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CoronaVirus (covid-19)

Lordelo

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É seguro reutilizar sacos de plático e de pano durante a pandemia?

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Uma empresária afirmou que são "extremamente anti-higiénicos", e que as pessoas devem lavar os sacos se pretendem reutilizá-los.

Lisa Sedlar, diretora-executiva da rede de supermercados norte-americana Greene Zebra, afirmou ao HuffPost, que teve que alterar a política das suas lojas relativamente aos sacos reutilizáveis.


"Inclusive no melhor cenário, os sacos que são usados várias vezes são extremamente anti-higiénicos, isto porque a maioria das pessoas não os lava com água e sabão ou detergente após cada uso", disse à publicação.

Acrescentando: "durante este momento único, é uma questão de vida ou morte proteger a saúde das pessoas, como tal banir o uso de sacos reutilizáveis não foi de todo uma decisão difícil".

Segundo um estudo realizado pelo National Institute of Health o Sars-coV-2 pode sobreviver em superfícies de aço inoxidável até três dias.

Um dos cientistas envolvidos no estudo, Vincent Munster disse que o vírus pode permanecer por longos períodos de tempo em vários tipos de superfícies.

"Especulamos que devido ao seu material poroso, é rapidamente dissecado e que pode ficar preso em fibras", afirmou Munster também ao HuffPost.

Já um outro estudo realizado pela organização de regulamentação alimentar International Association for Food Protection apurou que 50% dos sacos reutilizáveis contêm níveis elevados de bactérias - e que podem inclusive conter E. Coli e resquícios de fezes.

Entretanto numa outra rede de supermercados nos EUA, Trader Joe's, os clientes ainda podem trazer os seus sacos de casa, com a condição que serão eles a colocar as suas mercearias nos mesmos.

Também na Europa e seguindo uma lógica similar a cadeia de cafés Starbucks havia proibido o uso de copos e termos reutilizáveis em todas as suas lojas no Reino Unido, antes de terem fechado portas devido à pandemia da Covid-19.


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Lordelo

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Espirrar também é um sintoma? Como distinguir a Covid-19 de alergias

Com a chegada da primavera, muitos de nós estamos constantemente a espirrar e possivelmente a questionar se estamos infetados com o novo coronavírus. Saiba como distinguir entre simples alergias e a Covid-19.

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Direção-Geral de Saúde (DGS) os principais sintomas da Covid-19 são febre, tosse seca persistente e dor ou dificuldade ao respirar.

Todavia, o principal problema reside no facto de algumas pessoas permanecerem assintomáticas mesmo estando infetadas, o que significa que podem estar a contagiar quem os rodeia sem saber.

Além de existirem outros sintomas menos recorrentes que também são característicos da Covid-19, incluindo conjuntivite, dores musculares, tonturas ou perda de apetite, entre outros.


Mas afinal, espirrar também é um sintoma de Covid-19?

O novo coronavírus propaga-se através de gotículas de saliva, expelidas quando falamos, tossimos ou espirramos.

Contudo, os especialistas afirmam que em si espirrar não é um sintoma de infeção por Sars-coV-2.

A publicação Healthline diz: "espirrar, corrimento nasal, dor no rosto, gotejamento pós-nasal, e ardor nos olhos são sinais comuns de alergias ou de constipações".

É alergia ou Covid-19?

Para muitas pessoas, espirrar é um sintoma de alergias decorrentes da chegada da primavera.

David Cutler, médico de família e de clínica geral no hospital Providence Saint John’s Health Center, na California, nos Estados Unidos, afirmou em declarações à Healthline: "alergias não devem provocar febre ou dores musculares, regra geral também não ocorre tosse - e todos estes elementos são sintomas da Covid-19".

Contudo Cutler alerta que pode estar a sofrer ao mesmo tempo de alergias e de coronavírus e por isso mesmo em caso de dúvida recomenda aos indivíduos que recorram a aconselhamento médico personalizado.

Se estiver em duvida se está a sofrer de alergias ou se está infetado com o novo coronavírus contacte a linha SNS24 no número 808 24 24 24.


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O "calcanhar de Aquiles" da Covid-19 que pode ser derrotado com medicação

Investigadores da instituição Scripps Research em San Diego, nos Estados Unidos, afirmam que descrobriram uma parte específica do novo coronavírus, que é significativamente mais fraca, e que pode ser selecionada como alvo para tratar pacientes.

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O biólogo Ian Wilson que integra a pesquisa disse, ao jornal San Diego Union-Tribune, que o ponto chave é "possivelmente o calcanhar de Aquiles" do vírus.

Wilson e uma equipa de investigadores fizeram a descoberta após examinarem anos antes um anticorpo removido de um paciente que sofria de SARS (vírus que pertence à mesma família da Sars-coV-2).

Ele terá notado que o anticorpo se fixava numa parte específica do vírus SARS.


E que esse mesmo anticorpo fixa-se igualmente no mesmo ponto na sequência molecular do novo coronavírus.

