien recebeu indicação de golo, que este logo validou.
Foi, contudo, chamado à atenção pelo VAR e depois de vários minutos foi ele próprio consultar as imagens. E as que viu não mostraram a bola a passar a linha de golo na totalidade, pelo que reverteu a decisão tecnológica, anulando o que seria o 2-2. E impedindo que a eliminatória ficasse arrumada naquele instante.
Mas não demorou muito mais para a turma viola terminar com as dúvidas e Saponara matou a eliminatória aos 55’, a passe de Bonaventura, que aos 83’ voltou a cruzar para mais uma finalização de sucesso, permitindo a Arthur Cabral marcar o golo da reviravolta e fechar as contas da eliminatória num expressivo 7-2.
Basileia surpreende e vence em Florença; West Ham também em vantagem
Basileia e West Ham venceram os respetivos jogos das meias-finais da Liga Conferência e estão mais perto de garantir o passaporte para a final.
Os suíços derrotaram, em Itália, a Fiorentina, por 1-2. O conjunto viola inaugurou o marcador aos 25’, por intermédio de Arthur Cabral, mas o Basileia conseguiu virar o resultado na segunda parte, com golos de Diouf (71’) e Amdouni (90+2’).
Já em Londres, o West Ham bateu o AZ Alkmaar. Os hammers viram-se a perder aos 41’, mas foram a tempo de dar a volta. Benrahma (67’), na conversão de uma grande penalidade, e Michail Antonio (76’) fizeram os tentos.
As partidas da segunda mão estão marcadas para as 20 horas da próxima quinta-feira, dia 18 de maio.
West Ham e Fiorentina a 7 de junho em Praga na final da Liga Conferência
O West Ham, de Londres (Inglaterra) e a Fiorentina, de Itália, qualificaram-se na noite desta quinta-feira para a final da Liga Conferência da UEFA, que será jogada a 7 de junho na Eden Arena, em Praga (Rep. Checa) após vencerem, e ambos fora de casa, os encontros da segunda mão das respetivas meias-finais da prova.
Em Alkmaar, nos Países Baixos, os ‘hammers’ londrinos (West Ham), que haviam vencido na primeira mão por 2-1, aguentaram a vantagem e o técnico escocês David Moyes pulou de alegria aos 90+4, quando um golo do espanhol Pablo Fornas sentenciou a vitória dos visitantes (0-1) e o apuramento, com 3-1 no agregado da eliminatória.
Mas sofrido apuramento da formação ‘viola’ no St. Jakob-Park, em Basileia (Suíça): depois da vitória da formação helvética, orientada por Pascal Jansen, no encontro da primeira mão, disputado no Estádio Artemio Franchi, em Florença (Itália) por 2-1, foi exatamente com o mesmo resultado, mas agora favorável à formação treinada por Vinzenzo Italiano (Fiorentina) que se esgotaram os 90’, havendo necessidade de 30 minutos de prolongamento para decidir o finalista da prova.
Isto depois de o médio argentino Nicolás González se converter no herói do jogo para os de Florença: inaugurou o marcador para os visitantes (0-1) aos 35’ e, já depois do médio suíço Zeki Amdouni igualar (1-1) o encontro e recolocar o Basileia na frente da eliminatória (3-2, então), o centrocampista das ‘pampas’ bisou para a formação ‘viola’ aos 72’ (1-2).
No prolongamento, emoção e nervos e o momento culminante quando já se adivinhava o desempate por penáltis veio na compensação, aos 120+9, e para a Fiorentina, com o golo do médio checo Antonin Barak a selar o 1-3 para os visitantes e a presença da equipa italiana na final da Liga Conferência, onde, recorde-se, deixaram pelo caminho o SC Braga (0-4 e 2-3).
O apuramento da Fiorentina sela, assim, a presença de um clube de Itália em cada uma das finais das ‘eurotaças’ da temporada: Inter de Milão na Champions, Roma na Liga Europa e Fiorentina na Liga Conferência.
O West Ham venceu a Fiorentina, por 2-1, e conquistou a Liga Conferência, disputada na Arena Fortuna, em Praga (República Checa). Na edição inaugural da prova, na época passada, decidida em Tirana (Albânia), a Roma, de José Mourinho e Rui Patrício, ganhou o troféu, à custa do Feyenoord (1-0).
Num duelo entre o 8.º da Serie A e o 14.º da Premier League, equipas médias dos respetivos campeonatos, foi preciso esperar pelo período de compensação da primeira parte para se assistir ao único lance de perigo, cabeceamento de Kouamé ao poste antes de Jovic, em fora de jogo, aproveitar o ressalto para balançar as redes em vão.
A metade inicial ficou ainda tristemente marcada por arremesso de copos de plástico por parte de adeptos do West Ham que atingiram Biraghi na cabeça, quando este se preparava para marcar um pontapé de canto, de tal forma que ficou a sangrar.
Mais desgastadas, ambas as formações concederam espaços após o intervalo. O West Ham abriu o marcador, aos 62’, por Benrahma, de penálti, a castigar mão na bola de Biraghi, lance detetado pelo VAR (Tiago Martins foi AVAR) e confirmado depois de Carlos del Cerro Grande ter visionado a irregularidade no monitor. O empate surgiu por Bonaventura, aos 67’, disparo cruzado na área na sequência de assistência de cabeça de Nico González.
Quando já se esperava pelo prolongamento, aos 90’, Lucas Paquetá isolou Bowen com passe genial e o extremo inglês garantiu o segundo troféu internacional para o West Ham, a juntar à Taça das Taças de 1965.
