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- Jul 2, 2009
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Muitas vezes queria me mexer e não conseguia. Tinha muitos “pesadelos” em que me via a flutuar da cama de barriga para cima em direcção ao tecto. Via muitas vezes a Lua em quarto crescente ou cheia projectada na parede ou no tecto. O corpo da minha avó por vezes brilhava com várias cores (aura). Pressentia o que ia acontecer e chegava a ver imagens projectadas na minha mente. Por vezes quando estava muito “sensível” ouvia as vozes das pessoas que estavam ao pé de mim e quando não percebia perguntava o que tinham dito, ao que me respondiam que não tinham dito nada. A nível “abdutivo” via por vezes clarões de luzes na janela que por vezes iluminavam o interior do quarto. As luzes no céu também fizeram parte da minha infância e ainda hoje estão presentes na minha vida. Sentia muitas vezes a presença de alguém aos pés da cama ou a pairar sobre mim o que me dava a sensação de medo. Um dia encontrei um louva-a-deus gigante que olhava para mim fixamente e sem sair do lugar onde estava. Senti durante esse tempo que ele estava ali por alguma razão. Memórias na adolescência Com a adolescência veio a puberdade e o agravamento das “abduções” e das marcas no corpo. As “abduções” passaram a ter um carácter diferente e começaram a ser dolorosas ao ponto de eu acordar muito cansada, com marcas de cortes, negras e imagens que me assustavam. Vivi com isto tudo sozinha durante muito tempo até ao dia em que acordei muito mal. Como tinha muitas marcas no corpo resolvi contar tudo a uma amiga minha que acreditava na possibilidade da existência de extraterrestres e em assuntos relacionados com o tema. Ela já tinha presenciado várias vezes acontecimentos estranhos quando estava perto de mim tais como os cabelos ficarem com muita electricidade estática, estálos e avarias de aparelhos eléctricos, pressentir a gravidez dela, sentir quando ela passava na rua, ouvir por vezes o pensamento, deslocação de pequenos objectos, fazer com que as borboletas poisassem na mão ou na cabeça, e muitos mais. Quando ela viu as marcas no meu corpo e lhe contei o que tinha passado até então ficou muito admirada e comprometeu-se a ajudar no que podia e apoiou-me muito. Lembro-me bem da maneira como ela me fazia perguntas sobre o assunto para tentar compreender o que se passava comigo e comparava com a pouca informação que conseguia obter. Isto durou até acabarmos o liceu e cada uma foi para o seu lado. No último ano em que tivemos aulas juntas (1996) fiz as regressões hipnóticas que me ajudaram a recordar eventos que estavam bloqueados na memória. Ao contar as novas descobertas ela fazia mais perguntas e acabávamos as conversas sempre com “peças soltas do puzzle”. Á medida que o contacto com os membros da ex. APPO aumentava comecei a ter dúvidas sobre o seu interesse e seriedade em relação ao meu caso. Notei o seu desinteresse, abandono e falta de apoio até que desisti completamente de fazer as regressões e simplesmente afastei-me deles. Mas o pior estava para vir! Tive três meses sem ter a menstruação e algo profundo dizia-me que não era natural. Chorava muito e vivia num medo constante. Com o apoio da minha amiga fui fazer o teste de gravidez o qual deu positivo deixando-me em estado de choque. Isolei-me de tudo e de todos até que no quarto mês acordei com uma hemorragia, com o corpo todo dorido e muito assustada. Tinha algumas recordações sobre o que aconteceu nessa noite mas até hoje há muita coisa que falta e ainda me afecta muito. Passados sete anos e depois de ter vivido muitas experiências aprendi a bloquear a amnésia induzida por estas criaturas que me atormentam com testes e experiências mas que me ensinaram a desenvolver as capacidades da mente e assim ganhar força psíquica que por vezes nem eles conseguem controlar. Memórias em adulta Como adulta vejo as coisas de outra maneira, sem revolta devido ao que tenho vindo a aprender com eles e comigo mesma. Já tenho um controlo mais apurado sobre as minhas capacidades mentais o que me permite ver e sentir as coisas quando quero e onde quero. Consigo controlar o medo durante a noite o que me permite ter noites mais descansadas. Ajudei pessoas com problemas “espirituais” onde pude usar os dons que me foram dados e desenvolvidos com a ajuda da minha segunda “família”. Continuo com a presença deles na minha vida tanto a nível de experiências como a nível de aprendizagem, mas já não me incomodo tanto com as situações que ocorrem. Apesar de ver as coisas com outros olhos, os traumas ainda continuam presentes na minha mente o que por vezes interferem na minha vida quotidiana. Tudo isto não impede, claro, que quando os sinais que antecedem as “abduções” se manifestam, eu tenha receio do que poderá acontecer. Descrição dos principais acontecimentos desde a infância até aos dias de hoje: A nível paranormal: Imagens nas paredes – Acontecia principalmente de noite. Durante a noite sentia por vezes a necessidade de fixar o olhar na parede que ficava aos pés da cama. À medida que a concentração se intensificava começavam a aparecer luzes de várias cores que “dançavam e se misturavam umas nas outras. Minutos depois começavam a aparecer “bolhas” que vinham do chão e percorriam a parede até desaparecerem no tecto. Pareciam bolhas de água que á medida que se deslocavam pela parede reflectiam as cores que as absorviam. Era como estar debaixo de uma água colorida e brilhante.