Esse local poderá ser então um ponto fraco na composição do vírus - e poderá ajudar os médicos e cientistas a encontrar uma cura, na forma de uma vacina ou medicamento.

Um outro investigador, Meng Yuan disse ao mesmo jornal: "descobrimos que este (local) encontra-se geralmente escondido do vírus, e que apenas fica exposto quando aquela parte do vírus altera a sua estrutura, como aconteceria numa infeção natural".

Os investigadores estão atualmente à procura de anticorpos capazes de se fixarem com mais força na área vulnerável do vírus, comparativamente àquele presente no SARS.

Para tal necessitam da cooperação de indivíduos que tenham sobrevivido à Covid-19 e que estejam dispostos a doar o seu sangue, que poderá depois ser examinado e contribuir para a identificação de anticorpos.

Os seres humanos têm cinco tipos básicos de anticorpos - porém, os cientistas estão em busca daqueles com maior capacidade de identificar e neutralizar o vírus.

De acordo com os cientistas os anticorpos que as pessoas produzem para combater o Sars-coV-2 tendem com o passar do tempo a tornar-se mais fortes, e como tal é crucial a participação na pesquisa de indivíduos que estejam sem sintomas há pelo menos 15 dias.


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Primeira cobaia humana já tomou a vacina para a COVID-19

O norte-americano Ian Haydon é a primeira cobaia humana conhecida a receber uma vacina que pode "salvar a humanidade". Foi escolhido entre 45 candidatos e deverá tomar a segunda dose profilática no próximo mês.


A primeira cobaia humana de uma vacina para o novo coronavírus recebeu a primeira dose daquele tratamento profilático esta quarta-feira. O voluntário é Ian Haydon, um norte-americano de 29 anos de Seattle.

Segundo o jornal italiano La Stampa, Ian Haydon aceitou ser testado apesar dos riscos, uma vez que a vacina é totalmente nova e os seus efeitos são ainda desconhecidos.

O seu principal objetivo de Ian Haydon não são os mil dólares (cerca de 900 euros) de compensação pela participação no estudo, mas sim a possibilidade de fazer parte de um ensaio científico que pode "salvar a humanidade" da COVID-19.


À revista MIT Technology Review Magazine, o norte-americano explicou que ouviu falar deste estudo da empresa de biotecnologia Moderna Therapeutics, sediada em Cambridge, Massachusetts, "através de um colega de casa".

"Falou-me sobre o recrutamento. Enviei todas as informações sobre o meu estado de saúde", recorda.

Admitindo que não esperava ter nenhuma resposta, Ian Haydon acabou mesmo por ser o escolhido entre 45 candidatos. Foi visto pelos investigadores, que lhe explicaram o estudo ao detalhe.

"Sinto-me com sorte em poder ajudar no combate ao novo coronavírus. Sinto que posso fazer parte da história de uma vacina que pode salvar a humanidade", afirmou Ian Haydon, que vai receber uma segunda dose da vacina no próximo mês.








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Obesidade pode ser a 'melhor amiga' da Covid-19. Fator facilita contágio


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Os idosos não são o único grupo mais suscetível a adoecer com Covid-19. Segundo uma reportagem divulgada na BBC News, pessoas com pelo menos um fator de risco associado, as chamadas comorbidades ou doenças crónicas, também integram o grupo de risco.

Entre as doenças crónicas que mais afetam indivíduos em todo o mundo infetados com o Sars-coV-2 estão a hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e patologias vasculares cerebrais, sugerem vários estudos recentes realizados na China.

Como tal, os especialistas alertam que a obesidade - uma diretamente associada a essas doenças - pode facilmente tornar-se um elemento agravante para quem contrai o coronavírus.


"Definitivamente, é preocupante que pacientes com obesidade apresentem maior risco de complicações por infecções de Covid-19", afirma Salim Virani, professor na Baylor School of Medicine em Houston, nos Estados Unidos, à BBC News Mundo.

A obesidade, por si só, causa um estado de inflamação crónica no corpo. Isso afeta o funcionamento das células e das suas superfícies, que interrompem a sua função natural de barreira protetora e facilitam o ataque de vírus como o coronavírus.

Também tem efeitos negativos no sistema imunológico, como a diminuição da produção de proteínas vitais para defender o corpo contra possíveis infecções.

Como explica o cirurgião bariátrico mexicano José Antonio Castañeda, o Sars-coV-2 entra no corpo aderindo à enzima conversora da angiotensina, localizada principalmente nos pulmões, rins e vasos sanguíneos.

O nível dessa enzima é aumentado em pacientes com diabetes, o que facilita a entrada e a infecção do novo coronavírus nesses indivíduos.

Virani, membro do Colégio Americano de Cardiologia, lembra ainda que quem sofre de obesidade severa pode ter os pulmões afetados para respirar normalmente, ou mesmo sofrer de apneia do sono e problemas de oxigenação.

Mark Lazarovich, especialista em imunologia do Centro Médico da Universidade de Vermont, nos EUA, destaca que alguns estudos sobre os efeitos da obesidade na gripe sugerem que esse fator de risco pode prolongar o tempo que os vírus permanecem no corpo humano.

"Isso potencialmente aumenta o tempo que eles espalhar a doença para outras pessoas e também prolonga o tempo de internamento dos casos mais graves nos hospitais", diz à BBC News Mundo, acrescentando que a mesma lógica poderia ser aplicada ao novo coronavírus.

Castañeda, que trata pacientes obesos nos últimos 15 anos, destaca que, além de estarem no grupo dos mais vulneráveis à infecção, há ainda "o problema do quão difícil são de tratar depois de adquirir o vírus".

"São pacientes que podem passar dias ou meses a tentar combater a infecção", conta.

A obesidade geralmente está por trás de muitas das condições pré-existentes que foram definidas como de alto risco para a possível disseminação do novo coronavírus.

Assim, é um fator de risco conhecido para o desenvolvimento de hipertensão e doenças cardiovasculares. Ao mesmo tempo, alguns estudos sugerem que pessoas obesas têm três vezes mais risco de ter diabetes.


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O que devemos esperar dos testes de diagnóstico para a Covid-19

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Existem dois tipos de testes da Covid-19 atualmente em uso ou em desenvolvimento: a deteção de ácidos nucleicos do coronavírus e testes indiretos de deteção de anticorpos.

Os testes de deteção de ácidos nucleicos detetam componentes virais presentes durante a infeção em amostras como secreções nasofaríngeas. Os testes de anticorpos detetam os anticorpos que mais tarde aparecem no soro como parte da resposta imune contra o vírus - poderão ser úteis para perceber se o individuo tem imunidade para a infeção.

Que testes têm sido usados?

Os testes atualmente utilizados baseiam-se na deteção de ácidos nucleicos do coronavírus em amostras do aparelho respiratório. Na maioria dos casos é pesquisado o vírus em secreções da nasofaringe ou da orofaringe (garganta). Pode também ser feita essa pesquisa em expetoração ou aspirado brônquico. Como se trata de um vírus novo, ainda não se sabe exatamente qual o melhor teste de diagnóstico, mas este é o método de eleição na esmagadora maioria dos outros vírus respiratórios já conhecidos.

Quanto tempo demora a execução do teste?

Desde que a amostra chega ao laboratório, cada teste ou bateria de testes demora, em média, 5 a 6 horas. Um resultado positivo será fiável. No entanto, se o teste for feito durante o período de incubação (geralmente quando o doente está assintomático), ou se a técnica de colheita ou armazenamento das amostras não for correta, o teste pode ser negativo sem que isso implique que o doente não esteja ou não possa vir a ficar doente. Em situações específicas, poderá ser adequado repetir o teste.

Que novidades há em termos de testes de diagnóstico e que vantagens podem trazer?

Existem vários testes em fase de desenvolvimento, a maioria dos quais se baseia na pesquisa de anticorpos específicos produzidos no nosso organismo contra o coronavírus.

Quando somos infetados, mesmo que não venhamos a ter sintomas, o nosso organismo produz anticorpos específicos - os testes podem permitir apurar que parte da população terá sido infetada, e desses qual a proporção de infeções assintomáticas.

O problema é que se por um lado a produção de anticorpos pelo organismo é demorada (pode demorar 10 ou mais dias após o início dos sintomas até serem detetados) por outro podem persistir por muito tempo após a infeção ter desaparecido (não permitindo saber exatamente quando ocorreu a infeção).

Mas temos outra corrida na comunidade biomédica que eventualmente reduzirá a necessidade de testes: uma vacina.


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Alergias e Covid-19: O que precisa de fazer para proteger os pulmões

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Ao mesmo tempo que a pandemia de Covid-19 aterroriza o mundo, a época das alergias está também a começar em várias partes do globo.

Segundo um artigo publicado pela CNN, especialistas dizem que as alergias podem afetar o sistema respiratório e torná-lo mais frágil, facilitando o contágio pelo novo coronavírus ou agravando os sintomas.

"Quando tem alergias, há inflamação", disse Lakiea Wright, especialista em alergias e imunologia no Brigham and Women's Hospital, em Boston, à CNN. "Você inala, digamos, pólen pelo nariz. E é por isso que tem comichão nasal e olhos lacrimejantes", explica. "Isso cria muita inflamação que pode enfraquecer as barreiras do corpo e pode ser mais fácil a entrada de vírus".

Então, como podemos proteger-nos?

"Tudo o que podemos fazer para diminuir o muco e a inflamação ajudará o corpo a lidar com outros eventos, como uma doença viral, que também criaria inflamação", disse o pediatra Matt Dougherty, que trata crianças com alergias e asma na Esse Health em St. Louis, Missouri.

É muito importante agir antes que os sintomas comecem. Se normalmente sofre com o florescimento da primavera, os especialistas dizem que deve tomar precauções agora para manter os pulmões o mais saudáveis possível. "Se tem histórico de alergias, certifique-se inicia a medicação que utilizou para controlar esses sintomas no passado", explica Dougherty.


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O mistério prevalece. Porque coronavírus continua a matar mais os homens?

É do conhecimento geral que a Covid-19 tende a afetar mais os idosos e quem sofre à priori de doenças crónicas. Contudo, há uma pergunta que está a intrigar os cientistas de todo o mundo desde o começo da pandemia: por que motivo os homens estão a morrer significativamente mais do que as mulheres?

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Inicialmente a tendência 'sexista' do novo coronavírus foi observada na China, país onde o surto começou. No entanto, depois começou também a ser notória em países como a França, Alemanha, Irão, Itália, Coreia do Sul e Espanha, conforme avança uma reportagem realizada pela BBC.

Apesar de vários estudos já terem sido realizados desde o começo da pandemia para desvendar este mistério, a verdade é que a comunidade científica ainda não está certa porque tal acontece.


Contudo, e segundo a BBC, a maioria dos investigadores crê que tal pode dever-se não apenas a um único fator mas há combinação de vários elementos que tornam as mulheres mais imunes à Covid-19 e que incluem biologia, estilo de vida e comportamento.

A problemática do estilo de vida

Na China estudos preliminares revelaram visivelmente que os homens não só corriam um maior risco de serem infetados assim como de morrer vítimas do novo coronavírus.

Um estudo que envolveu 99 pacientes em um hospital na cidade de Wuhan, local onde a pandemia teve origem, apurou que dois terços dos doentes eram homens e mais de metade desses indivíduos hospitalizados tinham patologias crónicas como cardiopatias ou diabetes.

Dados mais recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças chinês, baseados em dezenas de milhares de casos, revelaram que 64% dos mortos por Covid-19 são homens.

A causa mais provável teria a ver, então, com o estilo de vida. Ao redor do mundo, homens tendem a beber e a fumar mais do que as mulheres e, portanto, ficam mais suscetíveis a desenvolver doenças pulmonares e cardiopatias, o que os fragiliza caso fiquem infetados com o Sars-coV-2.

E a verdade é que os números fundamentavam essa inferência: 48% dos homens chineses com mais de 15 anos fuma, comparativamente a só 2% das mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Um estudo com 1.099 pacientes na China com Covid-19, publicado na revista científica New England Journal of Medicine, revelou que 26% daqueles que necessitavam de cuidados intensivos ou acabavam por morrer eram fumadores.

Adicionalmente, destaca-se o fator comportamental. Pesquisas sugerem que os homens lavam menos as mãos do que as mulheres, tendem a usar menos sabão, assim como não vão tantas vezes ao médico e ignoram os alertas das autoridades de saúde.

Na Coreia do Sul, por exemplo, embora mulheres sejam 61% dos casos confirmados, 54% dos mortos são homens.

Já em Itália, sete em cada dez óbitos por Covid-19 são de pacientes do sexo masculino, embora 28% dos homens e 19% das mulheres fumem.

E em Espanha, o número de homens mortos é o dobro do das mulheres.

Diferenças biológicas

Por outro lado, estudos já mostraram que as mulheres geralmente têm sistemas imunológicos mais fortes do que os homens e, portanto, driblam infeções com mais facilidade.

"Sabemos cada vez mais que há diferenças de género substanciais na resposta imune para uma gama de infecções e, no geral, as mulheres reagem mais forte e agressivamente", diz à BBC Philip Goulder, professor de Imunologia na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

De acordo com estudo recente publicado na revista científica Human Genomics, o cromossoma X contém um grande número de genes relacionados à imunidade e, como as mulheres têm dois (os homens só tem um), o seu organismo está melhor preparado para combater doenças.

Pesquisas também descobriram que o estrogénio, hormona sexual muito mais prevalecente nas mulheres, protegeu fêmeas de camundongos infetadas pelo vírus da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), causada por outro tipo de coronavírus e responsável por um surto em 2003.

Todavia, apesar das evidências cada vez maiores, os cientistas concordam que são necessários mais dados para discernir o motivo pelo qual morrem mais homens do que mulheres com Covid-19.

Recentemente, o Global Health 50/50, um instituto de pesquisa ligado à Universidade College London, no Reino Unido, analisou os dados públicos disponíveis de 20 países com o maior número de casos confirmados de coronavírus até ao dia 20 de março. Desses 20 países, apenas seis tinham dados por género tanto para casos confirmados quanto para mortes - China, França, Alemanha, Itália, Irão e Coreia do Sul. Outros sete somente para o número de casos confirmados.

"Quando observamos os dados desses países, a taxa de mortalidade dos homens por Covid-19 pode superar a das mulheres em um patamar que varia de 10% a 90%", relata Sarah Hawkes, professora de saúde pública global na Universidade College London (UCL), no Reino Unido, à CNN.

Especialistas acreditam que, se mais países tivessem informações mais detalhadas por género, os governos poderiam basear-se nesses dados para formular políticas públicas de combate ao novo coronavírus.


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Restrições a pessoas mais velhas podem durar até fim do ano


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Os contactos das pessoas mais velhas com o seu entorno deverão ser limitados, pelo menos, até ao final do ano, devido à pandemia do novo coronavírus

Em entrevista ao jornal alemão Bild, a ser publicada este domingo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, avisou que enquanto não houver uma vacina "é preciso limitar, tanto quanto possível, os contactos dos seniores", em particular os que vivem em lares.

"Sei que é difícil e que o isolamento pesa, mas é uma questão de vida ou de morte. Devemos manter-nos disciplinados e pacientes", declarou, contando com o desenvolvimento de uma vacina por um laboratório europeu perto do final do ano.

Para a presidente da Comissão Europeia, "as crianças e os jovens desfrutarão mais cedo da liberdade de movimento que os mais velhos e aqueles que têm antecedentes médicos".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 107 mil mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, quase 345 mil são considerados curados.

O continente europeu, com perto de 900 mil infetados e quase 74 mil mortos, é o que regista o maior número de casos.

Os Estados Unidos são o país que regista o maior número de mortes, contabilizando 20.071, e aquele que tem mais infetados, com perto de 520 mil casos confirmados.


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Já há vacinas contra o novo coronavírus testadas em humanos

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Há um total de 70 vacinas em testes, segundo Organização Mundial da Saúde. China e Estados Unidos lideram investigação.

Três das 70 vacinas que estão a ser desenvolvidas contra o novo coronavírus já estão a ser testadas em humanos. A informação foi revelada pela Organização Mundial da Saúde, que publicou um documento sobre os laboratórios que estão a investigar formas de travar esta pandemia.

Segundo a informação citada pela agência Bloomberg, China e Estados Unidos estão na linha da frente da investigação.

No caso da China, a vacina desenvolvida pelo consórcio entre o Instituto de Biotecnologia de Pequim e a empresa CanSino Biologics já tem autorização para os ensaios clínicos No caso dos Estados Unidos, as farmacêuticas Moderna e Inovio, de forma separada, já estão a testar o tratamento em humanos. Em fase de pré-ensaios clínicos, encontram-se as vacinas desenvolvidas pelos norte-americanos da Pfizer e os franceses da Sanofi.

Todos os laboratórios estão atualmente numa luta contra o tempo para encontrar uma vacina que trave a pandemia contra a Covid-19. Habitualmente, uma vacina demora entre 10 a 15 anos a chegar ao mercado após a fase de investigação. Só que as farmacêuticas contam ter uma solução pronta já em 2021.


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Distanciamento social. Afastamento de 2 metros não chega, alerta estudo

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Doentes com Covid-19 podem propagar a infeção até a uma distância de quatro metros, revela um novo estudo.

Sendo que a distância, é afinal o dobro da atualmente recomendada - pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Direção-Geral de Saúde - de dois metros.

Os cientistas fizeram a descoberta após examinarem superfícies e amostras de ar provenientes de unidades hospitalares de cuidados intensivos e de uma ala destinada a doentes com Covid-19 no Hospital Huoshenshan em Wuhan, na China, local onde foram detetados os primeiros casos da infeção em dezembro de 2019.



Ambas as alas acomodaram um total de 24 pacientes entre 9 de fevereiro e 2 de março deste anos, quando a China ainda estava ativamente a combater o vírus letal.

Os investigadores examinaram ainda a chamada 'transmissão aerossol', que ocorre quando gotículas do vírus são tão ínfimas que ficam suspensas e permanecem no ar durante várias horas, contrariamente a gotículas que advêm de tosse ou espirros e que caem no chão ou em superfícies numa questão de segundos.

Mais ainda, os investigadores apuraram que vírus repletos de aerossóis concentravam-se sobretudo próximos e a jusante dos pacientes até uma distância de quatro metros, apesar de quantidades menores terem sido detetadas a montante até 2,5 metros.

Os dados apurados suscitam questões se os dois metros de distanciamento social recomendados pela OMS, pela DGS e por outras autoridades de saúde internacionais são suficientes para prevenir a infeção pelo novo coronavírus.

O estudo conduzido pela Academia Militar de Ciências Médicas de Beijing, também constatou que o vírus se concentrava abundantemente no chão das alas hospitalares.

Foram ainda encontrados níveis elevados do Sars-coV-2 em objetos como ratos de computador, baldes do lixo, nos corrimões das camas ou em maçanetas.

Os resultados do estudo foram publicados na sexta-feira passada, dia 10 de abril, pelo Centro de Controlo de Doenças e de Prevenção (CDC) no periódico científico emitido por aquela organização norte-americana Emerging Infectious Disease.


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Há um novo sintoma da Covid-19 a ser investigado pelos médicos

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Esta terça-feira, a radio espanhola Cope dá conta de um novo sintoma provocado pelo novo coronavírus. Segundo os mesmos, este sintoma verifica-se especialmente nas crianças e já se encontra a ser investigado pelos profissionais de saúde. Falamos de lesões dermatológicas nos pés.

Os sintomas da Covid-19

Os principais sintomas da doença já são conhecidos pela maioria. A febre e a tosse seca são os mais comuns. Outros sintomas recorrentes são o mal-estar geral, perda de apetite, dor de cabeça ou dor de garganta, fadiga e, nos casos mais graves, dificuldades respiratórias. Aqueles com sintomas mais leves sofreram também uma perda do paladar e do olfato.

Mas nos últimos dias, e tendo em conta de que se trata de uma doença recente, os investigadores identificaram e estão a analisar o novo sintoma - lesões nos pés - que parece ser uma consequência da Covid-19 e que é especialmente frequente entre crianças e adolescentes, que tendem a ter formas leves da doença.

A informação teve origem num comunicado enviado pelo Conselho de Podologia espanhol à imprensa, onde os mesmos revelaram os "numerosos casos de pessoas doentes, principalmente crianças e jovens, que tinham pequenas lesões dermatológicas nos pés". Uma descoberta que, segundo médicos especializados, está a ser observada em "França, Itália, Espanha...".

As lesões nos pés são um sintoma comum de outras infeções virais, como a varicela ou o sarampo. A sua aparência, como explicam, é "de cor púrpura" e "tendem a manifestar-se à volta dos dedos dos pés e, normalmente, curam sem deixar marcas na pele".

Conforme advertido pelo Conselho de Podologia, ainda serão necessárias mais pesquisas sobre o assunto.


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Lave a roupa a esta temperatura para 'destruir' eficazmente coronavírus

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Lavar a roupa a 60ºC pode ajudar a proteger-se contra o novo coronavírus, causador da doença da Covid-19.

A capacidade de sobrevivência da patologia decresce em temperaturas mais elevadas.


Brendan Wren, professor de patogénese microbiana na instituição de ensino superior britânica London School of Hygiene and Tropical Medicine, disse em entrevista ao jornal The Guardian: "o vírus não é um organismo vivo, mas sim uma partícula minúscula oportunista".

"Não cresce no meio ambiente, simplesmente tenta sobreviver tempo suficiente até alcançar a superfície mucosa de um ser humano [tais como as que estão presentes nos olhos, boca ou nariz] onde se torna ativo", afirmou

O cientista acrescentou ainda que as partículas do vírus "tendem a degradar-se facilmente".

"Por exemplo, não sobrevivem a temperaturas acima dos 50ºC, em detergentes ou álcool", explicou Brendan Wren.

O professor salientou ainda que o novo coronavírus não prolifera facilmente em tecidos.

"Não sobrevive particularmente bem nas fibras dos tecidos - mas recomendo na mesma lavar a roupa mais frequentemente e a 60ºC, de modo a inibir totalmente a propagação".

Entretanto, o professor de virologia Ian Jones, docente na Universidade de Reading, acrescentou também ao The Guardian que a água e o detergente contribuem para a degradação do Sars-coV-2.

E explicou: "o vírus é inativado pela dessecação e detergente, assim como quando está em contacto com temperaturas extremamente elevadas. Deste modo as gotículas de aerossóis que pousam no vestuário ficam rapidamente inativas".


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Distanciamento social poderá ser necessário até 2022, defende estudo

No decorrer da propagação da Covid-19, cientistas norte-americanos creem que até 2022 será necessário que os indivíduos cumpram vários períodos de isolamento e de distanciamento social de modo a não sobrecarregarem os hospitais. As afirmações são da Universidade de Harvard que mapeou o modelo da pandemia.

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A simulação computacional, realizada por investigadores da prestigiada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que foi publicada no periódico científico Science, assume que a doença da Covid-19, provocada pelo Sars-coV-2, tornar-se-à sazonal, por outras palavras é expectável que surjam outras variantes de coronavírus que causam a gripe comum, com taxas mais elevadas de transmissão nos meses mais frios.

Contudo muito ainda permanece um mistério, como por exemplo o nível de imunidade adquirido à infeção anterior e quanto tempo durará, afirmam os autores.


"Apurámos que um período isolado de medidas de distanciamento social é provavelmente insuficiente de forma a manter a incidência do Sars-coV-2 dentro dos limites de capacidade de prestação de cuidados médicos nos Estados Unidos", disse o líder do estudo Stephen Kissler em declarações à comunicação social.

"Na falta de outros tipos de tratamento parece ser necessária a imposição de períodos alternados de distanciamento social", acrescentou.

Os autores afirmaram ainda que seria imperativo a realização de testes virais generalizados capazes de determinarem quando os limites de exposição estariam a ser ultrapassados e assim reativar novos episódios de distanciamento social.

Já a duração e intensidade das medidas iria por sua vez relaxando à medida que tratamentos e terapias surgissem e se tornassem disponíveis para a população.

"Ao permitirmos períodos de transição que atinjam um prevalência elevada é possível acelerar a aquisição da imunidade", afirmou o co-autor do estudo Marc Lipsitch.

Todavia, e inversamente, distanciamento social em excesso também pode ter consequências nefastas. Num cenário criado computacionalmente pelos cientistas "o distanciamento era tão eficaz que virtualmente a população não adquiria qualquer imunidade [ao Sars-coV-2]", pode ler-se no artigo que sublinha a importância de uma abordagem intermitente de afastamento social.


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Covid-19: Sabonete antibacteriano ou 'normal'? Qual é o mais eficaz?

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A disseminação mundial da Covid-19 obriga-nos a reconsiderar os nossos hábitos diários de higiene. É tentador procurar aquele que parece ser o produto de limpeza mais forte. Mas será o sabonete antibacteriano mais eficaz no combate ao novo coronavírus?

A verdade é que o sabão antibacteriano não é mais benéfico na destruição da Covid-19 do que o sabão comum para as mãos.

O sabão antibacteriano "contém produtos químicos extras projetados para matar ou inibir a replicação de bactérias", explica a especialista Kasey Nichols, à Reader's Digest. Acontece que todos esses produtos químicos não fornecem energia extra quando se trata de combater os vírus. “Sabonetes antibacterianos atacam bactérias e o coronavírus é um vírus”, complementa Morton Tavel, professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Indiana.


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Medicamento testado no Brasil com 94% de sucesso contra novo coronavírus

Um medicamento testado no Brasil contra o novo coronavírus apresentou 94% de eficácia após 48 horas de estudos 'in vitro', disse esta quarta-feira o ministro da Ciência e Tecnologia do país, Marcos Pontes.

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"O medicamento teve 94% de sucesso, trabalhando no tecido real e eliminando, inibindo esta capacidade do vírus de reagir", afirmou o ministro brasileiro [à esquerda, na imagem, a falar com Jair Bolsonaro] numa conferência com jornalistas, em Brasília.

Pontes explicou que o remédio não contém cloroquina, substância testada no combate à doença provocada pelo novo coronavírus, cujo uso é defendido pelo Presidente do país, Jair Bolsonaro.

O ministro da Ciência e Tecnologia explicou que este outro medicamento foi testado por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais e tem efeitos colaterais menores do que a cloroquina.

"Este [remédio] especificamente tem uma vantagem muito grande porque tem pouco efeito colateral e pode ser empregado em uma grande faixa da população", afirmou o ministro.

Pontes explicou que o Governo brasileiro aprovou um ensaio clínico da nova substância em 500 pacientes internados em sete hospitais do país e pontuou que não iria identificar o nome do remédio usado na pesquisa para evitar tumultos nas farmácias antes que os resultados sobre sua eficácia sejam comprovados.

"Isto [teste do medicamento] será feito de uma maneira extremamente científica, usando todo o formalismo científico (...) Não posso falar o nome do medicamento, fiz questão de não saber o nome do medicamento para evitar uma correria em torno dele enquanto ele não está ainda testado", afirmou Pontes.

O ministro brasileiro disse acreditar que existe uma grande probabilidade de que uma molécula presente neste novo remédio funcione para o tratamento do novo coronavírus, e estimou que o país estará bem preparado para combater a pandemia em maio.

"No meio do mês de maio, com tudo isto funcionando, considerando as quatro semanas de testes e o sistema de diagnóstico e testes funcionando aproximadamente no mês de maio teremos uma ferramenta para combater esta pandemia aqui no Brasil", concluiu.

Na terça-feira, o Brasil registou 204 mortes devido ao novo coronavírus e bateu um novo recorde diário, contabilizando 1.532 óbitos e 25.262 infetados desde o início da pandemia.

O país sul-americano registou 204 mortes (mais 99 que na segunda-feira), e 1.832 novos casos de pessoas infetadas (mais 571).

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


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Novo estudo diz que a hidroxicloroquina não ajuda pacientes com Covid-19

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A hidroxicloroquina, tradicionalmente usada para tratar a malária e doenças autoimunes como a artrite reumatóide, foi o medicamento apresentado pelo presidente norte-americano Donald Trump como uma solução imediata para conter os efeitos do novo coronavírus em pacientes com situação clínica grave.

Porém, de acordo com um novo estudo citado pela CNN, este medicamento não só não ajudou os pacientes hospitalizados com a Covid-19, como foi associado a complicações cardíacas.

"Isto fornece evidências de que a hidroxicloroquina não trata pacientes com Covid 19", disse Paul Offit, especialista em doenças infecciosas do Hospital Infantil da Filadélfia. "Pior ainda, verificam-se efeitos colaterais", salienta à CNN.

No estudo francês, os médicos analisaram os prontuários de 181 pacientes com Covid-19 que tinham pneumonia e exigiam oxigénio suplementar. Cerca de metade havia tomado hidroxicloroquina nas 48 horas seguintes à admissão no hospital, e a outra metade não.

Os médicos acompanharam os pacientes e não verificaram uma diferença estatisticamente significante nas taxas de mortalidade dos dois grupos ou na probabilidade de serem admitidos nos cuidados intensivos.

O estudo também levantou importantes preocupações sobre segurança da hidroxicloroquina. Oito dos pacientes que tomaram o medicamento desenvolveram ritmos cardíacos anormais e tiveram que parar de tomá-lo. Ritmos cardíacos anormais são um efeito colateral conhecido da hidroxicloroquina.

Entre os 84 pacientes que tomaram hidroxicloroquina, 20,2% foram admitidos nos cuidados intensivos ou morreram dentro de sete dias após o uso do medicamento. Entre os 97 pacientes que não tomaram o medicamento, 22,1% foram para os cuidados intensivos ou acabaram por morrer. Como vemos, a diferença não é significativa.

O estudo foi publicado terça-feira no medRxiv.org, um servidor de 'pré-publicação' fundado pela Universidade de Yale, pela revista BMJ e pelo Cold Spring Harbor Laboratory. Os estudos publicados neste site não foram revistos por pares.


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Covid-19. Abrir ou não as janelas de casa? Eis a questão

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Abrir as janelas e os cortinados não só permite que o ar flua, assim como previne que o vírus se instale nas superfícies, sugerem especialistas.

Apesar de ainda ser discutível por quanto tempo o novo coronavírus ou Sars-coV-2 permanece nas superfícies, estudos já detetaram que o vírus pode fixar-se em plástico e no aço inoxidável por até três dias após o primeiro contacto.


Entretanto, estudos prévios relativos a outros tipos de vírus sugerem que a luz natural pode dificultar a propagação do Sars-coV-2 dentro de casa.

Cientistas da Universidade da California explicaram que abrir as janelas de modo a permitir a entrada de luz natural em espaços fechados ajuda a "desintegrar" resquícios do novo coronavírus.

Um estudo anterior relativamente à gripe apurou que a sua semi-vida - tempo que leva a que o vírus fique inativo - era de 31,6 minutos num quarto fechado, comparativamente a 2,4 minutos quando o mesmo espaço esteve exposto a luz solar.

Ainda assim, os cientistas alertam que ao contrário de algumas informações que circulam em alguns media e redes sociais - os raios UV não têm de forma alguma a capacidade de destruir o novo coronavírus.


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Hospital testou medicamento em 125 pacientes. "Maior parte" teve alta

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Os resultados dos primeiros testes da administração de Remdesivir, medicamento antiviral desenvolvido pela Gilead Sciences, em seres humanos infetados com o novo coronavírus são, para já, animadores, de acordo com o portal norte-americano Stat News.

O estudo está a ser realizado em quatro mil voluntários de um total de 169 unidades hospitalares em todo o mundo, entre elas a University Chicago Medicine, onde 125 pessoas infetadas com Covid-19 (entre elas 113 em estado grave) foram tratadas.

A publicação teve acesso à gravação de uma reunião mantida entre membros da equipa médica, entre eles Kathleen Mullane, especialista em doenças infecciosas, que se mostrou otimista quanto à administração diária deste medicamento.

"A melhor notícia é que a maior parte dos nossos pacientes já tiveram alta, o que é ótimo. Apenas dois dos nossos pacientes morreram", afirmou Kathleen Mullane.

"A maior parte dos nossos pacientes estavam em estado grave, e a maioria está a sair após seis dias. Isso diz-nos que a duração da terapia não tem de ser de dez dias. Tivemos muito poucos que ultrapassaram os dez dias, talvez três", prosseguiu.

Kathleen Mullane explicou, ainda, que a administração diária de Remdesivir tem reduzido a febre dos pacientes de forma "bastante rápida", assim como os sintomas respiratórios. "Vimos pessoas a deixar os ventiladores um dia após o início da terapia. Nesse âmbito, os nossos pacientes têm estado muito bem", diz a especialista.


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Reino Unido já está a produzir vacinas em massa mesmo antes de testes

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ientistas britânicos estão já a produzir em massa uma potencial vacina contra a Covid-19, esperando, segundo o revelado, ter um milhão de doses prontas até setembro.

De acordo com o reportado pela Sky News, este projeto está a cargo de uma equipa da Universidade de Oxford que, a partir da próxima semana, começará a testar a vacina localmente.

Com uma taxa de sucesso expectável contra o novo coronavírus, Adrian Hill, diretor do Jenner Institute da referida universidade, defende que o mundo não pode esperar para que as vacinas sejam aprovadas para começar a produção das mesmas.

"Enquanto decorrem os testes temos de começar a produção. Vamos arriscar a produção porque se a vacina falhar ninguém a irá querer", defendeu Hill.

Esta equipa de Oxford diz que os primeiros indicadores, ainda sem testes, permitem perspetivar uma taxa de sucesso da vacina de cerca de 80%, sendo que o medicamento ChAdOx1 nCoV-19 é produzido a partir de um vírus inofensivo de chimpanzés que foi geneticamente modificado, sendo que já foi testado, com sucesso, no combate a outras doenças.


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